sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Portaria prorroga prazo de vacinação contra Aftosa em MG

Prazo é estendido nos municípios do semiárido mineiro


O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), através da Portaria nº 1.270, de 28 de novembro de 2012, comunica a prorrogação da segunda etapa de vacinação contra Febre Aftosa em Minas Gerais. A extensão do prazo é válida para os municípios localizados nas regiões do semiárido que se encontram em estado de emergência por causa da longa estiagem.

Nas coordenadorias regionais do IMA que abrangem as regiões de Bambuí, Belo Horizonte, Curvelo, Guanhães, Juiz de Fora, Oliveira, Passos, Patos de Minas, Patrocínio, Pouso Alegre, Uberaba, Uberlândia, Varginha e Viçosa, a etapa de vacinação será realizada até o dia 17 de dezembro.

Já Almenara, Governador Valadares, Janaúba, Montes Claros, Teófilo Otoni e Uaní terão o prazo até o dia 31 de dezembro para que criadores comprem a vacina, imunizem seus bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade e declarem a vacinação nos escritórios do IMA mais próximos de sua propriedade.

A segunda etapa da campanha contra a Aftosa acontece oficialmente no período de 1º a 30 de novembro. Tendo em vista os baixos índices pluviométricos e o longo período de estiagem que acometeu alguns municípios mineiros, a data foi prorrogada para que a resposta imunitária dos animais à vacina seja realmente eficaz, já que com a estiagem e falta de pastagem o rebanho tende a ficar mais debilitado.

De acordo com o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, a prorrogação leva em conta o acordo firmado pelo Governo Federal com as comunidades internacionais para viabilizar a exportação de carnes e derivados. “Além da manutenção do status de Minas Gerais como área livre de Febre Aftosa com vacinação”, explica.

Vacinação e declaração


A compra da vacina contra a Febre Aftosa, bem como a vacinação dos bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade e a declaração da vacinação nos escritórios do IMA deverão ser realizadas dentro dos períodos definidos para duração da referida etapa de vacinação.

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Milho: negociação antecipada atinge 20% no Estado

As vendas antecipadas do milho 2ª safra 2012/13 atingiram 20% em novembro, dos quais apenas 5,8% foram com preços fixados em média de R$ 16 a saca

 

 

 As vendas antecipadas do milho 2ª safra 2012/13 atingiram 20% em novembro, dos quais apenas 5,8% foram com preços fixados em média de R$ 16 a saca

Maior parte refere-se à modalidade de troca de insumos. Entretanto, ao comparar com a safra 2011/12 o volume é inferior aos 35,6% comercializados em novembro de 2011.

O setor salienta que na ocasião os preços estavam mais atrativos na média de R$ 20. Os números são do Imea. Em alguns municípios o preço futuro chega a R$ 20. De acordo com o presidente da Aprosoja-MT, Carlos Fávaro, estima-se que as vendas do milho estejam em 20%. “A maior parte foi comercializada na modalidade de troca de insumos, mas temos também vendas de preço fixo, cujo preço futuro chega a R$ 18 e R$ 20 a saca, dependendo da cidade”.

O fato de as vendas estarem acanhadas em relação ao ciclo passado deve-se à cautela do produtor, além dos preços médios estarem mais contidos, afirma o diretor executivo da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Seneri Paludo. “As vendas de 5,8% da produção de milho apontadas pelo Imea é de comercialização de preço fixo. A modalidade de troca ainda não está inclusa”. Segundo o Imea, em novembro do ano passado a média da saca futura era de R$ 20.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

MS moeu 8,4% mais cana nesta quinzena

O levantamento da primeira quinzena de novembro da safra de cana em Mato Grosso do Sul, mostra que o Estado já moeu 33 milhões de toneladas de cana.



O total já é 8,4% maior que o mesmo período da safra passada, quando a indústria tinha um volume de 30,4 t já processados. "Existe uma recuperação, mas ainda dependemos de São Pedro para garantir a produção que projetamos para a safra 2012/2013", explicou o presidente da Biosul - Associação dos Produtores de Bioenergia de MS, Roberto Hollanda Filho.

A estimativa da Biosul, para a safra 2012/2013, continua a mesma da segunda quinzena de outubro: Previsão de moagem do Estado em 38,6 mi de toneladas de cana, previsão para a produção de açúcar - acumulado de 1,91 mi de toneladas, etanol anidro chegando a 507 milhões de litros e hidratado a 1,48 mi de litros.

Dados da moagem - Até o dia 15 de novembro, foram processadas 33 mi de toneladas de cana-de-açúcar. No ano passado até essa data, o volume foi de 30,42 mi de toneladas, um aumento de 8,4%. De 1 a 15 de novembro deste ano, as 22 usinas moeram 1,7 mi de toneladas, enquanto que na safra 2011/2012 esse volume foi de 1,5 mi de t, 10,44% a mais nessa quinzena.

Açúcar e Etanol - Nessa quinzena, 34,65% da cana-de-açúcar moída foi destinada para a produção de açúcar, o que é 14,67% a menos do mesmo período da safra passada (40,61%). No acumulado, esse índice já é de 36,3%. Para o etanol, nos primeiros 15 dias de novembro, 65,35% foi destinado para esse produto, enquanto que o total da moagem destinou 63,7% para a produção de etanol.

Qualidade da cana - A quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana-de-açúcar atingiu nesses primeiros 15 dias de novembro 133,14 kg, valor 2% maior quando comparado com a mesma quinzena da safra anterior. Já no acumulado, o ATR/TC está em 138,07 kg.

A entidade monitora o processamento das 22 usinas em operação no Estado a cada quinze dias. Esses dados referem-se até o dia 15 de novembro.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Agro contribui para mudar eixo do PIB brasileiro

Regiões onde o setor avança são as que mais crescem, aponta estudo do IBGE



As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste aumentaram participação no Produto Interno Bruto (PIB, que é a soma de todos os bens e serviços do País) entre 2002 e 2010. É o que aponta a pesquisa “Contas Regionais do Brasil 2010”, divulgada na sexta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período, as regiões Sul e Sudeste regrediram em participação no PIB, recuando 0,4% e 1,3%, respectivamente.

Em 2010, apenas cinco Estados concentravam 65,7% do PIB: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. No entanto, são Estados localizados em regiões que tiveram queda de participação no PIB, diferentemente dos outros 22 – que representavam 34,3% da economia do País no período -, e que apresentaram avanço.

Em comum para as regiões que registraram crescimento, a forte presença do agro, conforme destaca Frederico Cunha, gerente das contas regionais do Brasil do IBGE: “o grupo dos 22 Estados ganhou participação no PIB, mudando um pouco o mapa de concentração da economia do País, lembrando ainda que neste grupo estão os principais Estados ligados ao avanço da fronteira agrícola”.

Em termos percentuais de participação no PIB, Centro-Oeste e Nordeste cresceram (0,5%), e o Norte (0,6%). Com o resultado, o Centro-Oeste passou a ter 9,3% de participação no PIB, o Nordeste (13,5%), e o Norte (5,3%). Vale ressaltar, ainda, que excetuando-se o Rio de Janeiro, os outros quatro Estados que lideram em participação no PIB também têm forte atividade agroindustrial.

Divulgado recentemente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o levantamento com as estimativas do Valor Bruto da Produção (VBP) mostram que a tendência apresentada no estudo do IBGE continua se fortalecendo.

De acordo com o Mapa, as regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte foram as que registraram o maior incremento percentual no VBP em relação ao verificado em 2011. Para 2012, Centro-Oeste, Nordeste e Norte devem registrar crescimento no indicador de 30%, 14,4% e 9,6%, respectivamente.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Análise de Mercado - 26 de novembro de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos



Suíno vivo

    GO .................. R$3,70
    MG .................. R$3,70
    SP .................. R$2,83
    RS .................. R$3,21
    SC .................. R$2,95
    PR .................. R$2,83
    MS .................. R$2,00
    MT .................. R$2,70


Frango vivo

    SP .................. R$2,50
    CE .................. R$3,00
    MG .................. R$2,55
    GO .................. R$2,35
    MS .................. R$2,35
    PR .................. R$2,45
    SC .................. R$2,45
    RS .................. R$2,45


Ovos Brancos

    SP .................. R$52,00
    RJ .................. R$57,00
    MG .................. R$60,00

Ovos vermelhos

    MG .................. R$63,00
    RJ .................. R$60,00
    SP .................. R$55,00


Boi gordo

    Triangulo MG ............... R$90,00
    Goiânia GO .................. R$94,00
    Dourados MS .............. R$92,00
    C. Grande MS ............. R$95,00
    Três Lagoas MS .......... R$92,00
    Cuiabá MT .................. R$86,50
    Marabá PA .................. R$95,00
    Belo Horiz. MG ............. R$90,00

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Conab fiscalizará 549 mil toneladas de milho estocadas em MT

Objetivo é avaliar capacidade de armazenagem de 56 unidades

Quase 549 mil toneladas de milho estocadas em Mato Grosso serão fiscalizadas até o dia 8 de dezembro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Esta é a nona etapa da vistoria e vai percorrer 12 municípios do estado.

A intenção é avaliar a quantidade e qualidade dos produtos a granel ou ensacado, além de avaliar as condições estruturais e operacionais das unidades armazenadoras. Os fiscais irão percorrer 56 armazéns detentores de estoques governamentais.

Os trabalhos serão divididos em dua etapas no estado: a primeira abrangerá os municípios de Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Pedra Preta, Primavera do Leste, Sapezal e Rondonópolis. Já a segunda englobará Sinop, Sorriso, Ipiranga do Norte e Tabaporã.

Brasil


Em todo o país serão vistoriadas 2,7 milhões de toneladas entre arroz, milho e trigo. Ao todo, armazéns de 22 estados do país, mais o Distrito Federal, serão visitados. Cerca de 64 fiscais vão atuar no trabalho.

Na primeira fase - até o dia oito de dezembro - serão contemplados os estados da Bahia, Sergipe, Espírito Santo, Goiás, Brasília, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Tocantis e Roraima. Já a segunda, programada entre os dias 10 e 20 de dezembro, os estados de Rondônia, Acre, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão e Piauí.

Os materiais estocados são comprados pelo governo por meio de Aquisições do Governo Federal (AGF), Contrato de Opção, da agricultura familiar e das ações voltadas ao Programa Fome Zero (estoque estratégico)

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Syngenta apresenta soluções para silagem em Goiás

Empresa vai ao 11º Congresso Internacional do Leite para mostrar sua estratégia para melhorar a qualidade da silagem de milho e, consequentemente, aumentar a produção de laticínios.



A Syngenta participa da 11ª edição do Congresso Internacional do Leite, de hoje a sexta-feira (dia 23) como uma das empresas que tem contribuído para o fortalecimento de um elo fundamental na cadeia leiteira: o crescimento quantitativo e qualitativo da silagem de milho que alimenta boa parte do rebanho bovino nos períodos de estiagem. Por meio de parcerias com instituições como a FAEG (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás) e a UFG (Universidade Federal de Goiás), a Syngenta tem realizado palestras, dias de campo e testes de híbridos de milho que têm resultado na construção de um protocolo adequado para suprir as demandas de produtores de leite goianos e de parte das regiões oeste e noroeste de Minas Gerais.

Alimento mais consumido do mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o leite será debatido no 11º Congresso Internacional a partir de enfoques como o cooperativismo e as perspectivas do consumidor, do produtor, da ciência, da assistência técnica e da indústria. Participam pecuaristas, empresas de laticínios e pesquisadores do Brasil e do exterior. “A Syngenta mostrará que pode satisfazer todas as necessidades do agricultor que planta milho para silagem e do pecuarista que, muitas vezes, ele próprio, produz a sua silagem: portfólio completo de proteção de cultivo, híbridos, rede de distribuição, assistência técnica e uma estratégia específica para este segmento definida com a FAEG e a UFG”, afirma Alex Reitzer, coordenador de Marketing – Milho da Syngenta.

Goiás, que já foi o segundo Estado no ranking brasileiro de produção de leite, é, hoje, o quarto produtor nacional, atrás de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. “Nosso trabalho junto às instituições do governo goiano tem demonstrado que a produtividade pode ser elevada por meio de uma alimentação superior oferecida ao rebanho. Nossos híbridos, Cargo, Feroz, Impacto e Maximus, apresentam resultados excelentes para silagem e, consequentemente, para a saúde do rebanho, para o leite e todos os seus derivados produzidos pelos laticínios. Em 2010, quando o projeto da Syngenta para aumentar a qualidade da silagem teve início em Goiás e em parte do oeste e noroeste de Minas Gerais, comercializamos 3,5 mil sacas de híbridos e esperávamos concluir 2012 com 8 mil sacas, mas fecharemos com 20 mil! Esse aumento, de quase 600%, demonstra que a demanda é forte, e que a cadeia do leite nestas regiões precisa de informações e de soluções adequadas e sustentáveis”, finaliza Alex.

O 11º Congresso Internacional do Leite, que espera receber aproximadamente 1 mil visitantes por dia, ocorre no Atlanta Music Hall (BR 153, Km 10, Qd, 28. Tel.: 62 3941-8307).

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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Exportação mineira de ração animal bate recorde

Valor é 108,4% superior ao dos primeiros nove meses de 2011




As exportações mineiras de rações para animais, nos primeiros nove meses de 2012, somaram US$ 18,2 milhões, valor 108,4% superior ao montante de igual período de 2011. Os dados foram divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). De acordo com avaliação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), o incremento das vendas externas por Minas ultrapassou o aumento das exportações nacionais, de 7,1%.

“Em 2012, a receita de vendas das rações mineiras representou 14,7% das exportações brasileiras do produto, ou US$ 123,8 milhões, maior parcela já registrada”, diz Márcia Aparecida de Paiva Silva, assessora técnica da Superintendência de Política e Economia Agrícola (Spea). “Os resultados são positivos. A cifra dos primeiros nove meses de 2012 é 232,2% superior à média do valor exportado, anualmente, desde 2001, que foi de US$ 5,5 milhões.

O segmento que tem maior contribuição no grupo é o de rações para cães e gatos, com parcela de 49,8% do montante total registrado nos primeiros nove meses de 2012. A receita de vendas desse grupo atingiu US$ 9,1 milhões, crescimento de 9,2% e, relação ao montante do período de janeiro a setembro de 2011.

Nas exportações do grupo, o maior crescimento foi o especificado como outras preparações para alimentação animal. O aumento das vendas externas dessa classificação foi de 2.221,5% e o montante se aproximou do valor auferido pela ração para cães e gatos, com parcela de 49,7% e cifra de US$ 9,0 milhões.

Chile lidera compras

O bom desempenho das exportações mineiras de rações para animais se deve principalmente ao aumento das compras dos principais países importadores. Márcia Silva assinala que o desempenho do Chile se destacou dentre os demais membros. “O país assumiu a liderança das compras, posição ocupada pelo Uruguai no período de janeiro a setembro de 2011.”

As compras chilenas passaram de US$ 322,7 mil para US$ 9,0 milhões, uma expansão de 2.681,0%, comparando os três primeiros trimestres de 2011 e 2012. O Uruguai, segundo colocado, importou US$ 2,6 milhões e aumentou em 44,4% suas compras dos produtos mineiros.

O terceiro colocado no ranking dos principais destinos foi a Colômbia, que aumentou suas compras em 103,5%, alcançando o montante de US$ 1,1 milhão. “Os três principais destinos absorveram 69,8% das exportações mineiras de rações para animais, evidenciando que a maior parcela das vendas externas desses produtos destina-se a países latino-americanos”, acrescenta a assessora.

Para Márcia Silva, o aumento das exportações de produtos não convencionais, como as rações, é uma boa alternativa para minimizar os efeitos negativos do desaquecimento das exportações estaduais. “Os setores tradicionais da economia mineira são os mais afetados por terem maior densidade comercial. Essa é a grande contribuição da diversificação de mercados que, juntamente com a agregação do valor aos produtos, colabora para a expansão das relações internacionais mineiras. Esses mecanismos são capazes de reduzir os efeitos da crise financeira internacional e do consequente arrefecimento do comércio mundial.

Vendas externas em ascensão

    US$ 18,2 milhões (+108,4%)
    Aumento de 232,2% desde 2001
    Rações para cães e gatos: US$ 9,1 milhões (+9,2%)


Principais Destinos:


    Chile: US$ 9,0 milhões (+2.681,0%)
    Uruguai: US$ 2,6 milhões (+44,4%)
    Colômbia: US$ 1,1 (+103,5%)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Manejo da alfafa será um dos temas tratados em Tarde de Campo

Na próxima sexta-feira (23/11), a partir das 14 horas, será realizada uma Tarde de Campo na propriedade do agricultor Selvino Barea, na comunidade de Nova Treviso, em Nova Roma do Sul


O evento, promovido pela Emater/RS-Ascar, Cooperativa Santa Clara, prefeitura e Empresa Nutrifarma, irá tratar de manejo da alfafa, criação de terneiras, manejo da ordenha e qualidade do leite.

O agricultor tem 28 vacas em lactação e uma produção diária de aproximadamente 640 litros. Selvino relata que diminuiu de 8 kg para 5 Kg o uso da ração depois que começou a fornecer alfafa aos animais. A leguminosa ocupa uma área de dois hectares e o produtor pensa em aumentar o açude e adquirir equipamentos de irrigaçãp para uso no alfafal.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SAFRA 2012/13: Produção de grãos no Sul deve aumentar até 20,6%

Após um período de perdas devido à estiagem, a previsão para a safra de grãos 2012/13 para as regiões Sul e Nordeste do país é de aumento da produção de até 20,6% e 19,8%, respectivamente, em relação à safra anterior, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)



Sul - Segundo o levantamento de safra anunciado pela Conab em novembro, a produção da região Sul deve ser uma das mais altas do país, podendo somar até 69,7 milhões de toneladas. O Paraná pode atingir 35,4 milhões de toneladas (+12,7% sobre a safra anterior), enquanto a previsão para o Rio Grande do Sul é de até 28 milhões de toneladas (+34,1%) e Santa Catarina, 6,2 milhões de toneladas de grãos (+14,4%). Quanto à produtividade, o Sul deve passar de 3,2 toneladas de grãos por hectare (t/ha) da safra 2011/12 para 3,8 t/ha na atual. O Rio Grande do Sul deve ser o estado da região com a maior alta percentual, de 28,7%, seguido por Paraná (14,5%) e Santa Catarina (12,8%).

Nordeste  - Outra região afetada pela seca este ano, o prognóstico também é de melhora no Nordeste. A produção nos estados nordestinos pode alcançar 14,9 milhões de toneladas de grãos (+19,8% sobre a safra anterior), enquanto a produtividade deve ampliar 17%, passando de 1,7 t/ha (2011/12) para 2 t/ha (2012/13).

A safra de grãos prevista para a Bahia, maior produtor da região, é de até 7 milhões de toneladas, alta de 10,8% sobre 2011/12. Outros dois grandes produtores da região, Maranhão e Piauí também devem elevar a produção em até 12,4% e 11,2%, respectivamente.

Apoio ao produtor
- Para auxiliar os agricultores a reduzir a dependência dos efeitos climáticos na produção, o Ministério da Agricultura criou o Núcleo de Inteligência Territorial (NIT). A partir dos estudos do núcleo, serão feitos mapeamentos territoriais para uso planejado de recursos em setores fundamentais, tais como armazenagem, irrigação, correção e conservação de solos, máquinas e implementos agrícolas. “Entre as vantagens do planejamento prévio está a melhoria da eficiência agrícola, possibilitando melhor foco das políticas públicas, redução do risco e alocação do crédito rural a partir das vantagens de cada região do Brasil”, destaca o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

QUEIMA DE ESTOQUE! Antiparasitário Puritec

A Loja Agropecuária está queimando todo o Estoque de um produto excelente, o Puritec Gold! 

É uma solução injetável de longa ação indicada para o combate e controle dos principais parasitas internos e externos que acometem os bovinos.

 



Fórmula PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):
Cada 100 mL contém:
Ivermectina (B1a) ................................................ 3,50 g
Veículo q.s.p. .............................................. 100,00 mL

Indicações PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):
PURITEC GOLD é uma solução injetável de longa ação, indicada para o combate e controle dos principais parasitas internos e externos que acometem os bovinos, a saber:
Vermes gastrintestinais (adultos e larvas de 4º estágio): Haemonchus placei, Trichostrongylus axei, Trichostrongylus colubriformis, Ostertagia ostertagi, Cooperia oncophora, Cooperia punctata, Cooperia pectinata, Cooperia sp., Bunostomum phebotomum, Oesophagostomum radiatum, Nematodirus helvetianus, Nematodirus spathiger, Trichuris spp.Verme pulmonar: Dictyocaulus viviparus (adultos e larvas de 4º estágio). Berne: Larvas da mosca Dermatobia hominis. Carrapatos: Boophilus microplus. Ácaros da sarna: Psoroptes comunis var. bovis e Sarcoptes scabiei var. Bovis. Piolhos: Linognathus vituli, Haematopinus eurysternus e Solenoptes capilatus.
PURITEC GOLD  auxilia ainda no controle do ácaro Chorioptes bovis, do piolho Damalinea bovis e da mosca dos chifres (Haematobia irritans), na prevenção do desenvolvimento de bicheiras nas feridas decorrentes das intervenções cirúrgicas de castração e descorna dos bovinos, não sendo entretanto, dispensada a observação diária. Quando a bicheira já estiver instalada, usar produtos larvicidas específicos.

Dosagem PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):
Deve ser administrado na dose equivalente a 0,70 mg de invermectina (B1a) por kg de peso corporal. Esta posologia corresponde a 1 (um) mL do produto para cada 50 kg de peso corporal, conforme tabela abaixo:

PESO CORPORAL DOSES de PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):
Até 50kg 1 mL de Puritec Gold (Similar Ivomec):
De 51 a 100 kg 2 mL de Puritec Gold (Similar Ivomec)
De 101 a 150 kg 3 mL de Puritec Gold (Similar Ivomec)
De 151 a 200 kg 4 mL de Puritec Gold (Similar Ivomec)
De 201 a 250 kg 5 mL de Puritec Gold (Similar Ivomec)
De 251 a 300 kg 6 mL de Puritec Gold (Similar Ivomec)
De 301 a 350 kg 7 mL de Puritec Gold (Similar Ivomec)
De 351 a 400 kg 8 mL de Puritec Gold (Similar Ivomec)
De 401 a 450 kg 9 mL de Puritec Gold (Similar Ivomec)
De 451 a 500 kg 10 mL de Puritec Gold (Similar Ivomec)
De 501 a 550 kg 11 mL de Puritec Gold (Similar Ivomec)
De 551 a 600 kg 12 mL de Puritec Gold (Similar Ivomec)

Obs: Os animais com peso acima daqueles relacionados, deverão receber doses equivalentes a 1 mL para cada 50 kg de peso corporal com Puritec Gold (Similar Ivomec). Recomenda-se que doses superiores a 10 mL sejam divididas e aplicadas em locais diferentes.

Administração PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):
PURITEC GOLD deve ser administrado unicamente sob a forma de injeções subcutâneas preferencialmente na frente ou atrás da paleta, respeitando-se todas as normas de assepsia e agulhas adequadas (a critério do médico veterinário).

Precauções PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):
INTERVALO ENTRE APLICAÇÕES:

O intervalo entre os tratamentos depende do programa adotado no controle de endo e ectoparasitas da propriedade, a critério do Médico Veterinário e dos índices de reinfestação apresentados no ambiente. A formulação de ação prolongada combate e controla os parasitas por longos períodos, como segue:
Parasitas internos: Haemonchus placei, Trichostrongylus axei, Trichostrongylus colubriformis, Ostertagia ostertagi, Cooperia oncophora, Cooperia punctata, Cooperia pectinata, Cooperia spp., Bunostomum phebotomum, Oesophagostomum radiatum, Nematodirus helvetianus, Nematodirus spathiger, Trichuris spp: 6 a 9 semanas.
Parasitas externos: Berne bovino (larvas de Dermatobia hominis):140 dias. Carrapato (Boophilus microplus): 75 dias. Ácaros da Sarna (Psoroptes communis var. bovis e Sarcoptes scabiei var. bovis): 56 dias. Controle da Mosca: Haematobia irritans (mosca dos chifres): 28 dias.

EFEITOS COLATERAIS PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):
PURITEC GOLD não apresentou efeitos colaterais ou secundários nas doses indicadas. O produto pode ser usado com segurança, mesmo em vacas gestantes. Em casos isolados, poderá observar-se, no animal, um desconforto passageiro após a aplicação. Eventualmente, podem ocorrer reações no local de aplicação, que desaparecem sem a necessidade de tratamento.

PERIODO DE CARÊNCIA E RESTRIÇÕES DE USO PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):

Não abater animais destinados ao consumo humano, antes de decorridos 120 dias do último tratamento. Não utilizar o produto em fêmeas lactantes ou durante os 4 meses anteriores ao parto. Não utilizar o produto nos bovinos produtores de leite durante a fase de lactação. Não deve ser administrado pelas vias endovenosa ou intramuscular.

PRECAUÇÕES GERAIS PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):
Obedecer às dosagens e recomendações para uso do produto. Este produto deve ser administrado exclusivamente pela via subcutânea. Não fumar ou alimentar-se durante o manuseio do produto. A higiene é fundamental, lavar sempre as mãos após o manuseio de qualquer produto veterinário. Não guardar perto de alimentos, bebidas, outros medicamentos, produtos de higiene pessoal ou doméstica. Não lavar as embalagens vazias para evitar a contaminação de rios e açudes. Não reaproveitar as embalagens vazias, que devem ser destruídas por incineração.

Apresentação PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):
Frascos plásticos contendo 50mL, 250 mL, 500mL e 1Litro.

Classe Terapêutica PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):
ENDECTOCIDAS (AÇÃO EM ENDOPARASITAS E ECTOPARASITAS) (ANTI-PARASITÁRIOS)

Princípio(s) Ativo(s) PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):

IVERMECTINA

Registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):
9121 em 27/06/2005.

Responsável Técnico PURITEC GOLD (Similar IVOMEC):
Dr. Mauricio Del Bigio - CRMV: CRMV SP nº 3715

Serviço de Atendimento ao Consumidor:
08007700355


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Exportações podem reverter queda do preço do milho

Segundo boletim "Custos e Preços", vendas externas do cereal podem chegar a 19 milhões de toneladas em 2012, o dobro do volume exportado em 2011



Com a queda dos preços do milho no mercado interno, reflexo do excesso de oferta, as exportações podem ser uma alternativa para reduzir a disponibilidade do cereal no ambiente doméstico e provocar reação das cotações do cereal nos próximos meses. A estimativa é de que as vendas externas do produto totalizem, em 2012, 19 milhões de toneladas, o dobro do volume exportado em 2011, o que ajudaria a reverter o quadro de redução dos valores pagos ao produtor rural observado em outubro, de acordo com análise do boletim “Custos e Preços”, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para acompanhar o comportamento dos preços e dos custos de produção das principais commodities agrícolas. 

Segundo o levantamento, o excesso de oferta interna do grão provocou queda do preço em importantes regiões produtoras do País. No município de Sorriso (MT), o preço pago ao produtor pela saca de 60 quilos, no mês passado, caiu 4,8% em relação a setembro e 7,7% na comparação com outubro de 2011. Desta forma, diante do cenários desfavorável internamente, as apostas dos produtores brasileiros para obter melhor remuneração pode ser o mercado externo. “Acredita-se que as exportações possam provocar reação dos preços, chegando a 18 milhões ou 19 milhões de toneladas até o final do ano, o que irá reduzir a oferta de produto no mercado interno e os estoques de passagem, dando sustentação aos preços para a próxima safra”, diz o estudo.

Outro fator que poderá contribuir para a reação do preço do cereal é a possibilidade de suspensão das exportações de trigo por Rússia e Ucrânia, o que aqueceria a demanda internacional pelo milho para a fabricação de insumos como ração. Ainda de acordo com o estudo da CNA, a previsão para os estoques mundiais de passagem do milho para a safra 2012/2013 é de 117,27 milhões de toneladas, queda de 10,7% na comparação com o período 2011/2012. O boletim registrou, também, cenário de redução dos preços para a soja em outubro, em razão do adiantamento da comercialização no mercado interno, desacelerando as vendas neste final de ano. Em Londrina (PR), a retração observada no mês passado foi de 9,3% em relação a setembro, enquanto em Sorriso (MT), o valor pago ao produtor pela saca de 60 quilos caiu 8,2% no mesmo período.

Apesar da queda verificada no mês passado, os preços da soja ainda estão mais atrativos em relação a 2011. Em Sorriso (MT), as cotações da oleaginosa em outubro foram 75% superiores aos preços observados no mesmo período do ano passado. Em Londrina (PR), os preços tiveram elevação de 65,4% em um ano.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Ourofino Agronegócio é premiada pelo quarto ano consecutivo com o "Touro de Ouro"

Reconhecimento acontece anualmente e aponta as marcas mais lembradas na pecuária brasileira

A Ourofino Agronegócio, empresa nacional que atua na produção para saúde animal e vegetal, foi premiada pelo quarto ano consecutivo com o troféu “Touro de Ouro”, concedido pela Revista AG às companhias que se destacaram em seus segmentos durante o ano. Na premiação realizada no último dia 8, em São Paulo, a Ourofino conquistou dois troféus, nas categorias Carrapaticida e Mosquicida. Além disso, a companhia foi finalista e recebeu o certificado de destaque nas áreas de Antimastítico, Antibiótico, Dispositivo para IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), Estimulador de Cio, Mosquicida, Vermífugo e Vacina de Aftosa.

De acordo com Fábio Viotto, diretor de marketing da Ourofino, a premiação é muito importante para o setor. “Ficamos muito felizes com os prêmios, principalmente pelo reconhecimento do pecuarista em relação à nossa marca, por ele acreditar em nossa prestação de serviço e na qualidade de nossos produtos”, afirma.

O “Touro de Ouro” revela anualmente as marcas mais lembradas pelos leitores da revista na pecuária brasileira. A escolha das empresas contempladas foi feita pelo público, por meio de voto via internet ou carta.

Sobre a Ourofino


Com 25 anos de história, a Ourofino é uma empresa brasileira que atua na fabricação de produtos veterinários e insumos para o agronegócio. A companhia possui duas unidades fabris (Cravinhos – SP e Uberaba – MG) e emprega de forma direta mais de 1,2 mil pessoas e seus produtos são distribuídos e comercializados em todo território nacional, além de exportar para vários países. A companhia mantém convênios e parcerias com as principais universidades e institutos de pesquisa para o desenvolvimento de novos produtos. A Ourofino é a empresa brasileira mais bem colocada no ranking do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan).

 

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Estiagem pode levar à perda de até 3% da safra 2013 no MT

Em algumas regiões o veranico de outubro deve causar perdas de 2% a 3% da safra da soja. Para o setor produtivo a preocupação passa agora a ser não só com o clima, mas também com a ferrugem asiática que pode trazer mais prejuízos. Em alguns municípios já se espera uma média de 50 sacas por hectare no início da colheita devido a falta de chuvas no começo da germinação


Para o gerente técnico da Aprosoja-MT, Luiz Nery Ribas, ainda é cedo para estimar quebra de safra da soja provocada pela falta de chuvas no mês de outubro. “Não sabemos como irá se comportar, também, o clima daqui para a frente. A ferrugem asiática não teve propagação porque tivemos seca o mês passado, mas agora com o retorno regular das chuvas é hora de ficar em alerta diário de monitoramento nas lavouras. O número de aplicações de fungicidas quem determinará é este monitoramento”.

Em Sinop, onde as chuvas foram raras entre os dias 15 e 30 de outubro, acredita-se em perdas de 2% a 3% da safra neste início de germinação, conforme o presidente do Sindicato Rural, Leonildo Barei. “Pode ser maior, mas depende de como o clima se comportará de agora em diante e da ferrugem. Cremos nas primeiras áreas colhidas média de 50 sacas por hectare”.

Barei comenta ainda que os produtores possuem ciência dos problemas que a safra pode ter ao plantar cada vez mais cedo.

Veterinário orienta sobre vacinação contra febre aftosa

Campanha de vacinação contra doença está sendo realizada no Espírito Santo


A segunda etapa da Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa desse ano está sendo realizada neste mês de novembro em todo o Espírito Santo. Nesta fase, que termina no dia 30 de novembro, devem ser vacinados os bovinos e bubalinos (búfalos) de todas as idades. A Defagro Defensivos Agrícolas, credenciada para comercializar vacinas contra febre aftosa, já conta com estoque de vacinas com alta eficiência e com equipe de profissionais preparada para atender a demanda da pecuária capixaba.

Por ser uma enfermidade muito contagiosa e com graves prejuízos econômicos, a febre aftosa requer atenção do setor pecuário capixaba. O médico veterinário da Defagro, Vitor Aksascki Dutra, explica que a vacina é um vírus inativado que estimula a produção de anticorpos no organismo animal, com objetivo de controlar a contaminação da doença no rebanho e, assim, garantir a imunização contra a febre aftosa.

De acordo com Dutra, somente através da vacina o pecuarista pode garantir saúde aos seus animais. “Um foco da doença pode gerar prejuízos incalculáveis para toda nossa região. A vacinação é fundamental para garantir a sanidade do rebanho estadual. Um foco da doença pode gerar prejuízos incalculáveis para toda nossa região”, destaca.

A vacinação é obrigatória e, após realizar o procedimento, o produtor precisa comprovar o ato no escritório do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) do seu município. O Espírito Santo está há 16 anos sem ocorrência da doença.

Aplicação


O produtor deve realizar a vacinação na tábua do pescoço do animal. Deve ser feita de forma subcutânea (na pele), pois a absorção é mais gradativa e eficaz na resposta imunológica contra a doença. “A conservação da temperatura da vacina é importante. Deve ser entre 2ºC e 8ºC para manter a eficiência. É essencial que o pecuarista também compre em lojas legalizadas e com credibilidade no mercado, garantindo a boa procedência da vacina”, destaca o veterinário.

Para evitar o aparecimento de tumores indesejáveis, é necessário fazer a higienização das agulhas a cada 15 animais vacinados. O ideal é trocar a agulha. Porém, a higiene também pode ser feita através da fervura da agulha por 10 minutos. Outro fator que gera resultados no campo é a adoção da vacina limpa, que dá menores índices de reação alérgica (os tumores). O veículo de ação destas vacinas possui menos impurezas, causando menos reações. As vacinas da Intervet e Merial são as únicas limpas no mercado.

Doença


O animal acometido da doença pode apresentar alguns sintomas, como perda de peso; febre; menor eficiência reprodutiva e aparecimento de aftas na boca, focinhos e tetas dos animais, além de lesões entre os cascos. A febre aftosa é uma doença que não possui tratamento, sendo a vacina o único método de evitar o surgimento da doença nos animais.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Produtores de leite conhecem exemplos de sistemas de produção

Alimentar o gado de leite a pasto ou no sistema confinado é uma dúvida frequente entre os produtores de Mato Grosso



A maioria ainda opta pela alimentação do gado a pasto aberto, embora o modelo de intensificação de pastagens e o confinamento vêm ganhando espaço no estado. O tema foi discutido em painel durante o 1º Encontro Aproleite, nesta sexta-feira (9.11), no Cenarium Rural, em Cuiabá. O diretor da Leitíssimo, de Minas Gerais, Craig Bell, apresentou o exemplo da propriedade em que o gado é alimentado a pasto e o diretor-presidente da Agrindus, de São Paulo, Roberto Jank Jr., falou sobre a agropecuária Agrindus, que produz cerca de 15 milhões de litros de leite por ano no sistema confinado.

Na Leitíssimo, cujo volume de leite produzido em 2009 chegou a 34 milhões de litros, a produção é feita no sistema pastoril de forma integrada com a indústria de beneficiamento. Segundo Craig Bell, a produção ao pasto permite uma grande eficiência de uso de mão de obra, energia e nutrientes. "Clima é fundamental, genética é necessária, tecnologia é importante, mas nada dá certo se não tiver equipe boa, bem motivada e bem integrada", enfatiza.

Bell reforça que o clima também requer atenção, já que cada estado tem a sua particularidade. "No caso da nossa propriedade, que está localizada no estado de Minas Gerais, quase na divisa com a Bahia, o clima permite mantermos os animais a pasto em boas condições quase o ano todo, mas no inverno o clima seco nos obriga a utilizar o sistema de irrigação", explica.

O diretor da Leitíssimo pontua ainda que a genética dos animais também faz a diferença na produção a pasto. Além da prática de inseminação artificial, a Leitíssimo importa animais de outros países. "Criamos vacas da raça neozelandesa Kiwicross, cuja taxa de fertilidade chega a 89% das vacas inseminadas. Só usamos sêmen da Nova Zelândia, pois esse país tem mais de 100 anos de seleção de vacas adaptadas ao pasto com bons índices de produção, fertilidade e sobrevivência", pontua Bell.

Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Alessandro Casado, em Mato Grosso a maioria dos produtores opta pela alimentação do gado a pasto aberto por ser o método mais tradicional e também pela falta de incentivos financeiros para investimentos em tecnologia. "Este é mais um desafio que o produtor de leite de Mato Grosso precisa vencer. Precisamos de incentivos financeiros do Governo Estadual para investir em tecnologia. A Aproleite também tem como objetivo buscar este apoio aos produtores e levar até eles conhecimento sobre outros sistemas de produção mais eficientes, como o confinamento ou intensificação de pastagens", destaca Casado.

Agrindus - Já para aqueles que optam pela alimentação do gado leiteiro no sistema confinado, o diretor-presidente da Agrindus, Roberto Jank Jr., explica que a "intensificação da produção em sistemas confinados envolve, além da alimentação do gado, a produção intensiva de alimentos na propriedade e também os índices de intensificação do rebanho, como a produtividade por vaca, por hectare, por módulo total e unidade de mão de obra". Jank comenta ainda que acredita muito no potencial do Brasil de se tornar um dos grandes produtores de leite do mundo, mas para isso, são necessárias políticas públicas que incentivem os pequenos produtores.

O 1º Encontro Aproleite é uma realização da Aproleite, Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e tem o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso (Sebrae-MT), Organização e Sindicato das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso (OCB-MT), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fundo Emergencial de Saúde Animal de Mato Grosso (Fesa-MT), Imea, Scot Consultoria e Sindicatos Rurais.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Soja: agricultor mineiro aposta em bom mercado e aumenta produção

Previsão para o período 2012/2013 é de 3,3 milhões de toneladas


Os agricultores mineiros apostam na possibilidade de bons negócios com a soja que estão cultivando na safra 2012/2013. De acordo com o segundo levantamento de intenção de plantio divulgado pela (Conab) nesta quinta-feira (08/11), a produção do grão no Estado deve alcançar 3,3 milhões de toneladas, volume 8,6% superior ao registrado na safra anterior.  Para a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a nova estimativa confirma que os produtores acreditam numa boa cotação da soja nos mercados interno e externo. 

O superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, observa que, além do aumento da área plantada com soja nas lavouras do Estado nesta safra (1,1 mil hectares ou expansão de 8,1%), há evidências também de intensificação dos investimentos em tecnologia, pois a produtividade aumentou, conforme o estudo da Conab, alcançando a média de 3 toneladas por hectare.

Minas acompanha a tendência de vários Estados no aumento de produção de soja. O Brasil pode alcançar uma safra de 81 milhões de toneladas e conquistar a condição de maior produtor mundial, desbancando os Estados Unidos e respondendo por 30,6% de todo o grão colhido. 

A produção de sorgo em Minas também apresenta expansão. De acordo com a Conab, a colheita do grão pode alcançar 453,1 mil toneladas, um volume 2,1% superior ao registrado no período anterior. A previsão de crescimento tem por base o aumento da procura por sorgo para atender à demanda das indústrias que utilizam o produto como complemento do milho na fabricação de ração. “Este aspecto é reforçado pelo cenário atual em que o milho alcança alta cotação no mercado interno”, explica o superintendente.

Para o feijão, a estimativa é de uma produção de até 673,6 mil toneladas nas lavouras de Minas. O volume, segundo Albanez, será 2,1% superior ao registrado na safra 2011/2012.

No caso do amendoim, a estimativa é de aumento de 3,3% na produção, que pode atingir 9,3 mil toneladas.

O estudo da Conab apresenta também estimativas expressivas para a mamona cultivada em Minas. A produção deve aumentar 33,3%, pois a previsão é de colheita de até 2,8 mil toneladas.  Esses resultados devem ser atribuídos principalmente a um expressivo aumento de produtividade de 35,5%, sendo o rendimento de uma tonelada por hectare.  

Em Minas e no Brasil, a demanda de insumos para a produção de grãos confirma o interesse dos agricultores em buscar índices mais altos de produtividade. Levantamento realizado pela Associação Nacional para Difusão do Adubo (Anda) mostra que, no período de janeiro a setembro de 2012, as vendas do setor, no país, alcançaram 21,2 milhões de toneladas, volume 4,1% superior ao de idêntico período do ano passado.

Safra mineira de grãos 2012/2013

    Soja: 3,3 milhões de t (+8,6%)
    Sorgo: 453,1 mil t (+2,1%)
    Feijão: 673,6 mil t (+2,1%)
    Amendoim: 9,3 mil t (+3,3%)
    Mamona: 2,8 mil toneladas (33,3%)


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Secretário de TO enfatiza importância da vacinação contra aftosa para economia

O evento ocorreu na fazenda Estância Vale do Sol, a 13 km de Gurupi, região Sul do Estado, e contou com a participação de cerca de 160 produtores, autoridades e comunidade geral



“Estamos comemorando 15 anos sem febre aftosa, mas não podemos deixá-la voltar de jeito algum, prejudicando toda a nossa produção e a exportação, que chegou a 30 mil toneladas de carne e miúdos em 2011”, disse o secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário do Tocatins, Jaime Café, durante o lançamento da 2ª etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa no Tocantins. O evento ocorreu na fazenda Estância Vale do Sol, a 13 km de Gurupi, região Sul do Estado, e contou com a participação de cerca de 160 produtores, autoridades e comunidade geral.

Neste período, que vai de 1º a 30 de novembro, só precisam ser vacinados bovídeos (bovinos e bubalinos) com idade até 24 meses, declarados em maio. A estimativa é que aproximadamente 4,5 milhões de animais sejam imunizados contra a doença. De acordo com a Central de Selagem de Vacinas, até o momento, o Tocantins recebeu 1.389.040 doses de vacina antiaftosa.

“Nosso sonho é elevar o Tocantins ao status de livre sem vacinação, como Santa Catarina, mas precisamos manter as prerrogativas do Ministério e continuar avançando, com bons índices vacinais”, falou o presidente da Adapec – Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins, Marcelo Aguiar Inocente.

O leiloeiro, Maurílio Borges, que trabalha há 20 anos com a comercialização de gado, confirmou durante o evento que a vacinação é imprescindível para a economia e falou sobre a conscientização de todos os produtores. “A gente conhece a aftosa e sabe do prejuízo que ela causa para toda a cadeia produtiva de carne. Todos precisam vacinar mesmo”, disse.

Segundo o presidente da Abrasfrigo – Associação Brasileira de Frigoríficos, José João Stival, com os avanços do Tocantins no setor pecuário a expectativa é que em breve o Estado esteja exportando carne para a União Européia e também para a China. “São mercados mais exigentes e que temos condições de abastecer com nosso produto”, comentou, parabenizando o Governo do Estado e produtores pelos 15 anos sem febre aftosa.

Exportação


Segundo o Ministério de Desenvolvimento da Indústria, Comércio Exterior, no Tocantins, as exportações em 2011 chegaram a US$ 486 milhões, sendo US$ 131 milhões de carne e seus subprodutos. Segundo estimativa da SFA – Superintendência Federal da Agricultura no Tocantins, 2012 deve fechar exportando 30 mil toneladas de carne e seus subprodutos.

Agrotins/Feicorte


Café aproveitou a ocasião para falar que a pecuária tocantinense será tema da Agrotins 2013 – Feira de Tecnologia Agropecuária, que receberá um grande destaque internacional com a participação da Feicorte – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne. Além das palestras da Agrotins, a Feicorte irá garantir mais 30 expositores e dois dias de workshop, com 12 palestras e quatro debates. “O rebanho tocantinense, com mais de oito milhões de cabeça, irá receber uma atenção especial de vários países e isso com certeza trará mais investidores para este Estado tão promissor”, comentou.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Evento no TO discute alternativas para a pecuária no período chuvoso

Confinamento será um dos assuntos debatidos durante evento



Produtores rurais, técnicos e estudantes participarão de um encontro para discutir a temática: “Como ganhar dinheiro com a pecuária no período das águas?”. O encontro que acontecerá no auditório do Victória Plaza Hotel, em Palmas, na quinta-feira, dia 8, às 20h, está sendo promovido pela empresa Integral Nutrição Animal. Na ocasião, serão apresentadas alternativas, para melhorar a eficiência e a lucratividade de cria, recria, engorda e confinamento. Vários produtores foram convidados para participar do evento e já confirmaram presença.

De acordo com Érica Jardin, médica veterinária da Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, os produtores devem aproveitar o período chuvoso para planejar a alimentação dos animais durante todo o ano. “Essa discussão é importante, porque precisamos cuidar melhor das nossas pastagens, como se fossem uma atividade agrícola, para intensificar essa pecuária, que já é um setor importantíssimo no nosso Estado”, afirmou Érica.

Para o zootecnista, Rafael Ítalo Pagano, representante da Integral Nutrição Animal, o Tocantins ainda tem um grande potencial a ser explorado na pecuária. “Não podemos abrir novas áreas para pastagens, mas podemos e precisamos aumentar nossa produção com investimentos em tecnologia e capacitação”, declarou Pagano.

Empresa
A Integral Nutrição Animal atua no Tocantins há cerca de 20 anos, e tem incentivado debates sobre a agropecuária na região.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

FMC traz os principais especialistas do setor sucroenergético e debate os desafios e as tendências do mercado

Evento foi realizado de 25 a 27 de outubro, no Guarujá (SP); entre as novidades, a companhia anunciou a expansão do uso de embalagens sustentáveis em seus produtos

 

 Crescimento do setor sucroenergético, inovação tecnológica e sustentabilidade. Esses temas marcaram o 17º Clube da Cana, realizado pela FMC Agricultural Products, nos dias 25 a 27 de outubro, no Hotel Jequitimar, no Guarujá (SP).  Mais de 500 pessoas participaram e debateram o mercado, o papel do Brasil nas cadeias agrícolas mundiais, os desafios e o novo ciclo de expansão do setor. Os principais gestores no Negócio Cana do País e renomados especialistas estiveram presentes.

No jantar de abertura, o presidente da FMC Corporation América Latina, Antônio Carlos Zem, deu as boas-vindas aos participantes e abordou o futuro da companhia e a importância do Clube da Cana. “Realizamos esse tradicional evento para adquirirmos e também levarmos aos produtores novos conhecimentos e as tendências do mercado com os principais especialistas, pois nosso objetivo é aproximar e inovar na prestação de serviço, servir nossos clientes em longo prazo e lançar novas tecnologias que tragam conveniência e produtividade para consolidarmos nossa posição de líder no mercado de cana e crescermos cada vez mais nos outros segmentos, atendendo a demanda de todos os produtores do Brasil”, destacou Zem.

No dia 27 (sábado), o diretor Comercial da FMC, Ronaldo Pereira, abordou o tema O Futuro Pede Passagem. “A FMC está pronta para o futuro. É fundamental direcionar os próximos passos para atender a demanda, planejar como encarar o mercado, suas expectativas, estratégias e tendências em benefício ao agronegócio mundial”, destaca Ronaldo Pereira, Diretor Comercial da FMC, durante o 17º Clube da Cana.

Painel – Agenda Setorial


O diretor executivo da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Eduardo Leão de Sousa, abordou os Desafios e Oportunidades do Setor Sucroenergético. “O País precisará dobrar a oferta de combustíveis (etanol e gasolina) para atender a demanda em 2020”, afirmou. Segundo ele, para suprir o mercado doméstico e manter 50% de participação mundial, o setor terá que ampliar a produção em 15,7 milhões de toneladas de açúcar. “A moagem de cana-de-açúcar nesta safra será similar àquela observada na safra 2008/2009”, ressaltou Sousa, destacando que, hoje, o Brasil importa, em média, 6 bilhões de litros de gasolina A. Projeta-se que, em 2020, esse valor poderá triplicar.

Sousa ainda explicou que a demanda permanece em fundamentos sólidos: crescimento da frota de veículos flex; novos produtos e novos usos; ampliação do uso do etanol na indústria química; expansão das exportações brasileiras de açúcar. “O consumo global dos biocombustíveis deverá de expandir em função da demanda dos consumidores e da adoção de políticas públicas pró-renováveis”, comentou. “Mas, para que o etanol se transforme em uma commodity global, o acesso aos mercados estrangeiros deve ser estável e previsível, sem políticas públicas distorcidas de comércio (barreiras tarifárias e não-tarifárias).”

O presidente da Organização de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana), Ismael Perina, comentou sobre os dados comentados pelo diretor da Unica. “Todos os dados só reforçam que precisamos ter um mercado de açúcar cada vez mais pujante”, enfatizou Perina. O mediador desse painel foi o ex-ministro e coordenador do Centro de Estudos Agrícolas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues.

Painel – O papel do Brasil nas cadeias agrícolas mundiais


O especialista em temas globais do agronegócio e bioenergia Marcos Jank abordou o papel do Brasil nas cadeias agrícolas mundiais. “Nesses 50 anos, teremos de gerar um volume de alimentos semelhante ao que produzimos nos últimos oito mil anos”.  Jank alertou ainda que o século 21 é o começo de uma nova era energética e citou os principais desafios: Diversificar as fontes de energia, produzir mais utilizando menos recursos naturais e reduzir emissões de CO2. O especialista discursou ainda sobre a evolução do consumo no mundo, os maiores importadores de Açúcar como a China, Índia, Indonésia e Rússia, o programa de biocombustíveis no mundo, metas de consumo de combustíveis e as condições atuais dos Impostos Federais e Estaduais no Brasil.

“O Brasil tem a maior oportunidade de crescimento dos últimos tempos, mas precisa de planejamento e organização. Devemos refletir nessa pergunta: como desenvolver cadeias de base agrícola eficientes para alimentar, vestir e fornecer energia para 9 bilhões de pessoas, a grande maioria vivendo em cidades com recursos naturais cada vez mais restritos?”, questionou. Com o apoio da FMC e das principais entidades do agronegócio brasileiro, foi criada a Plataforma Agro+20, que será um esforço em conjunto para estudar o futuro e suas interações como modelos produtivos sustentáveis. “Mais uma iniciativa de fazer uma reflexão do futuro do Brasil”, destaca Jank.

Painel – Desafios do crescimento horizontal e vertical: como será o novo ciclo de expansão do setor sucroenergético

O gerente de produtos do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Luiz Antônio Dias Paes, falou sobre todos os desafios da cana. “Em função de sua complexidade genética e pequena escala, a cana-de-açúcar tem perdido competitividade para inúmeras outras culturas sucroalcooleiras. O potencial de ganho de produtividade da cultura é excepcional, mas exige investimentos expressivos para elevar a taxa de inovação aportada à indústria, seja no desenvolvimento de novas variedades ou nas tecnologias de segunda geração e há disponibilidade de áreas para cana no Brasil, exigindo adequação de tecnologias.”

Já o diretor do Itaú BBA, Alexandre Enrico S. Fiogliolino fez uma avaliação setorial. “O setor tem imensos desafios pela frente que implicam em atravessar um curto prazo ainda difícil”, comentou. “Porém as perspectivas são imensas para o futuro”, completou. Fiogliolino também ressaltou que o aumento de rendimento através do aumento de eficiência operacional, principalmente agrícola e industrial, são essenciais para a redução de custo. Ele disse ainda que o grande peso no longo prazo para redução de custos está diretamente ligado ao melhoramento genético convencional, a cana transgênica, além do etanol celulósico, aguardado para 2015/2016.

O especialista da Terraplan Agronômica, José Luiz Loriatti Demattê, falou sobre o crescimento horizontal do setor sucroenergético e a expansão, irrigação, distribuição de recursos hídricos, fatores de redução da produtividade, como impacto das alterações climáticas, pragas e doenças, impacto da colheita mecanizada, a questão varietal e estagio médio de corte e a necessidade de variedade para solos de baixa fertilidade.

Lounges

Os participantes do Clube da Cana puderam visitar os lounges da FMC, Heringer e Case IH  e conhecer seus serviços e lançamentos. O lounge da FMC contou com a presença do presidente mundial da FMC Agrícola, Mark Douglas, que abordou tecnologia na agricultura, sinergia mundial da companhia, negócios da FMC Corporation e implantação da Estratégia.

Lançamento do Livro – Doutor Agro


O professor Marcos Fava Neves, da FEA-RP/USP, lançou o livro “DOUTOR AGRO”, que é uma coleção de reflexões feitas em 20 anos de carreira no agronegócio. O livro mostra, de maneira simples e direta, o desenvolvimento do setor mais respeitado do Brasil no mundo, grande promotor da economia brasileira e das exportações, com propostas para ampliar este desenvolvimento e liderança.

Novos projetos de sustentabilidade

Durante o Clube da Cana, a FMC também lançou a Família Green e a embalagem 10L  autoempilhável JoinJug, soluções sustentáveis e tecnológicas para facilitar o dia a dia do produtor. A companhia deu continuidade ao Projeto De Cana para Cana, que atua com a bombona Green Jug, embalagem ecológica e pioneira entre as indústrias de defensivos agrícolas. O novo lançamento – Família Green -  é uma expansão da produção da embalagem Green Jug para toda linha de produtos FMC. Em 2013, 80% das embalagens dos produtos FMC serão produzidas com fonte 100% renovável a favor do equilíbrio do meio ambiente. Já o Join Jug é um projeto inovador, pois além de ser Green Jug, esta  embalagem é autoempilhavel proporcionando otimização no processo de embalagem, diminuição da utilização de pallets e caixas de papelão.

17ª edição do Clube da Cana 25 a 27 de outubro Sofitel Jequitimar , no Guarujá (SP)

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Mapa seleciona projetos para capacitar cooperativas agropecuárias

O Ministério da Agricultura disponibilizou um total de R$ 2,4 milhões para o financiamento dos projetos




Preocupado em atender os anseios do movimento cooperativista mundial e brasileiro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu a chamada pública Nº 002/2012 para selecionar propostas de projetos de capacitação para cooperativas de produção agropecuária, incluindo eventos e publicações. As propostas podem ser apresentadas por entidades privadas sem fins lucrativos para todo território nacional. As inscrições podem ser feitas a partir desta quinta-feira, dia 1° de novembro, até o dia 16 de novembro, no site www.agricultura.gov.br.

O Ministério da Agricultura disponibilizou R$ 2,4 milhões para o financiamento de oito projetos. Entre os objetivos está o fortalecimento das cooperativas de produção agropecuária e o aprimoramento no processo de gestão produtiva, comercial e cooperativista. Com a chamada, o Mapa também pretende ampliar a participação de mulheres e jovens no debate de políticas do cooperativismo e facilitar a articulação entre as redes de cooperativas. "Nada mais justo apoiar os projetos de cooperativismo no momento que comemora-se o Ano Internacional das Cooperativas", afirmou o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho.

Para enviar os projetos, as cooperativas de produção agropecuária deverão manter uma correlação direta com os programas do Departamento de Associativismo e Cooperativismo (Denacoop) do Mapa e enquadrar-se em uma das sete linhas de atuação da chamada. Entre elas, está a capacitação gerencial e técnica do quadro social e ou funcional de pequenas associações rurais e cooperativas de produção agropecuária usuários dos programas governamentais de aquisição de alimentos (PAA) e nacional de alimentação escolar (PNAE).

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, a intenção é buscar a valorização dos recursos humanos, das pessoas que participam e administram o cooperativismo. “A ação tem como objetivo valorizar as redes de cooperativas e debater com jovens e mulheres as políticas do desenvolvimento da gestão do cooperativismo. Além de capacitar as cooperativas e levar novas tecnologias sustentáveis para que se possa trabalhar com a organização da produção”, afirmou.

Outra linha de atuação é a capacitação do corpo técnico de cooperativas com o fim de disseminar entre os cooperados técnicas sustentáveis de manejo agrícola, buscando evitar o desperdício e implementar o conceito de agricultura de precisão.

Segundo o coordenador do Denacoop, Kleber Santos, existe uma demanda do setor cooperativista em capacitar, principalmente, as pequenas e médias cooperativas. “Nosso maior objetivo é contribuir para a profissionalização das cooperativas e para adoção de tecnologias sustentáveis, bem como destacar o PPA e o PNAE, os programas de transferência de renda para pessoas que estão ligadas a pequenas associações e cooperativas”, explicou.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Produtos processados e carnes já refletem queda de preços de ração

Os preços das carnes, apurados pelo Indice de Preços ao Atacado (IPA), já refletem a queda observada na ração, que apresentou inflação de 1,02% em outubro ante 4,83% em setembro

Esse recuo é decorrente da queda de 6,50% no preço da soja, que levou à deflação de 6,22% do farelo de soja em outubro em relação ao avanço de 3,54% no mês passado. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
 
Diante deste cenário, em outubro houve queda de 0,26% nos preços das aves abatidas e refrigeradas enquanto em setembro foi observada alta de 8,71%, As carnes suínas registraram alta de 1,69% em outubro ante inflação de 7,23% no mês passado. Já as carnes bovinas registraram avanço de 0,47% em seus preçosno mês corrente ante alta de 6,10% notada em setembro.

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