Produção de carne é tema de um congresso em Goiânia.
Integração da pecuária com lavoura e floresta é uma boa opção.
Em um mesmo espaço há lavoura, pecuária e floresta. O sistema integrado ocupa uma área de 250 hectares em Cachoeira Dourada, região sul de Goiás.
No primeiro ano, Abílio Rodrigues faz o plantio da soja e das mudas de eucalipto. No segundo ano, vêm o milho e a brachiária. Quando o eucalipto atinge um ano de quatro meses e, mais ou menos, seis metros de altura é hora de liberar a área para o gado.
Com a colheita dos grãos, restam apenas os resíduos que juntos com o capim, viram um bom cardápio para o animais.
Na sobra do eucalipto, com todo conforto térmico e uma alimentação diferenciada, Abílio está conseguindo atingir os objetivos. O gado é precoce e com dois anos pesa 480 quilos, pronto para o abate.
O exemplo da propriedade foi parar no Congresso Internacional da Carne, que está sendo realizado em Goiânia. Entre os temas discutidos estão o melhor aproveitamento da tecnologia e da área na criação do gado.
O encontro reúne criadores e representantes da indústria e comércio de carne de todo o país. Só em Goiás, segundo a Federação da Agricultura do Estado, 40% das propriedades estão com áreas degradadas. Exemplos como o de Abílio podem ser uma boa alternativa para o problema que hoje compromete a produção.
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