sexta-feira, 31 de março de 2017

Cuidados para se ter neste outono-inverno e proteger seu rebanho

Na atividade pecuária tudo depende do clima, pois este influencia desde o crescimento do pasto até o aparecimento de doenças no rebanho. Para saber como o pecuarista pode se preparar para este outono-inverno, confira abaixo a entrevista do professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, Enrico Ortolani, e o meteorologista Celso Oliveira, da Somar para o Portal DBO.

ABRIL
De acordo com Oliveira, o que mais chama a atenção logo no início do outono é que o mês de abril não será como o do ano passado. “Em 2016, abril foi seco e quente por conta do El Niño, que provocou bloqueios atmosféricos impedindo que frentes frias chegassem ao Sudeste, Centro-Oeste e Paraná”, afirma. Este ano, embora a expectativa seja de que o norte de Minas; Goiás e Mato Grosso registrem chuvas abaixo da média histórica, que vai de 1961 a 1990, o volume deve ficar acima do registrado em 2016. No Sul, segundo o meteorologista, os acumulados devem ultrapassar a média histórica em abril.
Diante desse cenário para o começo da estação, Ortolani alerta para a necessidade de vermifugar o rebanho. “Mais chuvas favorecem a persistência de larvas na pastagem, aumentando o risco de verminoses”, diz. Daí a importância de seguir o calendário, e não esquecer nenhuma etapa do processo. “O ideal é fazer a vermifugação preventiva no esquema 5-8-11, ou seja, em maio, agosto e novembro”.
A escolha do vermífugo também deve ser cautelosa, dada a resistência cada vez maior a esses medicamentos. Ortolani recomenda que o produtor deixe de lado produtos à base de ivermectina e doramectina e, no banco de reserva, a abamectina e eprinomectina, que pertencem à mesma família das outras duas. Sobram como opção vermífugos injetáveis como a moxidectina, o levamisole e o albendazole. “Uma outra possibilidade seria o uso de triclorfon via oral, pois ele atua muito bem sobre os vermes resistentes. Por ser organofosforado, porém, há risco de intoxicação em caso de dosagem maiores, além da possibilidade de aborto. Assim, só seu veterinário deve decidir pelo uso e ser responsável pela aplicação”, afirmou o médico veterinário já em um artigo publicado na Revista DBO.

MAIO/JUNHO
“Em maio, o clima é mais seco tanto no Sudeste como no Centro-Oeste, com uma queda acentuada na quantidade de chuvas”, diz Oliveira. Os volumes ficam dentro da média com uma distribuição melhor do que houve no ano passado.
“No Sul, teremos chuvas mais fortes, acima da média principalmente em Santa Catarina, e que devem exceder a média histórica”, afirma o meteorologista. A segunda quinzena do mês também é marcada pela entrada de ondas de frio pelo Sul, com a possibilidade de ocorrência de geadas. “A diferença em relação ao ano passado é que o frio não deve ser duradouro, com uma madrugada que seja, ou duas, podendo trazer essas geadas”. Entre a segunda quinzena de maio e primeira de junho, ondas de frio mais intensas chegam ao Centro-Sul do Brasil, aumentando o risco de geadas.
Para Ortolani, o excesso de chuvas no Sul já deixa o alerta de que é preciso se preocupar com clostridioses, como a hemoglobinúria bacilar. A doença, bastante comum na região Sul do Brasil, é ocasionada pela bactéria C. haemolyticum, podendo causar anemia intensa e icterícia, provocando febre, abatimento e morte súbita dos animais. A prevenção deve ser feita com a vacinação dos animais jovens.

JULHO
Em julho, são esperadas chuvas acima da média no Centro-Oeste, Sudeste e Sul, havendo alerta para precaução com o aparecimento de um El Niño, que promete ser mais fraco do que aquele registrado em 2015. Segundo Oliveira, a principal diferença será resultante do aquecimento desuniforme das águas do Pacífico, que pode provocar oscilações no clima. “Com o fenômeno, dificilmente teremos chuvas persistentes no Sudeste e Centro-Oeste. A tendência é de que haja uma flutuação no inverno, com um mês mais seco seguido de um mês mais úmido”, explica o meteorologista da Somar. O El Niño, no entanto, deve perder intensidade no decorrer do segundo semestre, tendo curta duração.
Por volta dessa época, considerando que o tempo est
ará mais seco no Centro-Oeste, é importante ter atenção também a doenças respiratórias em bovinos que entram no confinamento. Nesse sentido, a dica do professor Ortolani é evitar a formação de poeira nas instalações.
Fonte: Portal DBO

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Fonte:
https://www.comprerural.com/pecuarista-doencas-que-podem-aparecer-no-rebanho-neste-outono-inverno/

quarta-feira, 29 de março de 2017

Cavalo mais caro do mundo


Em 2000, um cavalo chamado Fusaichi Pegasus foi vendido por US$70 milhões – o que equivalente a quase 250 milhões de reais, tornando-se o número um dos cavalos mais caros do mundo.

Nascido em 1997, foi vendido com um ano de idade por apenas US$4 milhões (R$14 milhões). Como filho do garanhão Mr. Prospector, grandes expectativas foram postas em Pegasus, e deram certo!

Os donos do cavalo nem quiseram acreditar quando o investimento deles de US$4 milhões ganhou a maior corrida de cavalos do mundo, a Kentucky Derby em 2000.

Após esta grande vitória, rapidamente os proprietários do equino receberam uma oferta que não podiam recusar. O grupo irlandês de criação Coolmore Stud ofereceu a quantia de US$70 milhões por ele.

Apesar da sua decepcionante atual carreira como cavalo de reprodução, Fusaichi Pegasus ganhou um total de US$1,994,400 (R$7,113,729) durante a sua carreira como cavalo de corrida.

Fusaichi é uma combinação do nome do seu primeiro dono, Fusao, e do número um em japonês, ichi.


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Fontes:
https://apostagolos.com/top-7-cavalos-mais-caros-do-mundo/

segunda-feira, 27 de março de 2017

Vacas holandesas estão usando sutiã?


Pra quem é europeu essa foto não causa nenhum pouco de espanto, mas pra você que é brasileiro, saberia dizer pra que servem este suporte de ubre?

Países como a Rússia, Noruega, Alemanha onde o frio é predominante o ano inteiro e costuma ter temperaturas negativas, as vacas, de fato, usam o acessório para que suas tetas não congelem com o frio. Na Islândia onde as fotos foram tiradas, porém, o problema é outro. Como a ilha é de formação vulcânica, ela é cheia de pedras pontudas e, quando as vacas estão pastando, essas rochas podem machucar as bichinhas.

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Fontes:
https://www.comprerural.com/vacas-holandesas-estao-usando-sutia-voce-saberia-dizer-porque/


sexta-feira, 24 de março de 2017

Cidade Baiana tem vaca que pode ser o cruzamento de Jegue com uma vaca

Uma bezerra que possui o corpo de um bovino e a cabeça de um equino tem chamado atenção dos moradores do município de Conceição do Almeida, na região do recôncavo da Bahia. O animal, apelidado de “Coelhinha”, por conta das orelhas em pé, pode ser resultado do cruzamento entre uma vaca e um jegue.
"Cruzamento de vaca com jumento é aquele que resulta num híbrido incapaz de dar leite e tampouco puxar carroça”. Esse é mais um dito popular.
"Coelhinha" nasceu há dois anos e meio na fazenda Vale dos Caraís, na zona rural do município. Por lá, os animais, como cavalos, bois, jumentos e cabras, circulam livremente pelo pasto e ficam juntos. Foi neste ambiente que pode ter acontecido o cruzamento inusitado.
Como no rebanho não havia nenhuma égua gestante, foi confirmado que o filhote era de Bandeirão. Uma investigação foi iniciada para descobrir o que poderia ter acontecido e surgiram suspeitas sobre a relação da vaca com o jegue “Furão”, que também morava na fazenda. Ele morreu há alguns meses.
O pecuarista Júnior Caldas contou que o animal era conhecido na região pela fama de garanhão. “O que ele via na frente, era vaca, era égua, era mula, tivesse no cio Furão tava junto. Ele chegava e executava a parte dele. Danadinho! Nós não presenciamos esse cruzamento [de Furão e Bandeirão]”, relatou.
O vaqueiro Manoel disse que, no início, “Coelhinha” se comportava como jegue. “Largava a mãe dela e saía correndo prum canto pro outro, ficava pulando. Boi não faz isso. Agora, como ela já tá mais crescida, mais adulta, ela tá se comportando realmente como um bovino”, detalhou.
Uma jega da fazenda, conhecida como “Manteiguinha”, estranhou muito quando “Coelhinha” chegou à fazenda. “Ela ia na beira de Coelhinha, olhava, olhava e se mandava de carreira. Depois vinha de novo, olhava e saia correndo. Até que acostumou”, conta o vaqueiro Francisco Pereira.
A expectativa na fazenda agora é ver os filhotes de “Coelhinha”, que está prenha pela primeira vez. “Daqui a uns quatro meses, mais ou menos, a gente vai descobrir se vai sair parecido com a mãe ou não”, disse o pecuarista Júnior.

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Fonte:


segunda-feira, 13 de março de 2017

Akhal-Teke: Cavalo Dourado do Deserto Encanta pela Beleza

A raça Akhal-Teke teve seu nome derivado de uma ramificação das tribos Teke, na região do Turcomenistão, com ancestrais da raça tendo vivido aproximadamente há 3000 anos.
Não se sabe ao certo como a raça atingiu suas características; sabe-se que cavalos Akhal Teke são os descendentes mais próximos dos cavalos de guerra turcomenistãos.
A partir de começarem a serem criados pelos nômades Akhal Teke, estes foram os criadores exclusivos, selecionando-a para características como resistência e velocidade. Apesar desses registros, a ancestralidade precisa é difícil de traçar, pois antes dos anos 1600 AD, aproximadamente, não havia raças de cavalos no sentido moderno, sendo os animais identificados por nomes ou raças locais.
Um típico exemplar da raça Akhal Teke mede entre 1.47 e 1.63 metros. A raça apresenta várias possíveis colorações, incluindo dourado (palomino e buckskins), baia, preta, acastanhado, cremello, perlino e cinza, sendo sua característica mais notável a pelagem metálica, especialmente vista nas pelagem dourada e baia; acredita-se que este padrão de cor tenha favorecido camuflagem no deserto.
Apresentam cabeça fina com um perfil retilíneo ou levemente convexo, orelhas longas e olhos em forma de amêndoa. Tanto a cola quanto a crina são, em geral, esparsas. Possuem costas longas levemente musculosas, com garupa plana e pescoço longo e vertical.
Os membros são, apesar de finos, fortes e resistentes. O corpo e a caixa torácica são bastante finos, com um peito profundo. A estrutura é típica de cavalos criados para resistência em longas distâncias. Cavalos Akhal Teke são vigorosos e alertas, e têm a reputação de se identificarem com apenas uma pessoa.
A raça é resistente e resiliente, tendo se adaptado à severidade das terras turcomenistãs, onde cavalos viviam com pouca comida e água. Isto também fez os cavalos bons para o esporte, apresentando grande resistência.
Devido à superioridade genética da raça anciã, exemplares Akhal Teke vem sendo utilizados para desenvolver novas raças. Devido ao seu atletismo natural, podem ser utilizados para esporte, adestramento, salto, corridas e equitação de resistência.

CARACTERÍSTICAS

Olhos grandes

Narinas bem abertas, o que resulta numa expressão atrevida;

Pernas longas e magras, com juntas altas em relação ao solo;

Corpo longo, estreito, tubular;

Cabeça elegante de perfil retilíneo. Cabeça num ângulo de 45º;
Pescoço comprido e fino, posto muito alto e levado quase verticalmente ao corpo;

Pouca profundidade à altura da barrigueira, devido ao comprimento excepcional das pernas.
O akhal-teke é um cavalo de estatura mediana, quase sempre de pelagem dourada, com um físico mais longo do que encorpado.

Tem todas as características do cavalo do deserto: magro de pele fina, resistente ao calor. A cabeça possui um perfil reto, a ganacha é desproporcionalmente larga em relação ao focinho e as orelhas são grandes. A cernelha é acentuada e a garupa é caída, com a resultante inserção baixa da cauda.

De um modo geral, esta raça exibem permanente agressividade, com as orelhas para trás,achatadas contra a cabeça, e edentes à mostra.

Talvez haja até uma relação entre o akhal-teke e o árabe munaghi, raça de cavalos de corrida. O akhal-teke existe há mais de 3 mil anos na área da atual Turcomênia. É oriundo dos oásis do deserto de KaraKum, com suas colinas áridase suas depressões. O principal centro de criação fica em Ashkahabad, no sopé dos montes Kopet-Dag, a 30 km da fronteira com o Irâ.

A raça contribuiu para o aperfeiçoamento de muitas outras sem ser influenciada por nenhuma. Os turcomanos tinham o akhal-teke como cavalo de corridas, preparando-o para isso com extremo cuidado: dieta de alfafa, bolas de gordura de carneiro, ovos, cevada e bolos de farinha. Para defendê-los do calor e do frio, esses corredores eram envolvidos pelos seus criadores em mantas de feltro.

O akhal-teke não se ajusta aos padrões ocidentais. O cavalo tem robustez e resistência sem limites, e seu desempenho, cobrindo distâncias imensas em condições desérticas, é excepcional.
Conta-se que um animal cobriu 4.152 km em 84 dias, distância entre Ashkabad e Moscou, atravessando mais de 400 km de deserto, com ração mínima de alimento e água.

PELAGEM: Predominantemente alazã-dourada, mas há incidência de castanhos e tordilhos e ocasionais pintas brancas sobre a pelagem básica.
FUNÇÃO: Todas. As tribos usam o cavalo para a lida e para o lazer, inclusive corridas e práticas de salto.
ORIGEM: 3.000-2.000 a.C.
TEMPERAMENTO: Sangue quente
MEIO AMBIENTE: Deserto

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Fontes:
http://www.akhalteke.info
http://www.portalsaofrancisco.com.br/animais/akhal-teke