sexta-feira, 28 de setembro de 2012

UBRECILIN INTRAMAMARIO 100 ML - COMPRE 12 E LEVE 15

Confira essa excelente promoção do produto Urbecilin que auxilia no tratamento das mastites clínicas e subclínicas, agudas e crônicas  causadas por agentes sensiveis aos principios ativos do produto.

 

 


Composição do produto Ubrecilin:
Sulfato de Neomicina………………………………………..5 g
Cloxacilina Sódica……………………………………………. .2 g
Prednisolona…………………………………………………….20 mg
Veículo q.s.p………………………………………………….….100 ml

Apresentação do produto Ubrecilin:
Frasco de 100 ml do produto Ubrecilin

Espécies Indicadas para o uso do produto Ubrecilin:
Ubrecilin em Bovinos

Modo de Aplicação do produto Ubrecilin:
Esgotar totalmente o leite do quarto afetado e logo em seguida introduzir pelo oríficio do teto 10 ml de Ubrecilin, utilizando a seringa e a cânula que acompanham o produto.
Repetir o tratamento com Ubrecilin por 03 dias consecutivos

Indicações do produto Ubrecilin:
Ubrecilin para o tratamento das mastites clínicas e subclínicas, agudas e crônicas  causadas por agentes sensiveis aos principios ativos do produto.

Modo de Ação do produto Ubrecilin:
O Ubrecilin é composto por dois antibioticos, neomicina e cloxacilina, grande parte dos agentes causadores das mastites é sensivel a neomicina, e uma outra parte sensiveis a cloxacilina, que é um derivado das penicilinas, cerca de 60 % dos agentes causadores são sensiveis aos antiboticos, e para involuir o processo inflamatorio causado pela mastite, a predinisolona esta presente na formula de Ubrecilin.

Carência do produto Ubrecilin:
03 dias após a última aplicação de Ubrecilin.


Confira o Produto CLICANDO AQUI


Primavera promete temperaturas acima da média para a maior parte do país

O inverno com temperaturas elevadas está no fim e a primavera com características de verão se aproxima



Estamos no equinócio da primavera. Momento em que os raios solares chegam verticalmente no Equador iluminando de maneira igual os hemisférios Sul e Norte. Nessa data a ocorrência dos comprimentos do dia e da noite são aproximadamente iguais. A estação da primavera em 2012 se prolongará até o próximo dia 21 de dezembro, quando ocorrerá o solstício de verão marcando o início da próxima estação.

Embora a próxima estação seja a primavera e a passagem das frentes frias nesta estação possa reduzir o calor por alguns dias, em termos de valores médios de temperatura a primavera estará este ano, termicamente falando, mais para verão. Tal fato está associado às condições climáticas reinantes nos últimos meses, pois a temperatura média global (da superfície da Terra e dos oceanos) foi, segundo a agência NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), no mês de agosto, 0,62ºC - superior à temperatura média do século XX, que é de 15,6 ºC. Deste modo, o mês de agosto de 2012 foi o quarto mês de agosto mais quente desde 1880, quando tiveram início os registros do clima global.

Em se tratando da temperatura média apenas das partes continentais, sem se considerar os oceanos, o valor médio do último mês de agosto empatou com o dos anos de 2001 e 2011, sendo o segundo mês de agosto mais quente dos últimos 133 anos, perdendo apenas para o ano de 1998.

O que foi observado no último mês, principalmente na região Central do Brasil, é que à medida que a temperatura média dos dias foi considerada acima da normal para a estação do inverno, as noites foram consideradas bem frias.

Em São Paulo e nos estados do Sul do País a temperatura média foi pouco acima daquela do normal para o período, assim como a região Noroeste de Minas, Triangulo Mineiro, Zona da Mata, Oeste de Minas e Campos das Vertentes. Nas demais regiões de Minas Gerais e no extremo Oeste baiano, no Centro Sul e Norte da Bahia as temperaturas ficaram pouco abaixo da média.

Na região Sul, as últimas chuvas contribuíram para quem apostou no trigo como cultura de inverno. Todavia, nas demais regiões da parte central do Brasil, o longo período seco com altas temperaturas tem dificultado o preparo do solo atrasando o plantio das culturas de verão.

A primavera é uma estação de transição entre os extremos climáticos anuais, onde ocorrem mudanças marcantes no padrão climático reinante no inverno. Devido às atuais condições secas e de altas temperaturas reinantes no último mês é esperado que as chuvas isoladas que venham ocorrer em outubro sejam acompanhadas de ventos fortes e descargas elétricas. Sendo que para a cafeicultura as chuvas isoladas que podem ocorrer no final de setembro - antecedendo a estação chuvosa que deve sofrer atraso esse ano - devem contribuir para assegurar as atuais floradas que já foram induzidas pelas primeiras chuvas que já ocorrem este mês em algumas localidades.

Em relação à temperatura, há probabilidade de que na primavera a temperatura em todo o Brasil ocorra, em média, até 0,5ºC acima da normal para esta estação, sendo que os maiores valores alcançados devem ocorrer nas regiões Norte e Nordeste.

A análise e prognóstico climático aqui apresentado foram elaborados com base na estatística e no histórico da ocorrência de fenômenos climáticos globais e, principalmente naqueles atuantes na América do Sul. Foram consideradas ainda as informações disponibilizadas livremente pelo NOAA, Instituto Internacional de Pesquisas sobre Clima e Sociedade – IRI, Met Office Hadley Centre, Centro Europeu de Previsão de Tempo de Médio Prazo – ECMWF, pelo Boletim Climático da Amazônia elaborado pela Divisão de Meteorologia (DIVMET) do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) e dados climáticos do INMET/INPE.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Análise de Mercado - 27 de Setembro de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos



 Suíno vivo
O preço médio do suíno independente no Rio Grande do Sul, também conhecido por suíno gaúcho, teve alta de sete centavos e chegou a R$ 2,77 o quilo. O preço mínimo subiu para R$ 2,61 e o máximo seguiu em R$ 3,01 segundo informações da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS). O número de suínos pesquisados ficou em 7.695, com peso médio de 107,6 quilos. A saca de 60 quilos de milho subiu e foi cotada por um valor médio de R$ 35,45. O preço da tonelada do farelo de soja caiu e chegou a um valor médio de R$ 1.311,67 à vista. No prazo o preço chegou a R$ 1.325,00 em 30 dias, no preço da pedra. Já a cotação agroindustrial ficou entre R$ 2,30 e R$ 2,40 o quilo, mesmo valor da semana passada. (Agencia Safras)

    GO R$3,10
    MG R$3,10
    SP R$2,83
    RS R$2,96
    SC R$2,83
    PR R$2,55
    MS R$2,00
    MT R$2,72


Frango vivo


As recentes elevações de preço do frango – decorrentes de uma redução de produção imposta pelos altos custos das matérias-primas – recolocaram o alimento na berlinda, transformando-o mais uma vez em vilão da inflação.

Nada mais falso, porém, porquanto as altas registradas só ganham algum significado quando os preços atuais são comparados àqueles praticados dois ou três meses atrás ou, então, há um ano. Em outras palavras, apesar das variações (para cima e para baixo) aqui e ali, no ano o frango vem apresentando valor médio muito similar ao do mesmo período do ano passado. Isso, em todos os níveis, isto é, na granja, no atacado e no varejo.

Esse fato fica muito claro quando se analisam os preços registrados nas primeiras 38 semanas deste ano. Aqui, tomou-se como referência o preço médio semanal, pois é este o padrão adotado pelo Procon-SP no acompanhamento da cesta básica dos paulistanos. E, pelos dados do Procon-SP, o preço médio do frango resfriado nas 38 semanas iniciais de 2012 (espaço de tempo decorrido entre 5 de janeiro e 20 de setembro último) foi de R$4,15/kg, valor apenas 2,17% superior ao de idêntico período de 2011.

O preço do frango resfriado no atacado da cidade de São Paulo – provavelmente, o que reflete as condições da avicultura de corte melhor que o preço do frango vivo – apresentou evolução ligeiramente superior. Mas não a ponto de transformá-lo em vilão da inflação, visto que nessas 38 semanas registrou variação de irrisórios 14 centavos (de R$2,58/kg no ano passado para R$2,72/kg em 2012), o que significou variação de 5,19%. Enquanto isso, no mesmo período, a cesta básica dos paulistanos aumentou mais de 8%. Quer dizer: não foi por culpa do frango...

O mais curioso, no entanto, é que (fato já comentado pelo AviSite) o preço recebido pelo produtor nas granjas do interior paulista mantém-se nos mesmos níveis de 2011, com variação nom inal de preço igual a "zero". Ou seja: embora nas primeiras 12 semanas deste segundo semestre o preço pago ao produtor tenha aumentado quase 12% em relação às mesmas 12 semanas do ano passado, o ganho daí advindo foi totalmente neutralizado pela queda de, praticamente, 6% registrada no primeiro semestre do ano. (Avisite)

    SP R$2,50
    CE R$3,00
    MG R$2,55
    GO R$2,35
    MS R$2,35
    PR R$2,45
    SC R$2,45
    RS R$2,45


Ovos

O mercado ainda segue com os preços estáveis porém, muito abaixo dos atuais custos de produção.

Com a aproximação do início de um novo mês e com o clima bem mais ameno nas principais regiões do país, os produtores renovam suas esperanças em busca de melhores preços para os próximos dias. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

    SP R$52,00
    RJ R$57,00
    MG R$60,00

Ovos vermelhos

    MG R$63,00
    RJ R$60,00
    SP R$55,00


Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 96,03, com a variação em relação ao dia anterior de -0,06%.  A variação registrada no mês de Setembro foi de 1,80%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,19.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

    Triangulo MG R$90,00
    Goiânia GO R$94,00
    Dourados MS R$92,00
    C. Grande MS R$95,00
    Três Lagoas MS R$92,00
    Cuiabá MT R$86,50
    Marabá PA R$95,00
    Belo Horiz. MG R$90,00


Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 75,73. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresentou uma variação de -16,97%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 37,21. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

    R. Grande do Sul (média estadual) R$86,00
    Goiás - GO (média estadual) R$83,00
    Mato Grosso (média estadual) R$77,00
    Paraná (média estadual) R$75,73
    São Paulo (média estadual) R$85,50
    Santa Catarina (média estadual) R$82,00
    M. Grosso do Sul (média estadual) R$82,00
    Minas Gerais (média estadual) R$84,00


Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 31,10 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,67% em relação ao dia anterior e de -5,84% no acumulado do mês de Setembro.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,28.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

    Goiás (média estadual) R$24,50
    Minas Gerais (média estadual) R$28,00
    Mato Grosso (média estadual) R$25,50
    M. Grosso Sul (média estadual) R$27,50
    Paraná (média estadual) R$33,03
    São Paulo (média estadual) R$31,10
    Rio G. do Sul (média estadual) R$34,00
    Santa Catarina (média estadual) R$33,00


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Promoção - Mata Bicheira Fort Dodge 500 ml

Compre 24 Mata Bicheira Fort Dodge 500 ML e ganhe 2 Potenay NF 10 ML Injetável

 



MATA BICHEIRA FORT DODGE 500ML

Mata Bicheira Fort Dodge é um spray aerosol‚ um moderno larvicida, bernicida, repelente, cicatrizante, formulado a base de Vapona e Supona, dois produtos fosforados e Violeta de Genciana, quimioter pico e cicatrizante. O Mata Bicheira Fort Dodge possui  uma violenta ação inicial da Vapona permite a instantânea paralisação das larvas, enquanto que a Supona, pelo seu poder residual, protege as partes tratadas, evitando a aproximação de insetos e reinfestação das feridas. O elevado poder cicatrizante da Violeta de Genciana conduz imediata recuperação dos tecidos lesados. A coloração violeta conferida pelo produto Mata Bicheira Fort Dodge permite identificar as lesões e os animais tratados.

Matabicheiras® Cyanamid® Aerosol é indicado para prevenir e curar infecçoes e bicheiras  nos umbigos dos animais recém-nascidos e nas feridas causadas por castração, descorna, amputação de cauda, marcação, tosquia, pisaduras, escoriações diversas e na sutura de cirurgias. Além disso ‚ recomendado contra bernes, podridao do pé no tratamento de frieiras após o corte.

Fórmula Mata Bicheira Fort Dodge:
Cada 100 ml contém (% p/p):
Supona ..................................................................................................0,34 ml
Vapona ..................................................................................................0,51 ml
Exciplente p.s.p. .....................................................................................100 ml
Indicações do produto Mata Bicheira Fort Dodge:
Matabicheiras Fort Dodge Aerosol é indicado para prevenir e curar infecções e bicheiras (miíases) nos umbigos dos animais recém-nascidos e nas feridas causadas por castração, descorna, amputação de cauda, marcação, tosquia, pisaduras, escoriações diversas e na sutura de cirurgias. Além disso é recomendado contra bernes, podridão do pé e no tratamento de frieiras após o corte.
Dosagem Mata Bicheira Fort Dodge:
Aplicar o Mata Bicheira Fort Dodge de modo a atingir a lesão e a área circunvizinha, mantendo-se o tubo de aerosol a uma distância de 10 – 20 cm da região a tratar.
Administração Mata Bicheira Fort Dodge:
Aerosol

Precauções com o produto Mata Bicheira Fort Dodge:
O operador deve evitar o controle e a aspiração da névoa e aplicar Mata Bicheira Fort Dodge sempre no sentido do vento. Não guardar ou aplicar junto de alimentos, bebidas, medicamentos e produtos de higiene. Conservar Mata Bicheira Fort Dodge fora do alcance de crianças e animais domésticos. Não expor a temperatura acima de 50°C. Não usar a embalagem vazia. A embalagem não deve ser furada e nem exposta ao fogo.
Antes de usar Mata Bicheira Fort Dodge em Cães, consulte sempre um médico veterinário. Evitar o uso em Gatos.
Antídoto: Sulfato de Atropina.

Apresentação Mata Bicheira Fort Dodge:
Tubo de 500 ml.

Classe Terapêutica Mata Bicheira Fort Dodge:
ECTOPARASITICIDAS (ANTI-PARASITÁRIOS)

Princípio(s) Ativo(s) Mata Bicheira Fort Dodge:
VAPONA (VER DDVP)
OUTROS
Registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:
1115/80
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

POTENAY NF 10ML INJETAVEL

• Composição do produto Potenay: Mefentermina, Vitaminas B2, e B6, Cálcio, Manganês, 
•  Potássio, Sódio e Nicotinamida
•  Indicado para falta de apetite, fraqueza, fadiga, stress, abatimento, anemia, 
•  desnutrição, convalescença de enfermidades infecciosas e parasitárias
Fórmula POTENAY NF 10ML :
Cada 100 ml de Potenay da solução contém:
Sulfato de mefentermina ......................................................................600,0 mg
Vitamina B2 ..........................................................................................200,0 mg
Vitamina B6 ..........................................................................................500,0 mg
Nicotinamina......................................................................................10.000,0 mg
Pantotenato de cálc..............................................................................500,0 mg
Veículo q.s.p ........................................................................................100,0 ml
Indicações POTENAY NF 10ML:
POTENAY INJETÁVEL NF pode ser usado em animais mesmo quando não for identificada a causa primária específica. Falta de apetite, fraqueza, fadiga, stress, abatimento, anemia, desnutrição, convalescença de doenças infecciosas e parasitárias. Potenay como tônico reconstituinte e estimulante durante os períodos de gestação e lactação.
Potenay para aumentar o tônus muscular e estimular o sistema circulatório, notadamente após manejo dos animais, vacinações, tratamentos, etc, assim como Potenay aumenta o rendimento energético dos animais em atividades desportivas.
Na época de cobertura, o Potenay pode ser usado como fortificante.
Dosagem POTENAY NF 10ML:
Potenay Cães e Gatos: Administrar Potenay por via intramuscular, na dose de 1 a 2 ml para cada 10 kg.
Potenay Bovinos, Eqüinos, Suínos, Ovinos e Caprinos: Administrar Potenay por via intramuscular, na dose de 1 a 2 ml para cada 25 kg de peso.
Recomendações específicas de utilização de POTENAY INJETÁVEL NF podem ser feitas a critério do Médico Veterinário.
Administração POTENAY NF 10ML:
Via intramuscular

Precauções no uso de POTENAY NF 10ML:
Conservar POTENAY em local fresco e seco (20°C e 30°C), ao abrigo da luz solar e fora do alcance de crianças.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO E APLICAÇÃO DE POTENAY SOB ORIENTAÇÃO DO MÉDICO VETERINÁRIO.
Apresentação POTENAY NF 10ML:
Frasco-ampola de vidro de Potenay contendo 10 ml acondicionado em caixa com 10 frascos-ampolas de 10 ml.

Classe Terapêutica POTENAY NF 10ML:
VITAMINAS (FORMULAÇÕES PURAS E COMPLEXOS)

Princípio(s) Ativo(s) POTENAY:
OUTROS
VITAMINAS DO COMPLEXO B
CÁLCIO


Confira o Link do produto CLICANDO AQUI


Tecnologias para alimentação do gado leiteiro

Embrapa mostra soluções disponíveis para produtores na Agrotecno Leite 2012


 Tudo que possa desenvolver mais a cadeia do leite. Esta é a atuação da Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS) nesta semana de 26 a 28 de setembro, quando o Centro de Eventos e os campos de pesquisa da Universidade de Passo Fundo (UPF/RS) transformam-se em sede da Agrotecno Leite 2012.  Esta é a primeira vez que o centro de pesquisas participa deste evento, que é uma feira multissetorial da cadeia leiteira, numa das regiões consideradas mais fortes na produção de leite do Estado. Ao lado da Clima Temperado estarão as unidades de Trigo (Passo Fundo/RS), Pecuária Sul (Bagé/RS) e Gado de Leite (Juiz de Fora/MG).

A Embrapa vai mostrar um portfólio de tecnologias contemplando a questão da alimentação baseada em pasto e também com relação ao uso de forragens e silagens. Como soluções disponíveis aos produtores de leite são apresentadas o azevém, o trevo e variedades de girassol e sua silagem. Outra forma de disseminar as informações mais atualizadas da pesquisa são as publicações técnicas Noções para Produção de Leite e o Atlas Climático da Região Sul do Brasil.

A Agrotecno Leite 2012 traz a temática “Planejando o Futuro Sustentável”, mostrando a preocupação e o compromisso do primeiro setor, promovendo também a discussão e o acesso às novas tecnologias, buscando fomentar a descoberta e busca pela profissionalização da atividade leiteira. Durante o evento, foram programadas áreas demonstrativas de pesquisa em pastagens, forrageiras e silagens.

O evento tem a participação de representantes das entidades promotoras – UPF, Sicredi, Cotrijal, Fundação Pró-Sementes, RBS TV, Embrapa Trigo, Emater/Rs-Ascar, Programa Juntos para Competir Farsul/Senai/Sebrae, Prefeitura de Passo Fundo, Instituto para o Desenvolvimento de Passo Fundo e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Tecnologias desenvolvidas pela Embrapa em Pelotas

Girassol BRS 321 e BRS 324

As cultivares de girassol BRS 321 e a BRS 234 atendem o setor produtivo, pois da torta ou farelo, obtido do processo de extração, é altamente protéico e é usado na produção de ração animal. O híbrido BRS 321 tem como principal característica o ciclo precoce, que facilita sua utilização tanto na rotação ou na sucessão de culturas. Já a variedade BRS 324 tem, além da precocidade, outra importante característica, que é o alto teor de óleo nos grãos, podendo agregar valor à produção.

Trevo BRS Resteveiro

Reúne boa qualidade das leguminosas com uma excepcional adaptação a solos úmidos. É indicada para pastejo, corte ou na forma de forragem conservada (silagem e feno). Rende cerca de até seis toneladas por hectare de matéria seca de forragem (igual a 30 toneladas de pasto verde). Possui um ciclo produtivo de junho a dezembro. Tem boa aceitação pelos animais, sem causar timpanismo. Suas sementes são duras, permitindo alta persistência da pastagem.

Azévem BRS Ponteio
Forrageira com ciclo de produção mais longo, é 7% mais produtiva em comparação a outros azevens, permitindo uma contribuição para a alimentação do gado. De maior qualidade, rende até 30 dias a mais de pasto. Enquanto as cultivares comuns cobrem um período de alimentação para os animais até outubro, o azevém da Embrapa chega até novembro. A produção é de 35 toneladas/ha de pasto verde. No plantio, a quantidade de sementes é baixa (20 kg/ha), devido à alta porcentagem de germinação. Esta baixa quantidade de quilos de sementes se deve à garantia da Embrapa, pelo controle na produção de sementes de alta qualidade.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Destaque: OCITOPEC INJETAVEL 50 ML

OCITOPEC é indicado para promoção da descida do leite, em casos de retenção de placenta, hemorragias uterinas pós-parto e atonia uterina.


A ação da ocitocina na musculatura uterina está relacionada com os níveis de estrógeno, que são mais elevados na fase final da gestação e logo após o parto. OCITOPEC também é utilizado como auxiliar no tratamento de mastites, para facilitar o completo esgotamento de resíduos de leite da glândula mamária.

Composição do produto Ocitopec:
Cada 1 ml do produto Ocitopec contém:
Ocitocina sintética........................................................10 U.I.
Veículo isotonizado q.s.p...........................................1,00 ml

Espécies:
Ocitopec em bovinos
Ocitopec em ovinos
Ocitopec em caprinos
Ocitopec em eqüinos
Ocitopec em suínos

Modo de Usar - Dosagens do produto Ocitopec:
Aplicar o produto Ocitopec por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea.
Descida do Leite
Bovina...................................1 a 2 ml de Ocitopec (10 a 20 UI por dia)
Ovina e Caprina.................0,5 a 2 ml de Ocitopec (05 a 20 UI por dia)
Eqüina...................................1 a 2 ml de Ocitopec (10 a 20 UI por dia)
Suína..................................0,5 a 2 ml de Ocitopec (05 a 20 UI por dia)
Obstétrica
Bovina...................................4 a 10 ml de Ocitopec (40 a 100 UI por dia)
Ovina e Caprina...................0,5 a 2 ml de Ocitopec (05 a 20 UI por dia)
Eqüina...................................4 a 15 ml de Ocitopec (40 a 150 I por dia)
Suína....................................0,5 a 4 ml de Ocitopec (05 a 40 UI por dia)

Recomendações do produto Ocitopec:
Como a ação do produto Ocitopec e da ocitocina na musculatura do útero está ligada aos níveis de estrógeno recomenda-se para fins obstétricos a aplicação logo após o parto.
Na indução de parto, a ocitocina deve ser utilizada quando a cérvix estiver aberta, pois as contrações podem levar à ruptura do órgão.
Não é recomendado o uso do Ocitopec no caso de distocias decorrentes do posicionamento anormal do feto.
No uso obstétrico o gotejamento lento por via intravenosa é preferido, principalmente nos animais de pequeno porte.
Conservar o produto Ocitopec ao abrigo da luz solar em temperatura abaixo de 25º C e fora do alcance de crianças. 

Apresentação do produto Ocitopec:
Frascos de 50 ml do produto Ocitopec.

Display contendo 20 frascos de 10 mL de Ocitopec.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Atraso na colheita da cana retarda produção de álcool e açúcar

O volume de chuvas maior que o normal no final do primeiro semestre do ano retardou a colheita da cana-de-açúcar na região centro-sul do País, o que trouxe lentidão ao processamento do produto para a fabricação de álcool e de açúcar.

A moagem da safra que, normalmente, termina em novembro, deverá prosseguir até o final da primeira quinzena de dezembro em pelo menos 33 usinas, informou nesta quinta-feira (20) o presidente interino da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues. 

A entidade representa as empresas responsáveis por mais de 50% da produção nacional de cana e 60% de etanol. Novas projeções da Unica indicam que, até o dia 1º de setembro, foram processadas 307,60 milhões de toneladas, contra 339,51 milhões no mesmo período da safra passada. 

Com mais chuva no início da colheita, entre abril e junho, a produtividade por hectare apresentou melhor resultado, segundo Pádua. Em agosto, foram produzidas 76,6 toneladas de cana por hectare, contra 66,8 toneladas em igual mês do ano passado. 

O aproveitamento da cana para fabricação de álcool e açúcar, no entanto, diminuiu em 3,28% por causa da baixa no teor de sacarose. Até o início de setembro, a quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada da matéria-prima totalizou 129,49 quilos, montante menor que o registrado no ano passado (132,56 quilos). 

A revisão na estimativa da safra atual mostra que a moagem irá crescer 1,87% - passando de 509 milhões para 518,5 milhões de toneladas de cana. A produção de açúcar deverá ficar 1,21% abaixo do estimado no começo da safra, porém será 4,46% superior à obtida no ano passado, totalizando 32,7 milhões de toneladas. 

A previsão para a fabricação de etanol anidro é crescer 19,42%, com 8,3 bilhões de litros, enquanto o etanol hidratado deve cair em 12,29% em relação à estimativa anterior, passando de 21,4 bilhões para 21,05 bilhões de litros. 

Em 2013, Pádua prevê que o governo deverá aumentar a porcentagem da mistura do álcool anidro à gasolina, com a proporção subindo de 20% para 25%. Ele, no entanto, defende que as regras sejam estipuladas antes do início da próxima safra. “Deveremos ter de volta os mesmos níveis de três anos atrás, mas é importante que o governo sinalizasse isso antes para dar mais segurança ao abastecimento”, disse. 

A revisão das estimativas também indica alteração no volume de etanol para exportação que ficou 50% acima da previsão anterior, devendo atingir 2,55 bilhões de litros, contra 1,7 bilhão.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Decreto 1.362 do Indea sobre aplicações de defensivos

Principais alterações incluem a desobrigação da construção do pátio de descontaminação, utilização de guias e alteração nas distâncias mínimas para aplicação terrestre.


Na última quinta-feira, dia 13 de setembro, o Governo do Estado o publicou no Diário Oficial o Decreto 1.362 que substitui o Decreto 2.283, de novembro de 2009.  Esta normativa dispõe sobre o uso, a produção, o comércio, o armazenamento, o transporte, a aplicação, o destino final de embalagens vazias e resíduos, e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins no estado.

Principais alterações:

• Não é mais obrigatória a construção de pátio de descontaminação para os pulverizadores terrestres;
• Não é mais obrigatório o preenchimento das Guias de Aplicação. Ainda assim, recomendamos que os produtores continuem a fazer um controle sobre as aplicações;
• Alteração das distâncias mínimas para a aplicação terrestre de agrotóxicos e afins para 90 (noventa) metros de povoações, cidades, vilas bairros, e mananciais de captação de água, moradia isolada agrupamento de animais e nascentes ainda que intermitentes. No decreto anterior, as medidas variavam de 300 a 150m.

As entidades do setor produtivo acompanharam vários debates em torno deste tema. A legislação anterior era praticamente inaplicável. Entendemos que o novo decreto traz mais tranquilidade aos produtores rurais de Mato Grosso.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Bayer CropScience anuncia investimento

Bayer CropScience: voltada para o crescimento sustentável

 

Programa de investimentos de 7 bilhões de euros vai impulsionar ainda mais o crescimento

· 5 bilhões de euros destinados para Pesquisa e Desenvolvimento entre 2011 e 2016
· Investimentos de 2 bilhões de euros em capacidade produtiva e instalações de produção e processamento de sementes
· Forte portfólio integrado de produtos, com pelo menos 4 bilhões de euros em potencial pico de vendas
· A fatia do mercado de Sementes deverá dobrar para 20% até 2016

A Bayer CropScience conta com uma estratégia sólida e está preparada para alcançar um crescimento forte e contínuo no médio prazo, disse a presidente da companhia, Sandra Peterson, durante a coletiva de imprensa anual da empresa. "A Bayer CropScience está no rumo certo para alcançar um nível de crescimento acima do mercado", disse Peterson. As metas da empresa estão alicerçadas em seus planos de investir um total de 7 bilhões de euros em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e na ampliação de sua capacidade produtiva e instalações de processamento de sementes entre 2011 e 2016.

Como parte deste programa, a Bayer CropScience destinará investimentos de 5 bilhões de euros para suas operações de P&D, para o desenvolvimento de novas soluções para o agricultor nas áreas de sementes, novos produtos químicos e de proteção biológica de cultivos. O objetivo é fortalecer a já promissora linha de soluções agrícolas integradas da Bayer CropScience. A empresa acredita que os produtos lançados durante este período alcançarão um potencial combinado de pelo menos 4 bilhões de euros no pico de vendas. A empresa também planeja investir em nova capacidade produtiva e em instalações de produção e processamento de sementes para atender à crescente demanda mundial por matérias-primas agrícolas ao alocar um total de 2 bilhões de euros para estas iniciativas no mesmo período.

Durante a coletiva de imprensa anual realizada hoje, Peterson enfatizou que a empresa está bem posicionada para impulsionar o futuro do agronegócio ao alavancar oportunidades. "A Bayer CropScience pretende liderar o caminho em busca de soluções sustentáveis ??de cultivos e estamos investindo pesadamente em P&D, além da capacidade de produção, para podermos ir ao encontro da demanda global por soluções diferenciadas para as culturas agrícolas", afirmou. Em agosto, a Bayer CropScience completou a aquisição da empresa norte-americana de controle biológico de pragas AgraQuest, com um investimento de algo em torno de US$ 500 milhões. O objetivo é garantir sua posição no mercado de produtos biológicos, que deverá triplicar para quase 4 bilhões de dólares em 2020.

Peterson observou o excelente progresso que a companhia fez desde o lançamento de sua nova estratégia de quatro pilares, que se baseia em: 1) Rejuvenescer o principal negócio da empresa, o de Proteção de Cultivos; 2) Reinventar o foco do cliente ao longo da cadeia de valor; 3) Reforço em inovação e 4) Ampliar o negócio de sementes da empresa.

"Nossa estratégia de quatro pilares transformou a empresa e definiu nosso caminho para o sucesso futuro", observou Peterson. "Simplificamos nosso portfólio e reequilibramos o 'mix', enquanto aceleramos o potencial de novas tecnologias. Elas desempenham um importante papel na forma como nos esforçamos para impulsionar o futuro da agricultura".

Conduzir um portfólio de P&D de excelência mundial

A estratégia de P&D e o portfólio de excelência global da Bayer CropScience estão no centro de um plano ambicioso que permitirá à empresa aumentar seus investimentos em P&D, com 5 bilhões de euros no período entre 2011 e 2016. Esta estratégia foca em reforçar o extraordinário portfólio de P&D da empresa no setor agrícola ao: entregar soluções diferenciadas que atendem às necessidades dos clientes; alavancar a especialização da empresa em sementes, pequenas moléculas e produtos biológicos para construir uma posição única em sanidade vegetal; e desenvolver uma rede externa de excelência mundial baseada em inovação aberta.

"Com nossa forte expertise em sementes, química e soluções biológicas, a Bayer CropScience está posicionada de modo único no setor agrícola", disse David C. Nicholson, responsável global por Pesquisa & Desenvolvimento da Bayer CropScience.  "Nosso objetivo é desenvolver soluções integradas para cultivos que ofereçam aos agricultores um pacote completo de produtos e serviços para todo o ciclo de desenvolvimento das lavouras, das sementes até a colheita, contribuindo para que os produtos agrícolas cheguem frescos e em perfeitas condições às prateleiras no varejo".

Para alcançar essa meta, a Bayer CropScience integrou suas operações de P&D em suas três divisões e em todas as suas frentes. Isso permite à empresa aproveitar ainda mais sua capacidade plena de pesquisa e desenvolvimento – que engloba desde o manejo de plantas daninhas, pragas e doenças até a tolerância ao estresse e aumento de produtividade – para se concentrar em culturas-chave.

Novos produtos aumentam o potencial para o pico de vendas

Atestando o potencial de inovação da empresa, a presidente da Bayer CropScience delineou a extensa gama de novos produtos que a companhia lançou e lançará no mercado ao longo do período de 2011 a 2016, apresentando soluções para suas culturas estratégicas. "As soluções em sementes e proteção de cultivos que desenvolvemos são voltadas para ajudar os produtores a lidar com algumas das questões mais críticas que enfrentam. Acreditamos que os produtos que estão em nossa linha de produção de novas sementes, pequenas moléculas e soluções biológicas para cultivos sejam importantes promessas para o mercado e acreditamos que o potencial para o pico de vendas dos produtos que lançaremos entre 2011 e 2016 seja pelo menos 4 bilhões de euros ", revelou Peterson. 

Investir em capacidade para aumentar a produção

A Bayer CropScience também está determinada a assegurar seu crescimento futuro ao investir em capacidade produtiva e instalações de produção e processamento de sementes. Ao mesmo tempo, com estes investimentos a empresa pretende ampliar sua liderança em termos de custos e segurança no setor.

No período de 2011 a 2016, a empresa destinará 2 bilhões de euros para a construção de novas instalações para a produção de produtos de proteção de cultivos, produção de sementes, planos de produção e para instalações de processamento. Com esses planos, a empresa investirá em tecnologia de ponta em processos, aumentará a presença global de seus ativos de forma substancial e, ao mesmo tempo, ampliará sua flexibilidade de fornecimento global.

"Dada a forte demanda global que esperamos para nossos produtos, estamos ampliando significativamente a capacidade dos nossos principais ingredientes ativos em proteção de cultivos, incluindo nossas marcas campeãs de venda como a família de fungicidas FOXTM e os herbicidas LibertyTM /BastaTM ", disse Achim Noack, diretor global de Supply Chain da Bayer CropScience.

A empresa já está ampliando sua rede global de melhoramento para várias culturas como parte dos planos para aumentar sua presença global em sementes. "Nosso objetivo é aplicar nossa produção de excelência e nossa especialização na cadeia de suprimento à nossa infraestrutura global de produção de sementes e processamento", enfatizou Noack.

Participação de mercado do negócio de sementes deve dobrar até 2016

Peterson também enfatizou que o negócio de sementes da empresa - anteriormente conhecida como BioScience - deve continuar seu ritmo acelerado de crescimento. "Acreditamos que a participação de mercado da unidade de Sementes dobrará (cerca de 20%) sua contribuição para as vendas globais da empresa em 2016", revelou. A unidade registrou um salto de 21% em vendas no primeiro semestre deste ano, acompanhando um crescimento significativo em culturas de larga escala.

Conheça os produtos da  Bayer Clicando Aqui




terça-feira, 18 de setembro de 2012

Boi gordo: mercado continua firme

Mercado do boi gordo firme. Em São Paulo, a referência para o animal terminado está em R$97,00/@, à vista, e R$98,50 à prazo

Apesar do pequeno volume de negócios concretizados, são poucos os frigoríficos que estão fora das compras.

Boa parte das indústrias busca boiadas para completar as escalas de abate da próxima segunda-feira (24/9).

No Triângulo Mineiro, as programações evoluíram e atendem, em média, de cinco a seis úteis.

A seca no Norte do país castiga a qualidade das pastagens e afeta a disponibilidade de animais terminados. Reflexo disto foram as altas no Sul de Tocantins, Marabá e Redenção, no Pará.

No mercado atacadista de carne com osso, a cotações estão estáveis.

A demanda enfraqueceu em relação às últimas semanas, principalmente para o dianteiro.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Análise de Mercado - 17 de Setembro de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Suíno vivo

O aumento das vendas das carnes bovina e suína no mês de agosto de 14,9% e 9,3%, respectivamente, em relação ao mesmo mês do ano passado, teve ainda outro destaque expressivo: ampliação de 97% das exportações para a Rússia, que adquiriu US$ 126,7 milhões desses produtos.

As exportações das duas carnes somaram US$ 658 milhões no período. Relativo à quantidade, os aumentos foram de 28,7% para carne bovina, de 90 mil para 116 mil toneladas (t), e de 17,6% para suína (de 46 mil para 54 mil t).

No oitavo mês deste ano, a Rússia importou US$ 88,6 milhões (21,8 mil t) de carne bovina, alta de 62% sobre agosto de 2011. O Irã foi o segundo maior comprador (US$ 67 milhões e 14,3 mil t), seguido pela região administrativa chinesa de Hong Kong (US$ 60,7 milhões e 17,4 mil t), Egito (US$ 57,2 milhões e 14,8 mil t) e Chile (US$ 41,6 milhões e 7,4 mil t).

Quanto à carne suína, foi ainda mais expressivo o aumento das v endas ao país russo: 327,5% em relação ao faturamento e 387% sobre o volume do mesmo mês do ano passado (US$ 38 milhões e 14,2 mil t). Na sequência, vêm a Ucrânia (US$ 28 milhões e 11,6 mil t), Hong Kong (US$ 24,5 milhões e 10,3 mil t), Argentina (11 milhões e 3,5 mil t) e Angola (US$ 8,1 milhões e 4,2 mil t).

As informações são da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). (MAPA/Suino.com)
GO R$3,10
MG R$3,10
SP R$2,83
RS R$3,11
SC R$2,50
PR R$2,85
MS R$2,00
MT R$2,72

Frango vivo

Contando com uma demanda que se mantém superior à oferta, agora mais restrita que no início de setembro (vide a propósito, entre as notícias de hoje, dados sobre a produção de pintos de corte de julho passado), o frango vivo comercializado no interior paulista obteve ontem sua segunda alta da semana e do mês. Como das vezes anteriores, os produtores conseguiram um ajuste de cinco centavos e, dessa forma, o produto foi comercializado por R$2,50/kg.

Ao contrário do que vem sendo observado no interior de São Paulo, o mercado mineiro permanece calmo, sem alterações de preço há 31 dias, ou seja, desde 14 de agosto passado. Com isso, os preços nas duas praças voltaram a se igualar, o que é fato raro no setor e foi registrado poucas vezes no decorrer de 2012.

Com o valor atual, o preço do frango comercializado entre os paulistas registra incremento de 6,38% em 30 dias (R$2,35/kg há um mês), de 2 5% em um ano (R$2,00/kg em 13 de setembro de 2011) e de 31,58% no ano (R$1,90/kg no último dia de negócios de 2011). Mas essas comparações são efetuadas, aqui, apenas para manter o hábito, pois, na prática, não têm o menor significado, já que o custo das matérias-primas "comeu" o aparente ganho contido nesses índices. (Avisite)
SP R$2,50
CE R$3,00
MG R$2,55
GO R$2,35
MS R$2,35
PR R$2,45
SC R$2,45
RS R$2,45

Ovos

Com as ofertas menores, mas ainda tranquila para atender o mercado, os preços seguem estáveis para este final de semana.

Com os altos custos de produção, os quais estabilizaram mas em patamares muito altos, e caso venha ocorrer mais baixas nos preços de ovos, a tendência para os próximos meses é certa: produção menor para o final de ano. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos
SP R$52,00
RJ R$57,00
MG R$58,00
Ovos vermelhos
MG R$61,00
RJ R$60,00
SP R$55,00

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 97,13 com a variação em relação ao dia anterior de 0,04%.  A variação registrada no mês de Setembro é de 2,97%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 48,25.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. 

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. 

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$88,00
Goiânia GO R$92,00
Dourados MS R$92,00
C. Grande MS R$90,00
Três Lagoas MS R$92,00
Cuiabá MT R$85,50
Marabá PA R$92,00
Belo Horiz. MG R$90,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 84,77. O mercado apresentou uma variação de -0,34% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresentou uma variação de -0,64%.

O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 42,11. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$86,00
Goiás - GO (média estadual) R$83,00
Mato Grosso (média estadual) R$77,00
Paraná (média estadual) R$84,77
São Paulo (média estadual) R$85,50
Santa Catarina (média estadual) R$82,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$82,00
Minas Gerais (média estadual) R$84,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 32,29 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,86% em relação ao dia anterior e de -2,24% no acumulado do mês de Setembro. 

O valor da saca em dólar fechou a semana em US$ 16,04.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$24,50
Minas Gerais (média estadual) R$28,00
Mato Grosso (média estadual) R$25,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$27,50
Paraná (média estadual) R$33,03
São Paulo (média estadual) R$32,29
Rio G. do Sul (média estadual) R$34,00
Santa Catarina (média estadual) R$33,00

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Juros mais baixos e prazos maiores do Mais Alimentos estimulam agroindústria familiar

Importante programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Mais Alimentos já liberou desde que foi criado, em 2008 financiamentos no valor de R$ 9,2 bilhões, atendendo a mais de 194 mil agricultores

 

 Graças aos recursos, eles puderam adquirir, entre outros equipamentos, mais de 48 mil tratores, 4,3 mil caminhões, 537 colheitadeiras (inclusive de café e de cana-de-açúcar) e mais de dez mil ordenhadeiras de leite.

“Trata-se de uma linha de investimento de extrema relevância para a agroindústria familiar, pois aumenta e gera novas capacidades de produção. Nós facilitamos a compra do equipamento pelo agricultor familiar e, em contrapartida, temos um acordo com a montadora”, informou o então titular da Secretaria de Agricultura Família (SAF/MDA) – e atual secretário executivo do ministério – Laudemir Müller. Segundo ele, além de prestar assistência técnica e desenvolver produtos em escala para a agricultura familiar e equipamentos modernos, a montadora também viabiliza preços mais vantajosos, com bons descontos.

A agroindústria familiar é uma categoria que tem se beneficiado com taxas de juros mais baixas e prazos mais longos. O limite do Pronaf Investimento, por exemplo, aumentou 160%, passando de R$ 50 mil para R$ 130 mil, com três anos de carência e 2% de juros ao ano. “A partir de agora, o agricultor familiar poderá comprar máquinas e equipamentos para o processamento, para a agroindústria, com mais tranqüilidade, já que o limite também aumentou. Isso melhora a renda. Esses equipamentos poderão ser comprados, também, dentro do Mais Alimentos”, explicou Laudemir.

Infraestrutura

O Programa Mais Alimentos destina recursos para investimentos em infraestrutura produtiva da propriedade rural e, assim, cria condições para o aumento da produtividade da agricultura familiar. O Mais Alimentos é uma ação estruturante que permite ao agricultor familiar investir em modernização e aquisição de máquinas e de novos equipamentos, correção e recuperação de solos, resfriadores de leite, melhoria genética, irrigação, implantação de pomares e estufas e armazenagem.

A linha de financiamento abrange, ainda, projetos associados à apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, fruticultura, olericultura, ovinocultura, pesca e suinocultura e a produção de açafrão, arroz, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo, trigo, cana-de-açúcar e palmácea para produção de palmito. Dentre as máquinas que o Mais Alimentos pode financiar as mais procuradas são motocultivadores, veículos de transporte de cargas e microtratores de duas rodas de 11 CV a 18 CV.

Um acordo entre o MDA e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) garante desconto até 17,5% em relação aos preços de mercado desses produtos. Especificações técnicas que excedam as listadas nos catálogos são de responsabilidade do fabricante e não configuram outra categoria, o que implica a manutenção do preço estabelecido.

Microcrédito rural

Os novos números do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) anunciados no Plano Safra 2012/2012, no dia 4 de julho, pelo MDA, também beneficiaram o microcrédito rural, ampliando a renda dos agricultores do grupo B, de menor renda. Antes, os trabalhadores rurais interessados no financiamento podiam ter renda anual até R$ 6 mil, limite que foi estendido para R$ 10 mil por ano. O valor dos empréstimos também evoluiu, passando de R$ 2,5 mil para R$ 15 mil por estabelecimento. A linha de microcrédito visa possibilitar investimentos menores, como a compra de pequenos animais e materiais para artesanato, entre outros.

Esse grupo de agricultores poderá, a partir da safra 2012/2013, acessar os financiamentos de custeio agrícola e pecuário. Com isso, aqueles de menor renda passam ainda a ter acesso ao Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) e ao Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF). As medidas – que têm como objetivo melhorar a vida dos agricultores familiares de menor renda e que vivem em, aproximadamente, 1,6 milhão de estabelecimentos na zona rural brasileira – foram elogiadas por Laudemir, que as considerou de grande relevância para o desenvolvimento da agricultura familiar de menor renda.

“Os agricultores com renda até R$ 10 mil vão poder ter acesso ao Pronaf B, o que dá a eles a possibilidade de tomar crédito com 25% de bônus e juros de 0,5%. Outro ponto importante é que os agricultores do grupo B passaram a poder pleitear financiamentos de custeio. Eles poderão ter o seguro agrícola, o que é de grande importância, uma vez que abrange quase dois milhões de agricultores em condições de se enquadrar no Pronaf B, principalmente agricultores do semiárido”, explicou Laudemir Müller.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Informação climática para o setor agropecuário é tema de curso à distância

Coordenado pelo IICA Uruguai, curso abordará o problema da utilização real da informação climática na tomada de decisões na atividade agropecuária no Mercosul.

Com o objetivo de avaliar a qualidade dos produtos elaborados  pelas instituições geradoras de informação climática e considerar ferramentas que facilitem a aplicação e aproveitamento por parte dos usuários da informação climática, será realizado de 13 a 24 de setembro  o Curso “Geração de Informação Climática Aplicada para o Setor Agropecuário no Mercosul”. A atividade se realiza no marco do projeto  “Avaliação de riscos climáticos e adaptações às mudanças climáticas na agricultura do Mercosul”.

O Curso abordará a problemática da utilização real da informação climática na toma de decisões, em particular na atividade agropecuária na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Serão abordados, também, conceitos gerais, que também são aplicáveis ao uso de informação climática em outras atividades.

Na visão dos coordenadores do Curso, muitas vezes os usuários mostram uma postura contraditória, manifestando uma grande avidez pela obtenção constante de informação climática e, às  vezes, distintos graus de insatisfação com a mesma, seja porque não se compreende bem, não se ajusta a seus requerimentos específicos, não dispõe da mesma no momento adequado, entre outras falências.

Entre os temas abordados no curso estão:  O circuito “geração – transferência – utilização” da informação climática; Caracterização dos usuários da informação climática; O risco climático no setor agropecuário;  Sugestões de adaptação dos formatos de exibição da informação climática e Sugestões de capacitação para usuários.

O curso é destinado a pessoas relacionadas com instituições geradoras de informação climática e é gratuito. Para se inscrever no curso, basta preencher o  formulário disponível no seguinte link: www.iica.org.uy/index.php?option=com_content&view=article&id=1357

Para mais informações, o interessado deve entrar em contato pelo email: daniel.espindola@iica.int

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Distrito no Vale do Araguaia vai plantar 64% a mais de soja

Região dos Baianos deve plantar na próxima safra 115 mil ha de soja. Distrito é localidade com ritmo mais acentuado de incorporação de áreas

Espigão do Leste é um pequeno distrito localizado às margens da rodovia BR-080, no nordeste de Mato Grosso. Pertence ao município de São Félix do Araguaia, a 1.159 km de Cuiabá, e já sente os reflexos provocados pela expansão da agricultura sobre áreas de pastagem, prática que cresceu bastante nos últimos anos. Com um mercado aquecido - preços de soja e milho valorizando 80% e 35%, respectivamente, somente em 2012 - e condições favoráveis ao cultivo de grãos, a localidade está no centro de um verdadeiro boom agrícola prometido para os próximos anos.

Pesquisadores do Instituto Brasileiro de Geografia Econômica e Estatística (IBGE) que na última semana estiveram no povoado já computaram que a área agricultável da região deve saltar de 70 mil hectares para 115 mil hectares na temporada 2012/13, uma expansão de 64,2% entre os períodos. Mas na região produtores já falam em incorporar mais espaço para 2013/2014.

Ademir Bósio, gerente da fazenda Taiuva, confirma o otimismo da região. A propriedade que administra há sete anos investe no plantio de soja. Na safra 2011/12 foram 10 mil hectares destinados à cultura, além de 2,5 mil hectares para o milho segunda safra.
A colheita de 543 mil sacas de oleaginosa e outras 241 mil do cereal correspondeu às expectativas e já no próximo ano o grupo prevê alavancar para 4 mil hectares o espaço reservado à safrinha.

"A agricultura vem dando resultados bons, mas precisamos de estrutura de logística boa com rodovias em condições. Temos aqui tecnologias iguais às utilizadas em outras partes do estado", descreveu o administrador.

Agricultores da localidade falam em um ritmo de incorporação de terras degradadas em patamares de 25% a 40% por ano. "O desenvolvimento chegou antes da infraestrutura que precisamos. As lavouras estão sendo abertas, mas faltam condições para retirar o produto. Há dificuldade em tudo. Em época de escoamento não há caminhão que venha para cá", contextualizou Bósio.

De acordo com o administrador, 20% da soja produzida na propriedade vão para Colinas, no estado de Tocantins, além de São Simão, em Goiás. Em 2011/12 foram necessários pelo menos mil caminhões para retirar a produção agrícola da propriedade e levá-la até os portos.

Mas a distância e mesmo o isolamento do distrito também custam caro. Os insumos necessários para a safra são comprados em centros distribuidores distantes até 900 quilômetros de distância. Custos também salgados. Segundo Bósio, o desembolso pelo fertilizante adquirido em Rondonópolis, no sul de Mato Grosso, chega a R$ 115 por tonelada. Se a opção for recorrer a Paranaguá, sobe para R$ 205 a tonelada.

Oferta

O gerente-técnico e institucional da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Luis Nery Ribas, destaca que o crescimento da região de Espigão do Leste ocorre influenciado pela oferta de terras existentes.

E os números da entidade mostram que é no nordeste onde está a maior área de pastagem: 6 milhões de hectares. Deste total, 3,1 milhões possuem mais condições de serem usados na agricultura. São áreas planas, já abertas e de solo degradado, que podem ser adaptados para o plantio de grãos.

"A incorporação de áreas de pastagem já ocorre em todas as regiões, mas em Espigão do Leste é onde acontece de maneira mais nítida", ressaltou o gerente, ao Agrodebate. Com a melhora nas condições logísticas, em até cinco anos os produtores esperam elevar para cerca de 300 mil hectares a área agrícola em Espigão. Seria próximo ao mesmo tamanho destinado por Nova Mutum, no médio norte, à soja: 330 mil hectares. O município é consolidado e insere-se no maior celeiro produtivo do Brasil.

Mas para crescer o próprio distrito vai precisar se estruturar. Os pouco mais de mil habitantes já pedem a emancipação da localidade. Falta mão-de-obra especializada e moradias para quem pretende alojar-se na região atrás de novas oportunidades. Quando se encontram quartos disponíveis é preciso desembolsar R$ 200 para uma noite de pouso.

Além disso, poucos ou mesmo inexistentes são os serviços de saúde e educação. O hospital mais próximo fica a pelo menos 100 quilômetros ou a aproximadamente duas horas de viagem até São Félix do Xingu, no Pará. Ônibus para transporte de passageiros somente três vezes por semana.

A expectativa para asfaltamento da BR-080 também é encarada com uma ótica positiva, mas ao mesmo tempo cautelosa. "Buscamos nossos funcionários fora. Quando muitos aqui chegam e veem nossos problemas de infraestrutura ficam pouco tempo e vão embora", frisou ainda Ademir Bósio. O gerente lembra ainda que vai ser necessário mais condição no distrito porque a julgar pelo planejamento dos produtores, os mil caminhões necessários para escoar a safra nos próximos anos vão provocar mudanças no ritmo de vida do povoado.

Há 11 anos morando em Espigão do Leste, o comerciante José Humberto Salviano diz que o distrito se desenvolve conforme o progresso agrícola. "Toda infraestrutura vindo para cá vai ajudar. A lavoura começou em 2004, mas foi a partir de 2007 que ganhou força", lembra.

Para o presidente da Aprosoja em Mato Grosso, Carlos Fávaro, a maior dificuldade da região consiste na precariedade dos transportes. Ao todo, a região Nordeste vai elevar em 25,9% sua área de cultivo de soja, passando de atuais 953,8 mil hectares para 1,2 milhão de hectares, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

A região de Espigão do Leste foi uma das visitadas nessa terça-feira (4) pela comitiva formada pelas entidades do setor produtivo de Mato Grosso no Estradeiro BR-158 promovido pela Aprosoja do Estado. O grupo segue até o estado de Tocantins.

*O jornalista acompanha o Estradeiro BR-158 a convite da Aprosoja Mato Grosso.