quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Inteligência Canina é motivo de estudo

Algumas características dos cães – como memória, atenção, leitura de sinais, capacidade de tomar decisões, conquistar a atenção dos humanos quando precisam de ajuda e solucionar problemas – têm sido investigadas em centros de pesquisas na Europa e Estados Unidos.

De acordo com pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica, a inteligência canina varia de raça para raça e dependente também da estimulação. Cães considerados comuns podem aprender até 165 palavras, já aqueles que fazem parte das raças mais inteligentes podem aprender pelo menos 250 palavras e sinais. Eles também têm a capacidade de entender aritmética e percebem erros como 1 + 1 = 3.

Os comportamentos abaixo são alguns dos maiores indícios da inteligência dos cães. De acordo com estudos eles são capazes de:

  • Aprender o significado de algumas palavras de forma similar ao aprendizado de crianças;
  • Entender a linguagem corporal das pessoas com facilidade, além de identificar para onde uma pessoa está olhando ou apontando;
  • Fazer amizades, e aquele com maior número de “amigos” tende a ser o líder;
  • Comunicar-se com as pessoas com diferentes latidos e rosnados;
  • Ser menos obedientes quando estão longe de seus tutores ou quando estes estão distraídos;
  • Sentir empatia e até “consolar” o perdedor de uma briga.

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Fonte:
http://giromorumbi.com.br/caes-podem-aprender-aritmetica-palavras-e-sinais/

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Equinos e a saúde odontológica


A odontologia equina é muito importante para a saúde e para outros fatores correspondentes ao cavalo. Os dentes do cavalo crescem continuadamente acarretando a necessidade de passarem por um profissional veterinário de odontologia animal com a mesma frequência que nós humanos passamos no dentista.

Além de melhorar o desempenho esportivo, toda a fisiologia do animal também é beneficiado pelo bom trato dos dentes, justamente porque o cavalo passa grande parte do seu dia se alimentado e precisa que esse alimento seja bem fragmentado para que tenha um bom aproveito desse alimento em seu trato digestivo.

Cavalos com problemas dentários relacionados a mastigação sentem muita dor e não se alimentam bem, não ganham peso e quando são montados apresentam reações ao freio.

Dentes de lobo

Um problema que causa complicações na doma dos cavalos são os “Dentes de lobo”, dentes pequenos com raízes pequenas, onde a embocadura pega diretamente neles provocando muitas dores fazendo com que o animal defenda um lado ou balance a cabeça ao comando da rédea.

Tratamento

Cerca de 95% dos equinos apresentam o dente de lobo. A partir do 1º ano de idade a dentição dos cavalos já deve ser observada. Para o procedimento correto são utilizados tronco de contenção, anestésico, abridor de boca, espátulas e boticão.
É feito um reparo onde os dentes pontiagudos devido a desgaste natural são lixados para liberar a oclusão da mordida do animal.
Com esse tratamento serão evitadas as demasiadas feridas na boca e na língua, haverá melhoria na alimentação e absorção de nutrientes pelo animal que voltará a ganhar peso e se alimentar de forma correta e saudável e o animal não se comportará agressivamente durante o uso da embocadura. A correção deverá ser feita de seis em seis meses em animais jovens e uma vez ao ano em adultos.


Mantendo essa rotina ao tratamento do animal, seu cavalo ficará sempre saudável, se alimentará bem e terá um excelente comportamento no momento de equitação.



FONTES

Comprerural - http://bit.ly/2h2KbdM

Sertanejooficial - http://bit.ly/2tCBiJT

Veja também:

Cavalo de uma tonelada é xodó em fazenda no interior de São Paulo


quarta-feira, 19 de julho de 2017

Síndrome da vaca caída. O que é? Como tratar?

A “síndrome da vaca caída” ocorre devido à hipocalcemia, que resulta de distúrbios metabólicos seguida por lesões músculo-esqueléticas, hiperalimentação ou subnutrição, balanço energético negativo (quando a demanda de energia é maior do que a capacidade de ingestão do animal), trabalhos de parto laboriosos e doenças toxi-infecciosas, como raiva, botulismo, verminose e tristeza parasitária bovina, entre outras. Para estabelecer um diagnóstico preciso é importante levantar o maior número de informações sobre as condições dos animais afetados.

Conhecida como a “Febre do leite” a hipocalcemia quando ocorrida em parições, caracteriza-se por uma deficiência aguda de cálcio no organismo das fêmeas nessas condições. Fatores como idade avançada das vacas, raças altamente produtoras de leite, má nutrição (superalimentação ou mesmo desnutrição), consumo inadequado de cálcio e uso de determinados medicamento no pós parto contribuem para a doença.

Com uma alimentação balanceada associada a um manejo criterioso no pré parto e no pós-parto (72 horas após o parto) pode-se prevenir a febre do leite.

O tratamento deverá ser feito o mais breve possível quando a hipocalcemia for diagnosticada. Alguns sinais devem ser considerados no pós-parto como: excitação e tetania, tremor muscular da cabeça e membros, resistência do animal em se alimentar, aparência sonolenta e a cabeça virada para trás apoiando o queixo no chão. Possivelmente o focinho ficará seco, as extremidades frias, temperatura corporal diminuída e pulso fraco.

Após o diagnóstico deve-se iniciar o tratamento através de administração de gluconato de cálcio endovenosa na dose de 2 gramas de cálcio/100kg peso vivo (em torno de 500ml de cálcio injetável) o Calfon, encontrado aqui na Loja Agropecuária. A aplicação deverá ocorrer em torno de 12 a 15 minutos. Em casos mais prolongados deve-se utilizar suplementos energéticos como CatosalB12 que também será encontrado na Loja Agropecuária, a fim de neutralizar a necrose muscular e compensar as necessidades metabólicas. Em torno de 75 a 85% dos casos de febre do leite respondem ao tratamento tradicional mas em 15 a 25% dos casos podem acontecer recidivas dentro de 12 a 48 horas. Para reduzir o risco de recidivas pode-se administrar cálcio via oral logo após a aplicação do cálcio endovenoso.


Fontes:

http://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/gr-responde/noticia/2017/07/nascimento-de-bezerros-mortos-e-vacas-deitadas-o-que-pode-ser.html


https://www.saudeanimal.bayer.com.br/pt/bovinos/doencas/visualizar.php?codDoenca=hipocalcemia


Veja também: 




sexta-feira, 14 de julho de 2017

Pneumonia Bovina, proteja seu rebanho!

A pneumonia bovina é mais comum do que se imagina e geralmente acontece em animais que são criados em pasto. Doença que atinge as vias respiratórias, pode ser definida como inflamação dos pulmões, órgão extremamente importante para a troca gasosa e oxigenação de todo o corpo.

Qualquer infecção ou inflamação que acomete este órgão pode causar grandes perdas econômicas pela baixa produtividade do gado, condenação de carcaças, gastos com medicamentos e manejo especial, além da perda de peso, entristecimento e até a morte do animal.

Adquirida pelo ar e acentuada em épocas de seca, vários são os fatores que predispõe os animais às pneumonias, como: estresse, má alimentação, deficiência vitamínica, mudanças bruscas na temperatura, ingestão inadequada do colostro ou até mesmo as condições higiênicas do local onde se alimenta. É muito importante o isolamento destes animais para detectar a doença em seu estágio inicial.

Principais sintomas da pneumonia bovina

Embora existam vários tipos de pneumonia em bovinos, seus sintomas são muito fáceis de serem identificados, geralmente os sinais mais característicos da doença estão ligados à secreção nasal, tosse e alta temperatura. O animal pode até se apresentar saudável e ativo, porém sente dificuldade na hora da alimentação devido aos distúrbios respiratórios. As infecções gastrointestinais, como a diarreia, também estão ligadas aos principais sintomas, podendo apresentar também depressão, pleurisia e perda de apetite. Importante ficar alerta, pois o mínimo de ronco e corrimentos nasais devem ser tratados imediatamente.

Dicas para tratamento

O tratamento é fundamental para que o animal não corra risco de morte, caso a pneumonia se complique. É indicada a utilização de antibiótico de amplo espectro de ação para a eliminação de possíveis agentes associados, aliado a um anti-inflamatório para diminuir o desconforto. O não cuidado desde o começo pode ocasionar no retorno da doença, além de danos irreversíveis que se estenderão por toda a vida produtiva dos bovinos.

Pode acontecer o desaparecimento dos sintomas, mas lembre-se: o tratamento é um processo e nada é imediato. Toda a atenção deve ser mantida! Dessa forma, o acompanhamento veterinário é mais do que necessário, pois ele dará as instruções necessárias. Outra dica essencial é manter a higiene sanitária dos locais, pois a redução dos microrganismos que causam as enfermidades diminuem significativamente.

A pneumonia é uma doença severa que acarreta grandes prejuízos zootécnicos, impacta diretamente na lucratividade da fazenda. A identificação rápida e um bom tratamento são fundamentais para a sustentabilidade dos negócios e para o bem-estar da criação.








terça-feira, 11 de julho de 2017

Porque a Farmina oferece benefícios para a alimentação do seu animal?

Muito mais que uma ração, é um alimento fabricado com as mais avançadas tecnologias de produção e rigoroso controle de qualidade. Um diferencial de todas suas linhas de rações é o sistema Vacuum Coater, onde são injetados dentro de cada grão os óleos e vitaminas essenciais distribuídos de forma homogênica, garantindo uma alimentação balanceada, nutritiva e saborosa.

É o alimento certo para seu pet! 90% do que ele está comendo volta como inúmeros benefícios a seu organismo, proporcionando qualidade de vida e maior longevidade. O que faz da Farmina a melhor e mais conhecida no mercado de alimentação pet você confere abaixo:

  • Formulada respeitando a necessidade de cada cão: idade, porte e condição física;
  • Livre de produtos transgênicos, trazendo ainda mais bem-estar para os pets;
  • Grãos especiais para uma melhor mastigação e digestibilidade;
  • Produzidas com gorduras naturais que contribuem para uma pele e pelagem mais saudáveis;
  • Fibras que regulam o intestino e favorece a consistência adequada das fezes;
  • Minerais em equilíbrio para desenvolvimento ósseo e muscular;
  • Alimento enriquecido com frutas, verduras e legumes criteriosamente selecionados;
  • Antioxidantes que garantem a proteção do organismo contra o envelhecimento celular;
  • Prebióticos para desenvolvimento da flora intestinal e melhor absorção de nutrientes.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Cavalo de uma tonelada é xodó em fazenda no interior de São Paulo



Com um jeito dócil e o tamanho acima da média, o cavalo Ubaid virou o “xodó” em uma fazenda de reprodução animal, em Itapetininga (SP). Pesando quase uma tonelada e com 1,73 metro de cernelha, que é altura das patas dianteiras até o fim do pescoço, Ubaid contraria o senso comum e atrai o carinho dos funcionários e até olhares curiosos de visitantes que vão até o local apenas para conhecê-lo.

“Todo mundo vem para tirar foto com o Ubaid. Ele já até participou de ensaios de aniversário de 15 anos e de casamentos. Além disso, já participou de matéria de televisão. Ele está virando praticamente um modelo fazendo poses para a câmera”, brinca a veterinária do local e tratadora do animal, Marília Pastorello.

Marília explica que o tamanho desproporcional em comparação com raças mais comuns do Brasil deve-se à raça de Ubaid, a Percheron. Segundo ela, enquanto raças bastante difundidas no país, como a quarto-de-milha, tem cavalos de 400 a 600 quilos e média de 1,50 metro de cernelha, a raça Percheron pode pesar de 700 quilos a 1 tonelada e medir até 1,90 metro. Ubaid, por exemplo, pesa 890 quilos. “Eles são cavalos antigos. A origem remete ao século 8 na região de Normandia, na Europa. Pelo tamanho e força, a raça era usada para tração de máquinas agrícolas e também para tração de veículos pesados. Nas guerras, séculos depois, esses animais foram usados para transportar canhões”, explica.

Ubaid tem seis anos e leva uma vida de tranquilidade, usado apenas para reprodução. Durante o dia, de acordo com Marília, ele fica solto no campo até que, no final da tarde, é levado à cocheira. “Ele é usado aqui para reprodução animal. O sêmen dele é extraído para ser inserido em fêmeas de grande porte como ele. São poucos animais da raça dele no Brasil, porém não é a mais rara. Apesar do tamanho, ele não tem nenhuma deficiência. É possível cavalgar normalmente e ele consegue correr normalmente, claro que em uma velocidade menor da que a dos outros. Além disso, ele vive a mesma quantidade de tempo dos demais, cerca de 25 anos”, conta.

Ainda segundo Marília, Ubaid come diariamente 14 quilos de comida, entre ração e feno, além de 40 litros de água. Toda semana é banhado e escovado por uma “força-tarefa” que depende de, pelo menos, três funcionários. Uma das funcionárias que ajudam a cuidar de Ubaid é a estagiária em medicina veterinária Gabriela Peres Santos, de 23 anos. Com 1,50 de altura, Gabriela lembra da primeira vez em que ficou frente a frente com o cavalo. “Impressionou muito. Nunca tinha visto um cavalo desse tamanho, só mesmo pelos livros. Apesar de ser grande, ele é muito calmo e carinhoso”, completa.


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Fontes: 
https://www.comprerural.com/cavalo-de-quase-uma-tonelada-e-xodo-em-fazenda-no-interior-de-sao-paulo-animal-e-da-raca-percheron/

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Novas regras para o transporte de animais

O Diário Oficial da União publicou novas regras para o transporte de animais vivos, já que os problemas de bem-estar animal estão frequentemente relacionados com as condições do ambiente físico e social, como distância percorrida, tipo e condições dos veículos, condução do veículo, densidade e composição do grupo de animais. Após 1º de julho de 2019 todos os veículos de transporte de animais vivos fabricados devem atender a requisitos voltados para o bem-estar animal. O não cumprimento das regras implicará em multa baseada na Lei 9605, 1998, de crimes ambientais.

Entre as atualizações, a nova regra determina que o veículo seja construído ou adaptado e mantido de forma a evitar sofrimento desnecessário e ferimentos, bem como para minimizar agitação dos animais, a fim de garantir a manutenção da vida e o bem-estar animal. Além disso, o veículo deve ser adaptado à espécie e categoria de animais transportados, com altura e largura que permitam que os animais permaneçam em pé durante a viagem, a exceção das aves, e com abertura de tamanho compatível para embarque e desembarque da respectiva carga viva.

As normas também preveem que o transporte seja resistente e compatível com o peso e movimento dos animais transportados; indicar de forma visível na parte traseira da carroceria do veículo um número de telefone de emergência, sendo que a lotação de animais deve estar de acordo com as recomendações específicas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), permitindo a circulação de ar em todo o seu interior garantindo a ventilação necessária para o bem-estar animal.

As regras devem ser cumpridas pelo condutor, proprietário do veículo e dos animais, podendo ser responsabilizada por quaisquer desacordos com as leis ambientais, de sanidade agropecuária e de proteção animal. As determinações, instituídas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Cotran) regulamentam o transporte de animais por meio de veí
culo automotor, tendo em vista que o transporte rodoviário é o mais utilizado em nosso país e as condições em que os animais são transportados podem impactar no bem-estar dos mesmos.


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Fonte: 
https://www.comprerural.com/publicada-novas-regras-para-o-transporte-de-animais/

terça-feira, 4 de julho de 2017

Leite 100% orgânico e derivados

A busca por saúde e bem-estar sempre esbarra na alimentação saudável, pilar indispensável para quem deseja sentir-se bem e ficar livre de doenças. Por isso, os alimentos orgânicos, 100% naturais, livres de componentes químicos são os mais indicados. Conheça abaixo os benefícios do leite 100% orgânico e seus derivados.

Leite orgânico: Um produto natural altamente rentável
Os produtos naturais são cada vez mais consumidos ao redor do mundo, e o leite orgânico aos poucos está fazendo com que os consumidores troquem marcas famosas por leites naturais e seus derivados produzidos por pequenos produtores. Esses produtos são muito valorizados, estando entre os produtos mais lucrativos do mercado de laticínios. Além de mais saborosos, eles contêm muito mais valor agregado, sendo um produto de muita estima pelos consumidores de produtos naturais.

Atualmente o Brasil é o quinto país no ranking mundial de agricultura orgânica. No mundo, esse segmento cresce 30% ao ano, e em 2015 o faturamento atingiu a impressionante marca de 80 bilhões de dólares.

Entenda a diferença entre leite orgânico e o convencional
As diferenças começam na produção. O leite orgânico é ecologicamente correto, pois os animais são criados de maneira saudável, sem a utilização massiva de hormônios, remédios, estimulantes de apetite e outros aditivos. Além disso, para um leite ganhar o selo de orgânico é necessário que o produtor tome várias medidas que melhoram o meio ambiente, a saúde dos animais e o trabalho dos colaboradores.

Já o leite comum acrescenta vários desses componentes citados acima, que são químicos e não naturais, no intuito de fazer os animais produzirem mais em menos tempo, resultando em um leite ruim. Isso é muito prejudicial a nossa saúde e a dos animais, pois alguns produtores querem aumentar apenas a quantidade e não a qualidade.

Diferenças no envasamento
O leite orgânico não tem nenhum aditivo industrial que prejudique a qualidade do leite, sendo comercializado de maneira natural. Já o leite convencional passa por inúmeros processos prejudiciais a nossa saúde e a qualidade do leite, além de conter vários problemas no envasamento.

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Fontes: 
http://milainox.com.br/leite-organico-e-derivados?tpedit=1

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Formas de comunicação dos cavalos: animais muito sensitivos

Os cavalos mostram três linguagens corporais distintas: o movimento de repressão, o empurrão e a apresentação da traseira. No movimento de repressão, utilizado por animais corajosos e dominadores, o cavalo coloca o corpo na frente do outro animal, impedindo-o de avançar. O empurrão com o ombro é a forma mais violenta de dominação e a apresentação da traseira ocorre quando o cavalo demonstra que vai escoicear. Um corpo flexível, cheio de movimentos, que simplesmente explora todas as suas possibilidades, demonstra muita alegria. Isso ocorre quando os animais estão encocheirados ou soltos.

O cavalo se comunica usando oito sons principais. O mais conhecido é o relincho, que é um som longo, alto e agudo, usado para chamar a atenção sobre algo ou de alguém. O resfôlego é um som que se origina através da saída bruta de ar pelas narinas, que trepidam. É uma forma de limpar as vias respiratórias, aumentando a oxigenação. É o som que traz consigo curiosidade e medo ao mesmo tempo, quando vê algo novo. Muitas vezes é usado para alertar os outros animais da novidade. O guincho é um som emitido com a boca fechada, sendo baixo e frequente em encontros não muito “românticos” entre éguas e garanhões. É dado em sinal de defesa, do tipo “cai fora”.

O ronco, um som grave, curto e descontínuo, pode ser de cumprimento, namoro ou maternal. Quase sempre está ligado ao reconhecimento, a um sinal leve de excitação, ou porque viu um cavalo amigo, uma pessoa querida, um alimento, uma égua ou o filho (potro). O ronco de namoro é o mais excitante, pois é acompanhado do bater dos cascos e o movimento da cabeça, pescoço e cauda. Muitos cavalos reagem dessa forma na aproximação de seus donos. O urgido é um som agudo, comum entre os cavalos selvagens e ocorre em estados emocionais intensos. Semelhante ao resfôlego, mas sem trepidação, o sopro é um som mais suave e com uma mensagem menos tensa, significando apenas um “Hum! O que é isso?!”. E ainda temos o suspiro, com a saída longa de ar pelas narinas, onde o animal demonstra um certo tédio, mal estar digestivo ou até mesmo angústia.

Um dos sinais de comunicação mais utilizados e mais fácil de ser observado é o transmitido pelas orelhas. Elas mostram sempre aonde está direcionada a atenção do cavalo. Conforme a posição das orelhas, o cavalo mostra o seu ânimo e a sua atenção. Por exemplo: inclinação aguda para frente indica tensão, curiosidade ou boa intenção; caídas para o lado significam aborrecimento ou cansaço; abaixadas e voltadas para trás indicam animosidade ou agressão.
Os cavalos também usam combinações dessas posições, além de posições intermediárias que, por enquanto, só eles mesmo entendem o significado. Entretanto, sabemos que orelhas em pé e voltadas para trás denotam a presença de um dominador, que geralmente é o treinador ou o cavaleiro e indicam submissão, obediência, um indício de que a voz de comando foi utilizada para o adestramento como uma “ajuda”.

A cabeça mostra, através de movimentos pendulares, que existe alguma insatisfação, uma vontade de sair da situação em que está. Quando montados, demonstra desagrado com a embocadura ou com o exercício imposto. Mas, muitas vezes, o movimento com a cabeça serve apenas para aumentar o campo de visão do animal ou para chamar a atenção de alguém. A investida ou empurrão com a cabeça é também uma forma de atrair a atenção ou talvez a demonstração de não gostar de alguma coisa que está vendo ou sentindo.

As pernas não servem somente para dar movimento e estrutura, também possuem a sua linguagem. Escavar o chão com as patas mostra o desejo de achar algum alimento ou de estar pedindo-o ao seu dono. Serve também de reconhecimento e como desejo claro de continuar com algum movimento, mostrando algum tipo de frustração. Levantar a pata dianteira é ameaça, pois dá início ao coice frontal, enquanto que levantar a perna traseira é um ato defensivo, anterior ao coice. O coice é uma forma de proteção, agressão, dominância e força, enquanto bater e pisar são maneiras como o cavalo demonstra que é o chefe, é uma forma de protesto.

A face do animal também transmite sinais, através da boca, dos olhos e das narinas. O ato de abocanhar, onde o animal puxa o canto da boca, abrindo-a e fechando-a como se fosse morder, mostra o lado brincalhão, querendo dizer “olha, eu estou aqui e sei ser simpático!”. Quando os cavalos possuem o hábito de mordiscar uns aos outros (pêlo e crina), pode ser a representação de cordialidade entre eles, a maneira que encontraram de demonstrar “amizade”. Abrir os lábios e não morder, também é uma brincadeira, mas a mordida é uma forma de defesa. A boca contraída mostra angústia e dor, enquanto os lábios caídos mostram relaxamento.

Os olhos demonstram medo, excitação, curiosidade, dor e interesse, assim como as narinas podem dilatar em estado de excitação, esforço ou emoção intensa. Prestando atenção no comportamento de pastejo do cavalo, veremos que, praticamente, não se modifica quando anoitece, o que revela uma capacidade de visão noturna relativamente boa.

Os cavalos utilizam-se de vários recursos para se comunicarem através de seus próprios corpos ou com a emissão de sons, cabendo a nós conhecer e observar esses sinais de comunicação para que se possa chegar ao convívio mais completo. O cavalo faz sua parte de maneira natural e espontânea, expressando o que sente, avisando com antecedência do que gosta e do que não gosta, deixando clara sua posição de submissão e obediência, da mesma forma que alerta sobre sua postura de líder em determinadas situações. Será que estamos atentos a isso e correspondendo com a mesma franqueza aos sinais de comunicação. Bom, se ficou alguma dúvida no ar, chame seu cavalo e tenha uma longa conversa com ele!


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Fontes: 
https://www.comprerural.com/formas-de-expressao-e-sinais-da-comunicacao-dos-cavalos-eles-sao-muito-sensitivos/

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Conheça o Zebralo: cruzamento de zebra com cavalo

Zebra + Cavalo = Zebralo
Sim, esse cruzamento teremos o Zebralo!!!

O zebralo, por exemplo, é uma espécie híbrida, resultado do cruzamento entre uma égua e um macho de zebra. Como todos os híbridos, esse animal é estéril, ou seja, não é capaz de se reproduzir e gerar descendentes.

Sua aparência aproxima-se mais do cavalo, mas é possível distingui-los pelas listras presentes nas pernas e algumas vezes na parte de trás do pescoço e flancos. Geneticamente, cada qual guarda suas peculiaridades, os cavalos têm 64 cromossomos, ao passo que as zebras apresentam, dependendo da subespécie, 32, 44 ou 46 cromossomos.

Essa mistura gerou um animal de temperamento forte e muitas vezes agressivo. Não é comum encontrar um zebralo na natureza, por isso ele é considerado uma raridade entre aqueles que gostam de possuir e exibir animais exóticos.

O cruzamento entre essas duas espécies foi fruto de uma experiência conduzida pelo professor de História Natural Cossar Ewart, em Edimburgo. O experimento tinha como objetivo investigar a teoria da telegonia, que trata da transmissão de genes de geração para geração.

De acordo com pesquisadores, 10% das espécies animais podem cruzar com outras espécies. A fusão pode acontecer naturalmente ou através da manipulação humana, com fins científicos.

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Fontes: 
https://www.comprerural.com/cruzamento-entre-uma-egua-e-jumento-temos-a-mula-e-possivel-cruzar-uma-zebra-com-um-cavalo/
http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/o-curioso-zebralo.html

segunda-feira, 12 de junho de 2017

JERSEY X HOLANDESAS: Há diferença na qualidade do leite destas vacas?

A produção leiteira enfrenta muitos problemas em sua cadeia produtiva. Um destes problemas é a escolha da raça que melhor se adapte ao manejo e principalmente as condições da propriedade. A genética de bovinos leiteiros tem sido frequentemente foco de discussão, indicando a possibilidade de diferenças produtivas importantes e a necessidade de considerar as peculiaridades de cada sistema de produção e as características dos animais nele inseridos. A produção de leite tem sido baseada principalmente em raças leiteiras especializadas, com predominância das raças Holandesa e Jersey. A composição e quantidade de leite produzido podem ser influenciadas por vários fatores como a raça do animal, o estágio de lactação, a alimentação, a época do ano, a idade dos animais e o número de lactações.

O estudo objetivou comparar a qualidade do leite das raças Jersey e Holandesa nas diferentes estações do ano, mantidas em mesmo regime de tratamento, bem como avaliar a qualidade do leite por estação do ano que se enquadram nos padrões de qualidade atual (IN 62).

Material e Métodos
O estudo foi realizado no Instituto de Desenvolvimento Rural, localizado no município de Augusto Pestana/RS, (Brasil). Os dados foram coletados de março de 2012 a fevereiro de 2014. A alimentação dos animais no período de inverno era a base de pastagem cultivada de aveia e azevém, no verão pastagem de tifton com suplementação com silagem de milho e pré-secado de aveia e azevém, em épocas de vazio forrageiro recebiam feno de tifton e silagem de milho no canzil, também era ofertada sempre após a ordenha ração, conforme a produção em canzil individual.

As amostras individuais da raça Jersey e da raça Holandesa foram coletadas após a ordenha de cada animal, mensalmente. O leite foi transferido diretamente do medidor para frascos de coleta com capacidade para 60 mL de leite, contendo conservante “pronopol”. As amostras eram enviadas ao Laboratório do Leite da UNIVATES de Lajeado/RS, para análise de composição, contagem de células somáticas.

Resultados e Discussão
Os parâmetros de qualidade são cada vez mais utilizados para detecção de falhas nas práticas de manejo, servindo como referência na valorização da matéria-prima. A raça pode influenciar os teores de proteína e gordura no leite, o que pode ser benéfico para o produtor, dependendo da remuneração daqueles componentes pelo laticínio.

Na comparação da qualidade do leite entre as raças neste trabalho, apenas para a gordura no período de inverno não houve diferença entre as raças. Em todos os outros parâmetros descritos na tabela abaixo houve diferença significativa entre as raças dentro das estações do ano.

A raça Jersey é originária de uma pequena ilha, entre a Inglaterra e a França, denominada “Ilha de Jersey”. O leite Jersey contém a maior quantidade de sólidos não gordurosos e gordura, quando comparado com produzido por outras raças leiteiras sendo que quanto mais componentes, mais saboroso e nutritivo é o leite. Por transformar de forma eficiente, as rações e a forragem em produção de leite, o gado Jersey apresenta bom desempenho em instalações comerciais e em programas de pastoreio, requerendo menos área de pasto por vaca. À medida que se aumenta o índice de pastoreio, também aumenta o lucro por hectare.

A raça Holandesa é originária da Holanda setentrional e da Frísia, sendo a principal raça para a produção de leite bovino a nível mundial e amplamente criada em todas as regiões produtoras do sul do Brasil. Embora a raça seja corretamente associada com a produção de leite com os mais baixos teores de gordura e de proteína é importante ressaltar que o mais importante para a indústria são volumes de componentes, e não seus percentuais.

O leite é constituído por 87% de água e elementos sólidos, como lipídios, proteínas, lactose, vitaminas e minerais, 3,9%; 3,4%; 4,8%; 0,8%, respectivamente. Esses elementos são os responsáveis pelo valor nutritivo e pelas propriedades como sabor e cor característica do leite. Todos os teores de qualidade do leite são regidos pela Instrução Normativa 62 (IN 62) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, onde ela diz que para os parâmetros para gordura, proteína e sólidos desengordurados são de 3; 2,9 e 8,4% respectivamente, sendo que para contagem de células somáticas o Rio Grande do Sul no deve ser inferior a 600 mil céls/mL.

A raça Jersey apresentou, nesta pesquisa, valores de médias de contagem de células somáticas, gordura e proteína de acordo com os exigidos pela IN62 nas estações de outono, inverno e primavera. Estando em desacordo com o exigido pela IN62 somente no verão. Já a raça Holandesa obteve médias no outono e inverno de acordo com as exigidas pela IN62; estando as estações de primavera e inverno fora dos valores exigidos pela IN62. Desta forma, torna-se mais difícil para criadores com animais da raça holandesa atenderam a IN62 se não conseguirem manter a sanidade e nutrição do rebanho em índices adequados durante o ano.

Conclusão
Animais da raça holandesa apresentaram qualidade do leite inferior aos animais da raça Jersey ao comparamos a gordura, proteína e contagem de células somáticas pelos parâmetros da Instrução Normativa 62.

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Fontes: 
https://www.comprerural.com/estudo-comprova-diferencas-na-qualidade-do-leite-das-vacas-jersey-e-holandesas-veja-qual-e-melhor/

https://www.revistas.unijui.edu.br

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Quem nunca usou Dectomax?

Dectomax é um endectocida completo, atuando contra endo e ectoparasitas, incluindo bernes e bicheiras e que há mais de 20 anos no mercado brasileiro, passa de geração para geração nas fazendas do Brasil. 

 Já são mais de 1,7 bilhão de doses aplicadas ao longo desses anos e uma coleção de histórias de sucesso. Dectomax, construiu sua história baseada em diversos testes e estudos que nos permitem afirmar com muita segurança que pode-se confiar no resultado do produto. Por isso a nova campanha da Zoetis afirma: “Quem nunca usou Dectomax, que aplique a primeira dose”. 

Este produto, que pode ser usado inclusive por recém-nascidos, vacas prenhes e animais em reprodução, é uma das principais armas no controle dos parasitos. Completo e eficaz, Dectomax combate endo e ectoparasitos, apresenta ampla margem de segurança, é bem tolerado e fácil de aplicar. 

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Fonte: https://www.zoetis.com.br/produtos-e-servicos/bovinos/dectomax/quem-nunca.aspx

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Entenda o que seu Pet quer falar com você

Seu amigo está todo momento falando com você, tentando te dizer quando está doente, triste, carente, sozinho, feliz, agradecido e quando está precisando de ajuda. Talvez é você que não esteja o escutando da forma certa. 


Confira abaixo 7 dicas importantes que preparamos para você melhorar a comunicação e entender o que determinados comportamentos do seu cãozinho querem te dizer.






1) “Estou com dor ou doente”: mudança no apetite e fezes, redução do consumo de água e atividades;
2) “Estou com medo”: animais normalmente respondem com agressividade quando sentem medo;
3) “Preciso de ajuda para perder peso”: costelas difíceis de sentir e peso acima do padrão;
4) “Preciso ser mais ativo”: tédio, sapatos roídos e uma série de problemas comportamentais;
5) “Preciso de amigos”: insegurança quando encontra com outros cães;
6) “Não quis ser desobediente”: comportamentos indesejados. O treinamento deve durar toda a vida;
7) “Quero carinho”: quando ele se apoia em você, pede um cafuné com a pata ou tenta chamar sua atenção.

Mas existem outros sinais dos cães que querem dizer diferentes coisas. Segundo Sophie Collins, no livro Cachorros Falam – Entenda a Linguagem Corporal dos Cães, os sinais dos bichinhos são entendidos e interpretados por especialistas há anos, mas os donos sabem muito pouco sobre isso. Eles também latem de formas diferentes dependendo do que estão sentindo. Os latidos variam em volume, tonalidade (grave ou agudo), duração, número de repetições e frequência. 

Entenda abaixo formas de interpretar os sinais que seu bicho passa para você:

  • Latidos → Quando um cachorro quer alguma coisa do dono, como comer, passear, brincar, chamar atenção, ele geralmente late com intervalos um pouco longos (de mais ou menos 10 segundos). As orelhas também dão sinais importantes sobre o humor do bicho. Se ele latir em intervalos curtinhos e com as orelhas para trás, ele está alarmado. Seja porque ouviu um barulho estranho, sentiu o cheiro de um animal, enfim, ele não está confortável (e você deveria olhar em volta também, afinal o olfato e audição deles são bem melhores do que os nossos). Se ele quiser algo de você, e você estiver longe ou sem prestar atenção nele, o bicho pode passar de latidos com intervalos longos para latidos agudos e uivadas pequenas, não de dor, mas para chamar atenção. E, acredite, ele não costuma parar até ser atendido.
  • Rosnados → Nem sempre quando um cachorro rosna, ele está agressivo ou bravo. Geralmente rosnados significam alertas. Se os dentinhos estão escondidos, ele está ficando irritado e perdendo a paciência. Nem sempre quando um cachorro rosna, ele está agressivo ou bravo. Geralmente rosnados significam alertas. Se os dentinhos estão escondidos, ele está ficando irritado e perdendo a paciência. Mas se os dentes estiverem aparentes e se ele olhar fixamente para você, está no limite da paciência e vai atacar (muitas vezes o ataque, caso ele não esteja se sentindo ameaçado, não é morder, mas pular para cima da pessoa e latir perto dela). Rosnado com chorinho significa que ele está se sentindo ameaçado e inseguro, que já apanhou, sabe que vai apanhar em breve, ou que vai ser atacado pelo dono ou por outro cachorro.
  • Outros sons → Uivos geralmente significam reclamações, pode ser carência, resmungo, queixa. Seja de dor, de abandono, de preocupação. Sim, os bichinhos também se preocupam, especialmente quando seus donos não estão por perto. Mas uivos longos e altos costumam ser usados para se comunicar com outros cachorros, e até com cadelas no cio. Ganidos (gemidas) são como os gritos humanos, de dor, susto ou medo. Suspiros, diferente das pessoas, não costumam ser de tristeza ou depressão, mas de prazer ao deitar e relaxar quando estão cansados.
  • Lambidas → Os beijinhos dos cachorros têm significados múltiplos. Diferente dos gatos, os cachorros não usam a língua para se limpar, então se um cãozinho está lambendo as patas freneticamente, ele pode estar estressado ou tenso. Já quando ele dá os famosos beijinhos e tenta acertar sua boca, além dele estar louco para demonstrar afeto, é um sinal de apaziguamento e submissão, já que ele não sente nem um tipo de perigo ficando vulnerável tão perto de seu rosto.
  • Cauda → O rabinho abanando nem sempre quer dizer que ele está feliz e contente. Quando o balanço do rabo mexe a bundinha junto, aí sim, ele não cabe em si de felicidade. Cauda empinada e balançando devagarinho costuma querer dizer que ele está interessado, seja em você, nas suas mãos (à procura de comida ou presentinhos, como biscoitinhos) ou no que você está carregando. Cauda entre as pernas é sinal de muito medo, submissão ou quando ele comeu seu sapato e sabe que você descobriu e vai brigar com ele. 
  • Outras demonstrações físicas →  Um sinal de que seu bichinho fica totalmente à vontade com você ou em casa é quando ele fica de barriga para cima, especialmente se ele dorme assim. Mas, se ele deita como um tapetinho, com a barriga para o chão e patinhas espalhadas, ele está com calor, talvez seja uma boa hora para checar se ele tem água. Cutucar com o focinho costuma ser para chamar atenção, para passear ou ganhar carinho. Morder o calcanhar ou as mãos geralmente são brincadeiras, quer te levar a algum lugar ou não quer que você vá embora. Mordiscar é tipo fazer carinho na linguagem canina. Já que eles não têm mãos, eles mordiscam e roçam o corpo contra o nosso, deitando ou sentando no colo. Sabe quando o cachorrinho monta na sua perna e deixa todo mundo meio desconfortável e constrangido? Calma, ele não necessariamente quer expressar um desejo sexual. Se ele não estiver no cio, geralmente é um sinal de liderança. Ele quer dizer que ele manda ali. É Legal prestar atenção também se seu bicho fica com a bundinha levantada, frente abaixada e cabeça baixa, ele quer brincar, não te atacar. 

DICA IMPORTANTE: se você quer punir seu cachorro, seja porque ele fez xixi no lugar errado ou comeu algo que não devia, não use as mãos nem outro objeto duro, use jornal. Enrole um jornal num rolo e bata nele poucas vezes e sem força. Por ser papel, não dói. Mas o barulho assusta e ele aprende a lição sem ter que passar pelo trauma da dor, que pode mexer psicologicamente com o bichinho.

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Fonte: http://portaldodog.com.br/cachorros/listas/7-coisas-que-o-seu-cachorro-esta-querendo-te-dizer/
https://www.obaoba.com.br/variedades/noticia/saiba-como-entender-os-sinais-do-seu-cachorro

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Agronegócio é único setor com saldo positivo

Agro ocupou o segundo lugar em abril, ao empregar 14.648 trabalhadores celetistas, contabilizando alta de 0,95% na comparação entre empregados versus desempregados.

A agropecuária é o único setor da economia brasileira, entre os oito pesquisados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), com saldo positivo na ocupação de postos de trabalho com carteira assinada, nos últimos 12 meses: 0,59% no acumulado de abril de 2016 a igual mês deste ano.

Esse desempenho foi favorecido, especialmente, pelo resultado de abril, quando o agro ocupou o segundo lugar, ao empregar 14.648 trabalhadores celetistas, contabilizando alta de 0,95% na comparação entre empregados versus desempregados. Ficou atrás somente do setor de serviços, que alcançou a marca de 24.712 empregos (+0,15%).

O resultado da agropecuária também é o melhor desde 2014, quando o saldo de abril ficou positivo em 20.859 vagas celetistas. Outros números também mostram o bom desempenho desse importante setor da economia brasileira.

No ano de 2017, acumula um saldo positivo de 29.131 vagas com carteira assinada, alta de 1,9% em comparação a igual período do quadrimestre do ano passado. Nos últimos 12 meses, contabiliza também um desempenho de 8.992 empregos celetistas (+0,59%). Nesse último comparativo, o agro é o único que alcançou resultado positivo, entre os oito setores pesquisados pelo Caged.

É importante destacar que, entre janeiro e abril de 2017, em comparação a igual período do ano passado, a agropecuária acumula um aumento de 1,90%, ficando atrás somente da administração pública (1,91%) e à frente de serviços industriais de utilidade pública (0,49%), indústria de transformação (0,45%) e serviços (0,33%).

Esses cinco setores, dentre oito pesquisados todos os meses pelo Caged/MTPS, são os únicos com saldo positivo neste ano, na porcentagem que confronta empregados versus desempregados.

OPINIÃO

Para o vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) Hélio Sirimarco, com o crescimento do agronegócio, nos últimos anos, há maior demanda por mão-de-obra no campo.

“Foram 14.648 vagas em um período de colheita de uma safra de verão recorde e de plantio das safras de inverno. Além disso, a Operação Carne Fraca, deflagrada no dia 17 de março pela Polícia Federal, não causou impactos na geração de empregos na zona rural”, salienta Sirimarco.

De acordo com o vice-presidente da SNA, “é importante lembrar que o setor agropecuário foi responsável pelo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre de 2017, segundo dados do Bacen (Banco Central do Brasil”.

Ele ainda destaca, como fator determinante para a geração de empregos no campo, os estudos feitos pelo United States Department of Agriculture (USDA) – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em português – comprovam que o Brasil é um dos países em que a produtividade mais cresce.

“De 2006 a 2010, conforme o USDA, o rendimento do agro cresceu 4,28% ao ano, no Brasil. Na sequência, aparecem China (3,25%), Chile (3,08%), Japão (2,86%), Argentina (2,7%), Indonésia (2,62%), Estados Unidos (1,93%) e México (1,46%)”, exemplifica Sirimarco. Veja dados completos em http://sna.agr.br/?p=49009.

Na opinião dele, “se um setor se apresenta como mais produtivo é natural que a geração de novos empregos siga essa linha de crescimento”. “E mais uma vez é a prova de que o agronegócio tem sustentado, há um bom tempo, a economia brasileira.”

Por equipe SNA/RJ

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Fonte: https://www.comprerural.com/emprego-agronegocio-e-unico-setor-com-saldo-positivo/

segunda-feira, 22 de maio de 2017

É no inverno que o boi sanfona

Sabe o que é o efeito boi sanfona? São aqueles animais que engordam nas chuvas e emagrecem na seca, e isto acontece no inverno. É neste período que o produtor deve trabalhar para evitá-lo e o planejamento é a palavra-chave para que o pecuarista consiga minimizar o impacto da sazonalidade de chuvas.

Na seca, principalmente em fazendas onde não há forragem específica para o inverno, o gado costuma se alimentar dos brotos de pasto, prejudicando o desempenho tanto dos animais quanto da própria pastagem. Com uma estimativa do rebanho e da capacidade de produção de forragem dos pastos, é possível, por exemplo, separar um pasto na época de chuvas para que o gado possa se alimentar dele na seca. É um método barato, mas exige do produtor um mínimo de planejamento para que o pasto fechado não faça falta antes e que o capim seja suficiente para alimentar o rebanho na ausência das chuvas.

Se isso não for possível, e para não precisar comprar alimento produzido fora da propriedade, o pecuarista pode plantar cana, fazer silagem ou feno na própria fazenda. Esse procedimento também deve ser planejado com antecedência para que o alimento esteja pronto na época e na quantidade certa.

O produtor precisa saber quantos animais alimentará na seca, qual seu peso aproximado para essa época e por quanto tempo deverá ficar sem chuvas, lembrando que cada UA (unidade animal, 450 kg de peso vivo) come cerca de 10,00 kg de matéria seca por dia. Com esses dados, o pecuarista poderá avaliar se é melhor reduzir o rebanho ou optar por uma das alternativas para produzir alimento.

Centro-Oeste

No Centro-Oeste a integração lavoura pecuária é, sem dúvida, uma alternativa bastante interessante. A técnica é de fácil aplicação e gera resultados importantes na produção de alimentos para o período de seca. Mesmo não sendo uma atividade de escolha do pecuarista, é possível trabalhar com parcerias, que se mostram um bom caminho de solução, possibilitando, além de alimento com alta qualidade na seca, um retorno financeiro e a recuperação da fertilidade da terra.

O confinamento também pode ser usado como uma boa ferramenta para se ter comida no período da seca, com a produção de silagem de milho no período das águas. O pecuarista que utiliza a reserva de feno em pé é o perfil ideal para o confinamento estratégico, pois no confinamento estariam animais em terminação em período de entressafra. O confinamento possibilita melhor distribuição da renda, garantindo a entrada de dinheiro em período que normalmente não entra.

Vedação escalonada de pastagens

Outra técnica para se preparar para a seca é realizar a vedação de parte das pastagens no início de fevereiro, permitindo que o alimento cresça até a época das secas, deixando uma reserva para o gado se alimentar quando os pastos estiverem fracos. A vedação realizada nos meses de fevereiro e março garante que o volumoso seja o mais nutritivo possível durante os meses de seca. A técnica do feno-em-pé consiste em deixar o capim alto desidratar naturalmente no campo. O pasto é vedado em duas ocasiões para evitar que chegue muito fibroso com baixa qualidade nutricional em julho. O escalonamento – uma vedação em fevereiro e outra em março – permite que se combine quantidade e qualidade do volumoso, garantindo pelo menos a manutenção dos animais na seca.

Antes da vedação, é preciso fazer um pastejo pesado na área separada. O fechamento da pastagem deve ser feito com solo úmido e adubado com ureia (100,00 kg/ha). O terço fechado em fevereiro deverá ser aberto em maio e pastejado por 75 dias até o final de julho. Os dois terços restantes deverão ficar também por 75 dias, a partir do fim de julho, até o fim das secas. Para essa técnica, deve-se usar braquiária decumbens, xaraés, marandu, piatã e tifton. Já os capins mombaça, tanzânia e andropogon devem ser evitados porque formam muito talos, que não são comidos pelo gado.

Pastejamento em excesso

Sem um planejamento, a propriedade acaba sofrendo durante todo o ano porque assim que as chuva
s recomeçam surge o problema de pastejamento em excesso. Com fome, o gado come o capim assim que ele nasce, logo nos primeiros brotos. O capim enfraquece e o gado deixa de aproveitar todos os nutrientes que ele poderia oferecer. Fraco, o capim demora para nascer novamente e perde espaço para ervas daninhas e para a degradação do solo.

Com planejamento, o produtor mantém o valor nutritivo do pasto durante as chuvas, o gado aproveita o pasto sem degradá-lo e, na próxima estação da seca, consegue-se evitar o efeito boi-sanfona na propriedade, evitando perdas econômicas.

Fonte: Portal do Dia de Campo, por Renato dos Santos

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Fonte: https://www.comprerural.com/e-no-inverno-que-o-boi-sanfona-veja-como-planejar-a-alimentacao-do-gado-para-a-epoca-seca-do-ano/



segunda-feira, 8 de maio de 2017

Escolha a raça de cavalo correta pra cada destino

As raças brasileiras começaram a ser formadas a partir da segunda metade do século IX. A primeira delas foi a raça Mangalarga, seguindo-se as raças Mangalarga Marchador, Campolina, Crioula, Piquira, Pantaneira, Marajoara, Campeira, Nordestina, Brasileiro de Hipismo. Um décimo agrupamento de equinos vem sendo constituído desde 1993, através do Serviço de Registro Genealógico da ABCCPAMPA – Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Pampa. Mas não se pode considerar como raça, tendo em vista que pampa define pelagem, sendo comum em várias raças, como nas próprias raças Mangalarga, Mangalarga Marchador, Campolina, Piquira, como exemplos. A morfologia e o andamento, apesar de serem orientados por um Padrão Racial, são de padronização quase que impossível, pois são registrados animais oriundos de quase uma dezena de raças, além dos animais sem origem conhecida. 

De acordo com a função, as raças são divididas em: Esporte, Lazer, Serviço. As raças brasileiras especializadas para serviço são a Crioula, Pantaneira, Marajoara e nordestina. São criadas em regiões específicas, onde adaptaram-se para o desempenho de determinadas funções. Assim, o cavalo Crioulo, uma das raças mais antigas do país, foi desenvolvido na região dos pampas gaúchos, lidando com manadas de gado, cavalo, muares, ovinos. É um cavalo resistente, de criação rústica, ágil, veloz, inteligente, de boa treinabilidade. Para demonstrar suas aptidões funcionais, executa uma prova de maneabilidade e velocidade, conhecida como “Freio de Ouro”. O cavalo Pantaneiro é um especialista na lida de gado nas regiões alagadas do Pantanal do Mato Grosso, tangendo enormes boiadas de áreas inundadas para outras pastagens aproveitáveis na época das enchentes. O cavalo Marajoara é um especialista no trabalho de gado na região úmida da Ilha de Marajó, onde predominam grandes criações de búfalos, que também foram treinados para serem montados. O cavalo Nordestino é um especialista no trabalho de gado e rebanhos de caprinos e ovinos na caatinga do sertão do Nordeste, de vegetação espinhosa. Infelizmente, esta raça deixou de ser reconhecida pelo Ministério da Agricultura, desenvolvendo-se em condições desordenadas de seleção e melhoramento genético.

As raças nacionais especialistas na prática de esportes são a Mangalarga e Brasileiro de Hipismo. O esporte original da raça Mangalarga era a caça de veados, inicialmente praticada na região montanhosa do Sul de Minas, com os cães nacionais, de faro apurado para localizar os veados nas montanhas. Posteriormente, levado para a região dos prados planos do oeste paulista, as caçadas passaram a ser realizadas pelos cães americanos, de menos faro, mas visão mais apurada, e os cavalos foram selecionados para galopar com mais velocidade e agilidade, e desenvolver um andamento característico, denominado de marcha trotada, de deslocamentos amplos, de maior progressão em relação à marcha de tríplices apoios dos “Mangalargas Mineiros”, e bem alçados e flexionados. Atualmente, o cavalo Mangalarga é muito utilizado em provas funcionais de velocidade e maneabilidade, na lida de gado e cavalgadas. Seu andamento característico, a marcha trotada, confere ao cavaleiro comodidade superior àquela derivada do trote convencional, porque o momento de suspensão é menor, e muitos animais apresentam sustentação dinâmica com base em apoios mono pedais e quadrupedais, o que reduz os atritos verticais associados aos apoios duplos diagonais sincronizados. O cavalo Brasileiro de Hipismo, chamado de BH, é de formação mais recente, sendo derivado de raças estrangeiras especialistas em salto. 

As raças nacionais especialistas em lazer são a Mangalarga Marchador, Campolina, Piquira, Campeira. O que define a especialização de lazer é docilidade e a MTAD – Marcha de Tríplices Apoios Definidos, um andamento de média velocidade que, ao contrário do trote, confere ao cavaleiro, ou amazonas, a comodidade necessária para a satisfação nos passeios e cavalgadas de média a longa distância. A MTAD tem base genética, mas sofreu influência do meio ambiente. Estas raças brasileiras de cavalos de marcha representam autênticos patrimônios nacionais, que merecem mais atenção dos órgãos federais. Da mesma forma, também está sendo ignorado pelo Governo Federal o Jumento brasileiro da raça Pêga, o único marchador no mundo, capaz de produzir os mais belos e melhores muares marchadores do mundo. 

Quanto às raças estrangeiras, chamadas de exóticas, ou importadas, a maioria delas incluem-se na categoria de esportes. As mais difundidas são a Quarto de Milha, Puro Sangue Inglês, Árabe, Andaluz, Luzitana, Paint Horse. A raça Árabe é a mais antiga, tendo participado da formação de um grande numero de raças. É modelo universal de beleza, sendo especialista em enduros de velocidade, pois tem resistência inigualável. A raça Puro Sangue Ingles, conhecida como P.S.I. tem como especialidade as corridas de média e longa distância. A raça Quarto de Milha tem duas especialidades: corridas rasas, de 400 metros ( um quarto de milha ) e o “cow sense”, que se traduz na aptidão nata para lidar com gado. Estas duas especialidades geraram um leque de esportes amplamente praticados no Brasil: corridas, vaquejadas, Prova dos 3 Tambores, Prova das 6 Balizas, Prova de Apartação, Prova de Laço. Os representantes das raças Appaloosa e Paint Horse derivam diretamente da raça Quarto de Milha, tendo conformação semelhante, bem como as aptidões funcionais. As diferenças estão nas pelagens que lhe deram os nomes: Appaloosa ( pintas escuras sobre pelo branco ) e Paint (malhado). São pelagens que não foram aceitas pelo Serviço de Registro Genealógico da raça original, Quarto de Milha. A raça Andaluz é especialista em touradas e adestramento clássico para exercícios de alto escola. É representada por cavalos fortes, inteligentes, de fácil treinabilidade. A raça Luzitana é tronco da raça Andaluz, tendo sido formada em Portugal.


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Fonte: https://www.comprerural.com/saiba-como-escolher-a-raca-de-cavalo-correta-para-trabalho-competicao-ou-lazer-curiosidades-e-suas-vantagens/

terça-feira, 2 de maio de 2017

Brasil tem 90% dos frigoríficos habilitados para o abate Halal

O Brasil possui 90% dos frigoríficos habilitados para produzir proteína animal Halal e seus derivados, de acordo com nota divulgada pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, na quarta-feira (26/4). Seu abate é específico para atender o consumo de carne pelos muçulmanos. O conceito Halal trata-se de uma série de padrões que vão desde a constatação da saúde plena do animal até a não adoção de trabalho infantil ou escravo pelos estabelecimentos de abate. 

Ainda segundo a entidade, o volume exportado da carne brasileira alcança apenas 20% da população muçulmana no mundo, de cerca de 1,8 bilhão de pessoas. Por outro lado, o país é o principal exportador de carne bovina e de frango para países islâmicos. A carne suína não entra nessa conta, visto que o consumo de suínos é proibido pelo Islamismo.

Para exportar para os países muçulmanos, os frigoríficos brasileiros precisam realizar o procedimento Halal longe dos animais não Halal. Nesse caso, o gado deve ser saudável, em perfeita condição física e não deve sofrer. O abate precisa ser autorizado por autoridades sanitárias e só pode ser feito e fiscalizado por muçulmanos que conheçam as regras e condições da prática.

Para Ahmad El Tarrass, gestor de desenvolvimento do Halal Industrial da FAMBRAS Halal, instituição certificadora Halal, há uma tendência dos consumidores não-muçulmanos em adquirir produtos Hala pela segurança que eles oferecem. “Os produtos Halal exigem das indústrias a implantação de uma série de padrões e controles de qualidade, o controle dos insumos, do nível de agrotóxicos, da manipulação dos alimentos, da rastreabilidade…São parâmetros bastante diferentes e bem mais rigorosos do que os adotados na indústria comum e que garantem mais segurança aos produtos alimentícios. Em se tratando da proteína animal, além de tudo, há a certeza de que não existiu o sofrimento do animal e que o método do abate foi o mais ético e correto existente”, diz Tarrass. 

Conheça mais sobre a Técnica de Abate Halal
Halal é uma palavra árabe que significa legal, permitido. Todos os alimentos são considerados halal, exceto:
  • Carne de porco e seus derivados;
  • Animais abatidos de forma imprópria ou mortos antes do abate;
  • Animais abatidos em nome de outros que não sejam Alá;
  • Sangue e produtos feitos com sangue;
  • Álcool e produtos que causem embriaguez ou intoxicação;
  • Produtos contaminados com algum dos produtos acima.

Animais como os bovinos, caprinos, ovinos, frangos podem ser considerados Halal, desde que sejam abatidos segundo os Rituais Islâmicos (Zabihah).

A técnica de abate Halal deve seguir os seguintes passos:
  1. O animal deve ser abatido por um muçulmano que tenha atingido a puberdade. Ele deve pronunciar o nome de Alá ou recitar uma oração que contenha o nome de Alá durante o abate, com a face do animal voltada para Meca;
  2. O animal não deve estar com sede no momento do abate;
  3. A faca deve estar bem afiada e ela não deve ser afiada na frente do animal. O corte deve ser no pescoço em um movimento de meia-lua;
  4. Deve-se cortar os três principais vasos (jugular, traquéia e esôfago) do pescoço;
  5. A morte deve ser rápida para evitar sofrimentos para o animal;
  6. O sangue deve ser totalmente retirado da carcaça.
Fonte: The Islamic Food and Nutririon Council of América e The Muslim Food Board.


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Fonte: http://abpa-br.com.br/setores/avicultura/mercado-externo/a-tecnica-de-abate-halal
http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Criacao/noticia/2017/04/brasil-tem-90-dos-frigorificos-habilitados-para-o-abate-halal.html




quinta-feira, 27 de abril de 2017

Ovelha cresce em um útero artificial nos Estados Unidos

Os Cientistas do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, tiveram sucesso ao desenvolver um útero artificial. Como uma bolsa preenchida por fluidos e tubos de sangue, os cientistas estão criando oito ovelhas, que já possuem quatro semanas de idade.

Até o momento, a equipe do Hospital registrou apenas sucessos: as ovelhas desenvolveram normalmente pulmões e cérebro. Além disso, todos já abriram os olhos e aprenderam a engolir — além dos primeiros tufos de lã já terem nascido. O interessante dessa pesquisa? O dispositivo poderá, no futuro, ajudar bebês humanos nascidos prematuramente ao aumentar as chances de sobrevivência.

O resultado e os estudos pré-clínicos comprovas que os pesquisadores tiveram sucesso ao simular o ambiente do útero. Mesmo que, até o momento, apenas ovelhas tenham passado pelo processo, as funções da placenta foram reproduzidas com sucesso para o desenvolvimento dos órgãos.

Para não causar confusão, o cirurgião fetal e líder da pesquisa, doutor Alan Flake, disse o seguinte: "É totalmente ficção científica pensar que você poderá pegar um embrião e colocá-lo diretamente em nossa máquina sem a mão ser um elemento crítico" — essa máquina, aliás, se chama Biobag.

BEBÊS HUMANOS
Quando falamos de bebês humanos, a ideia é a seguinte, com a Biobag: oferecer um ambiente mais similar ao útero para os bebês que nasceram de forma extremamente prematura, segundo Flake. 

A Biobag, caso esteja curioso, é "uma bolsa" de plástico transparente que envolve o feto e protege do mundo exterior. Ela possui uma solução com eletrólitos que simula o fluido amniótico, para o feto conseguir circular sangue e trocar dióxido de carbono para oxigênio.

Agora, alguns números para você entender o motivo dessa criação: apenas nos EUA, 10% dos bebês nascem prematuramente (antes das 37 semanas). Desse número, 6% ou 30 mil nascem de maneira extremamente prematura, antes da 28° semana. Dentro dos 30 mil que conseguirem sair da unidade de cuidado intensivo, entre 20% e 50% ainda deverão apresentar problemas de saúde por causa do desenvolvimento de órgãos fora do ambiente comum (útero).

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Fonte: http://www.caaraponews.com.br/noticia/82211/ovelha-esta-crescendo-em-um-utero-artificial-bebes-sao-proximo-passo