sexta-feira, 7 de junho de 2013

Em MG, clima e pragas derrubam a produtividade do feijão segunda safra

Colheita do feijão está quase terminando.
Chuva está atrapalhando o conclusão da colheita.


A colheita na lavoura do agricultor Ari Januário, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, está parada por conta da chuva.
Dos 87 hectares, ele conseguiu colher até agora apenas 30 hectares. Os custos aumentaram bastante por causa do ataque de pragas, mas agora o agricultor pretende segurar o produto para conseguir preços melhores.
Com a oferta menor de feijão, o preço já subiu. A saca de 60 quilos está valendo R$ 230 na região, enquanto o ano passado saía por R$ 160.
O último levantamento de safra da Conab apontou que a produção do feijão da segunda safra em Minas Gerais vai diminuir quase 12,5% em relação a mesma safra do ano passado. Minas Gerais é o segundo produtor nacional de feijão na segunda safra, só perde para o Paraná.
A colheita está quase está quase no fim. De acordo com a Conab, por causa da falta de chuva no período de enchimento de grãos e do ataque da mosca branca, a produtividade no estado será 6% menor do que na mesma safra do ano passado. Na região do Alto Paranaíba, a queda deve ser ainda maior.
A situação da lavoura do agricultor Haroldo de Almeida, em Lagoa Formosa, é um exemplo dessa situação. “Devido a falta de chuva, em algumas vagens só deu um grão. Eu esperava colher de 30 a 35 sacas por hectare, mas vou colher no máximo de 18 a 20”, diz.
Haroldo espera compensar a queda na produção, com o preço na hora da venda. “Anima porque o preço está bom, mas por causa da produtividade, no meu caso, vai dar apenas para cobrir os custos”.

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