quarta-feira, 31 de maio de 2017

Agronegócio é único setor com saldo positivo

Agro ocupou o segundo lugar em abril, ao empregar 14.648 trabalhadores celetistas, contabilizando alta de 0,95% na comparação entre empregados versus desempregados.

A agropecuária é o único setor da economia brasileira, entre os oito pesquisados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), com saldo positivo na ocupação de postos de trabalho com carteira assinada, nos últimos 12 meses: 0,59% no acumulado de abril de 2016 a igual mês deste ano.

Esse desempenho foi favorecido, especialmente, pelo resultado de abril, quando o agro ocupou o segundo lugar, ao empregar 14.648 trabalhadores celetistas, contabilizando alta de 0,95% na comparação entre empregados versus desempregados. Ficou atrás somente do setor de serviços, que alcançou a marca de 24.712 empregos (+0,15%).

O resultado da agropecuária também é o melhor desde 2014, quando o saldo de abril ficou positivo em 20.859 vagas celetistas. Outros números também mostram o bom desempenho desse importante setor da economia brasileira.

No ano de 2017, acumula um saldo positivo de 29.131 vagas com carteira assinada, alta de 1,9% em comparação a igual período do quadrimestre do ano passado. Nos últimos 12 meses, contabiliza também um desempenho de 8.992 empregos celetistas (+0,59%). Nesse último comparativo, o agro é o único que alcançou resultado positivo, entre os oito setores pesquisados pelo Caged.

É importante destacar que, entre janeiro e abril de 2017, em comparação a igual período do ano passado, a agropecuária acumula um aumento de 1,90%, ficando atrás somente da administração pública (1,91%) e à frente de serviços industriais de utilidade pública (0,49%), indústria de transformação (0,45%) e serviços (0,33%).

Esses cinco setores, dentre oito pesquisados todos os meses pelo Caged/MTPS, são os únicos com saldo positivo neste ano, na porcentagem que confronta empregados versus desempregados.

OPINIÃO

Para o vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) Hélio Sirimarco, com o crescimento do agronegócio, nos últimos anos, há maior demanda por mão-de-obra no campo.

“Foram 14.648 vagas em um período de colheita de uma safra de verão recorde e de plantio das safras de inverno. Além disso, a Operação Carne Fraca, deflagrada no dia 17 de março pela Polícia Federal, não causou impactos na geração de empregos na zona rural”, salienta Sirimarco.

De acordo com o vice-presidente da SNA, “é importante lembrar que o setor agropecuário foi responsável pelo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre de 2017, segundo dados do Bacen (Banco Central do Brasil”.

Ele ainda destaca, como fator determinante para a geração de empregos no campo, os estudos feitos pelo United States Department of Agriculture (USDA) – Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em português – comprovam que o Brasil é um dos países em que a produtividade mais cresce.

“De 2006 a 2010, conforme o USDA, o rendimento do agro cresceu 4,28% ao ano, no Brasil. Na sequência, aparecem China (3,25%), Chile (3,08%), Japão (2,86%), Argentina (2,7%), Indonésia (2,62%), Estados Unidos (1,93%) e México (1,46%)”, exemplifica Sirimarco. Veja dados completos em http://sna.agr.br/?p=49009.

Na opinião dele, “se um setor se apresenta como mais produtivo é natural que a geração de novos empregos siga essa linha de crescimento”. “E mais uma vez é a prova de que o agronegócio tem sustentado, há um bom tempo, a economia brasileira.”

Por equipe SNA/RJ

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Fonte: https://www.comprerural.com/emprego-agronegocio-e-unico-setor-com-saldo-positivo/

segunda-feira, 22 de maio de 2017

É no inverno que o boi sanfona

Sabe o que é o efeito boi sanfona? São aqueles animais que engordam nas chuvas e emagrecem na seca, e isto acontece no inverno. É neste período que o produtor deve trabalhar para evitá-lo e o planejamento é a palavra-chave para que o pecuarista consiga minimizar o impacto da sazonalidade de chuvas.

Na seca, principalmente em fazendas onde não há forragem específica para o inverno, o gado costuma se alimentar dos brotos de pasto, prejudicando o desempenho tanto dos animais quanto da própria pastagem. Com uma estimativa do rebanho e da capacidade de produção de forragem dos pastos, é possível, por exemplo, separar um pasto na época de chuvas para que o gado possa se alimentar dele na seca. É um método barato, mas exige do produtor um mínimo de planejamento para que o pasto fechado não faça falta antes e que o capim seja suficiente para alimentar o rebanho na ausência das chuvas.

Se isso não for possível, e para não precisar comprar alimento produzido fora da propriedade, o pecuarista pode plantar cana, fazer silagem ou feno na própria fazenda. Esse procedimento também deve ser planejado com antecedência para que o alimento esteja pronto na época e na quantidade certa.

O produtor precisa saber quantos animais alimentará na seca, qual seu peso aproximado para essa época e por quanto tempo deverá ficar sem chuvas, lembrando que cada UA (unidade animal, 450 kg de peso vivo) come cerca de 10,00 kg de matéria seca por dia. Com esses dados, o pecuarista poderá avaliar se é melhor reduzir o rebanho ou optar por uma das alternativas para produzir alimento.

Centro-Oeste

No Centro-Oeste a integração lavoura pecuária é, sem dúvida, uma alternativa bastante interessante. A técnica é de fácil aplicação e gera resultados importantes na produção de alimentos para o período de seca. Mesmo não sendo uma atividade de escolha do pecuarista, é possível trabalhar com parcerias, que se mostram um bom caminho de solução, possibilitando, além de alimento com alta qualidade na seca, um retorno financeiro e a recuperação da fertilidade da terra.

O confinamento também pode ser usado como uma boa ferramenta para se ter comida no período da seca, com a produção de silagem de milho no período das águas. O pecuarista que utiliza a reserva de feno em pé é o perfil ideal para o confinamento estratégico, pois no confinamento estariam animais em terminação em período de entressafra. O confinamento possibilita melhor distribuição da renda, garantindo a entrada de dinheiro em período que normalmente não entra.

Vedação escalonada de pastagens

Outra técnica para se preparar para a seca é realizar a vedação de parte das pastagens no início de fevereiro, permitindo que o alimento cresça até a época das secas, deixando uma reserva para o gado se alimentar quando os pastos estiverem fracos. A vedação realizada nos meses de fevereiro e março garante que o volumoso seja o mais nutritivo possível durante os meses de seca. A técnica do feno-em-pé consiste em deixar o capim alto desidratar naturalmente no campo. O pasto é vedado em duas ocasiões para evitar que chegue muito fibroso com baixa qualidade nutricional em julho. O escalonamento – uma vedação em fevereiro e outra em março – permite que se combine quantidade e qualidade do volumoso, garantindo pelo menos a manutenção dos animais na seca.

Antes da vedação, é preciso fazer um pastejo pesado na área separada. O fechamento da pastagem deve ser feito com solo úmido e adubado com ureia (100,00 kg/ha). O terço fechado em fevereiro deverá ser aberto em maio e pastejado por 75 dias até o final de julho. Os dois terços restantes deverão ficar também por 75 dias, a partir do fim de julho, até o fim das secas. Para essa técnica, deve-se usar braquiária decumbens, xaraés, marandu, piatã e tifton. Já os capins mombaça, tanzânia e andropogon devem ser evitados porque formam muito talos, que não são comidos pelo gado.

Pastejamento em excesso

Sem um planejamento, a propriedade acaba sofrendo durante todo o ano porque assim que as chuva
s recomeçam surge o problema de pastejamento em excesso. Com fome, o gado come o capim assim que ele nasce, logo nos primeiros brotos. O capim enfraquece e o gado deixa de aproveitar todos os nutrientes que ele poderia oferecer. Fraco, o capim demora para nascer novamente e perde espaço para ervas daninhas e para a degradação do solo.

Com planejamento, o produtor mantém o valor nutritivo do pasto durante as chuvas, o gado aproveita o pasto sem degradá-lo e, na próxima estação da seca, consegue-se evitar o efeito boi-sanfona na propriedade, evitando perdas econômicas.

Fonte: Portal do Dia de Campo, por Renato dos Santos

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Fonte: https://www.comprerural.com/e-no-inverno-que-o-boi-sanfona-veja-como-planejar-a-alimentacao-do-gado-para-a-epoca-seca-do-ano/



segunda-feira, 8 de maio de 2017

Escolha a raça de cavalo correta pra cada destino

As raças brasileiras começaram a ser formadas a partir da segunda metade do século IX. A primeira delas foi a raça Mangalarga, seguindo-se as raças Mangalarga Marchador, Campolina, Crioula, Piquira, Pantaneira, Marajoara, Campeira, Nordestina, Brasileiro de Hipismo. Um décimo agrupamento de equinos vem sendo constituído desde 1993, através do Serviço de Registro Genealógico da ABCCPAMPA – Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Pampa. Mas não se pode considerar como raça, tendo em vista que pampa define pelagem, sendo comum em várias raças, como nas próprias raças Mangalarga, Mangalarga Marchador, Campolina, Piquira, como exemplos. A morfologia e o andamento, apesar de serem orientados por um Padrão Racial, são de padronização quase que impossível, pois são registrados animais oriundos de quase uma dezena de raças, além dos animais sem origem conhecida. 

De acordo com a função, as raças são divididas em: Esporte, Lazer, Serviço. As raças brasileiras especializadas para serviço são a Crioula, Pantaneira, Marajoara e nordestina. São criadas em regiões específicas, onde adaptaram-se para o desempenho de determinadas funções. Assim, o cavalo Crioulo, uma das raças mais antigas do país, foi desenvolvido na região dos pampas gaúchos, lidando com manadas de gado, cavalo, muares, ovinos. É um cavalo resistente, de criação rústica, ágil, veloz, inteligente, de boa treinabilidade. Para demonstrar suas aptidões funcionais, executa uma prova de maneabilidade e velocidade, conhecida como “Freio de Ouro”. O cavalo Pantaneiro é um especialista na lida de gado nas regiões alagadas do Pantanal do Mato Grosso, tangendo enormes boiadas de áreas inundadas para outras pastagens aproveitáveis na época das enchentes. O cavalo Marajoara é um especialista no trabalho de gado na região úmida da Ilha de Marajó, onde predominam grandes criações de búfalos, que também foram treinados para serem montados. O cavalo Nordestino é um especialista no trabalho de gado e rebanhos de caprinos e ovinos na caatinga do sertão do Nordeste, de vegetação espinhosa. Infelizmente, esta raça deixou de ser reconhecida pelo Ministério da Agricultura, desenvolvendo-se em condições desordenadas de seleção e melhoramento genético.

As raças nacionais especialistas na prática de esportes são a Mangalarga e Brasileiro de Hipismo. O esporte original da raça Mangalarga era a caça de veados, inicialmente praticada na região montanhosa do Sul de Minas, com os cães nacionais, de faro apurado para localizar os veados nas montanhas. Posteriormente, levado para a região dos prados planos do oeste paulista, as caçadas passaram a ser realizadas pelos cães americanos, de menos faro, mas visão mais apurada, e os cavalos foram selecionados para galopar com mais velocidade e agilidade, e desenvolver um andamento característico, denominado de marcha trotada, de deslocamentos amplos, de maior progressão em relação à marcha de tríplices apoios dos “Mangalargas Mineiros”, e bem alçados e flexionados. Atualmente, o cavalo Mangalarga é muito utilizado em provas funcionais de velocidade e maneabilidade, na lida de gado e cavalgadas. Seu andamento característico, a marcha trotada, confere ao cavaleiro comodidade superior àquela derivada do trote convencional, porque o momento de suspensão é menor, e muitos animais apresentam sustentação dinâmica com base em apoios mono pedais e quadrupedais, o que reduz os atritos verticais associados aos apoios duplos diagonais sincronizados. O cavalo Brasileiro de Hipismo, chamado de BH, é de formação mais recente, sendo derivado de raças estrangeiras especialistas em salto. 

As raças nacionais especialistas em lazer são a Mangalarga Marchador, Campolina, Piquira, Campeira. O que define a especialização de lazer é docilidade e a MTAD – Marcha de Tríplices Apoios Definidos, um andamento de média velocidade que, ao contrário do trote, confere ao cavaleiro, ou amazonas, a comodidade necessária para a satisfação nos passeios e cavalgadas de média a longa distância. A MTAD tem base genética, mas sofreu influência do meio ambiente. Estas raças brasileiras de cavalos de marcha representam autênticos patrimônios nacionais, que merecem mais atenção dos órgãos federais. Da mesma forma, também está sendo ignorado pelo Governo Federal o Jumento brasileiro da raça Pêga, o único marchador no mundo, capaz de produzir os mais belos e melhores muares marchadores do mundo. 

Quanto às raças estrangeiras, chamadas de exóticas, ou importadas, a maioria delas incluem-se na categoria de esportes. As mais difundidas são a Quarto de Milha, Puro Sangue Inglês, Árabe, Andaluz, Luzitana, Paint Horse. A raça Árabe é a mais antiga, tendo participado da formação de um grande numero de raças. É modelo universal de beleza, sendo especialista em enduros de velocidade, pois tem resistência inigualável. A raça Puro Sangue Ingles, conhecida como P.S.I. tem como especialidade as corridas de média e longa distância. A raça Quarto de Milha tem duas especialidades: corridas rasas, de 400 metros ( um quarto de milha ) e o “cow sense”, que se traduz na aptidão nata para lidar com gado. Estas duas especialidades geraram um leque de esportes amplamente praticados no Brasil: corridas, vaquejadas, Prova dos 3 Tambores, Prova das 6 Balizas, Prova de Apartação, Prova de Laço. Os representantes das raças Appaloosa e Paint Horse derivam diretamente da raça Quarto de Milha, tendo conformação semelhante, bem como as aptidões funcionais. As diferenças estão nas pelagens que lhe deram os nomes: Appaloosa ( pintas escuras sobre pelo branco ) e Paint (malhado). São pelagens que não foram aceitas pelo Serviço de Registro Genealógico da raça original, Quarto de Milha. A raça Andaluz é especialista em touradas e adestramento clássico para exercícios de alto escola. É representada por cavalos fortes, inteligentes, de fácil treinabilidade. A raça Luzitana é tronco da raça Andaluz, tendo sido formada em Portugal.


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terça-feira, 2 de maio de 2017

Brasil tem 90% dos frigoríficos habilitados para o abate Halal

O Brasil possui 90% dos frigoríficos habilitados para produzir proteína animal Halal e seus derivados, de acordo com nota divulgada pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, na quarta-feira (26/4). Seu abate é específico para atender o consumo de carne pelos muçulmanos. O conceito Halal trata-se de uma série de padrões que vão desde a constatação da saúde plena do animal até a não adoção de trabalho infantil ou escravo pelos estabelecimentos de abate. 

Ainda segundo a entidade, o volume exportado da carne brasileira alcança apenas 20% da população muçulmana no mundo, de cerca de 1,8 bilhão de pessoas. Por outro lado, o país é o principal exportador de carne bovina e de frango para países islâmicos. A carne suína não entra nessa conta, visto que o consumo de suínos é proibido pelo Islamismo.

Para exportar para os países muçulmanos, os frigoríficos brasileiros precisam realizar o procedimento Halal longe dos animais não Halal. Nesse caso, o gado deve ser saudável, em perfeita condição física e não deve sofrer. O abate precisa ser autorizado por autoridades sanitárias e só pode ser feito e fiscalizado por muçulmanos que conheçam as regras e condições da prática.

Para Ahmad El Tarrass, gestor de desenvolvimento do Halal Industrial da FAMBRAS Halal, instituição certificadora Halal, há uma tendência dos consumidores não-muçulmanos em adquirir produtos Hala pela segurança que eles oferecem. “Os produtos Halal exigem das indústrias a implantação de uma série de padrões e controles de qualidade, o controle dos insumos, do nível de agrotóxicos, da manipulação dos alimentos, da rastreabilidade…São parâmetros bastante diferentes e bem mais rigorosos do que os adotados na indústria comum e que garantem mais segurança aos produtos alimentícios. Em se tratando da proteína animal, além de tudo, há a certeza de que não existiu o sofrimento do animal e que o método do abate foi o mais ético e correto existente”, diz Tarrass. 

Conheça mais sobre a Técnica de Abate Halal
Halal é uma palavra árabe que significa legal, permitido. Todos os alimentos são considerados halal, exceto:
  • Carne de porco e seus derivados;
  • Animais abatidos de forma imprópria ou mortos antes do abate;
  • Animais abatidos em nome de outros que não sejam Alá;
  • Sangue e produtos feitos com sangue;
  • Álcool e produtos que causem embriaguez ou intoxicação;
  • Produtos contaminados com algum dos produtos acima.

Animais como os bovinos, caprinos, ovinos, frangos podem ser considerados Halal, desde que sejam abatidos segundo os Rituais Islâmicos (Zabihah).

A técnica de abate Halal deve seguir os seguintes passos:
  1. O animal deve ser abatido por um muçulmano que tenha atingido a puberdade. Ele deve pronunciar o nome de Alá ou recitar uma oração que contenha o nome de Alá durante o abate, com a face do animal voltada para Meca;
  2. O animal não deve estar com sede no momento do abate;
  3. A faca deve estar bem afiada e ela não deve ser afiada na frente do animal. O corte deve ser no pescoço em um movimento de meia-lua;
  4. Deve-se cortar os três principais vasos (jugular, traquéia e esôfago) do pescoço;
  5. A morte deve ser rápida para evitar sofrimentos para o animal;
  6. O sangue deve ser totalmente retirado da carcaça.
Fonte: The Islamic Food and Nutririon Council of América e The Muslim Food Board.


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Fonte: http://abpa-br.com.br/setores/avicultura/mercado-externo/a-tecnica-de-abate-halal
http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Criacao/noticia/2017/04/brasil-tem-90-dos-frigorificos-habilitados-para-o-abate-halal.html