Colheita do feijão está quase terminando.
Chuva está atrapalhando o conclusão da colheita.
Dos 87 hectares, ele conseguiu colher até agora apenas 30 hectares. Os custos aumentaram bastante por causa do ataque de pragas, mas agora o agricultor pretende segurar o produto para conseguir preços melhores.
Com a oferta menor de feijão, o preço já subiu. A saca de 60 quilos está valendo R$ 230 na região, enquanto o ano passado saía por R$ 160.
O último levantamento de safra da Conab apontou que a produção do feijão da segunda safra em Minas Gerais vai diminuir quase 12,5% em relação a mesma safra do ano passado. Minas Gerais é o segundo produtor nacional de feijão na segunda safra, só perde para o Paraná.
A colheita está quase está quase no fim. De acordo com a Conab, por causa da falta de chuva no período de enchimento de grãos e do ataque da mosca branca, a produtividade no estado será 6% menor do que na mesma safra do ano passado. Na região do Alto Paranaíba, a queda deve ser ainda maior.
A situação da lavoura do agricultor Haroldo de Almeida, em Lagoa Formosa, é um exemplo dessa situação. “Devido a falta de chuva, em algumas vagens só deu um grão. Eu esperava colher de 30 a 35 sacas por hectare, mas vou colher no máximo de 18 a 20”, diz.
Haroldo espera compensar a queda na produção, com o preço na hora da venda. “Anima porque o preço está bom, mas por causa da produtividade, no meu caso, vai dar apenas para cobrir os custos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário