segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Leite formal cresce 4% na produção nacional

Crescimento na industrialização é superior ao da produção total de leite

 

 

O volume de leite industrializado em 2012 cresceu 4%, passando de 10,5 bilhões de litros de janeiro a junho do ano passado para 10,9 bilhões de litros no mesmo período deste ano. Este é o resultado da Pesquisa Trimestral do Leite, divulgada nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com Jorge Rubez, presidente da Associação Leite Brasil, o resultado deixa os produtores otimistas com a possível queda do leite informal ao final de 2012, considerando que o aumento no leite industrializado divulgado pelo IBGE foi superior ao da produção de leite, estimado em 3% pela Conab (Companhia Nacional do Abastecimento).

O aumento da industrialização do leite mostra, ainda, que o consumo de leite informal no Brasil tem sofrido queda nos últimos três anos, passando de 32% em 2010 para 31,3% em 2011. A estimativa, em 2012, é que este número chegue em 30,6%.

“O que esperamos, agora, é uma possível recuperação de preço durante o segundo semestre para compensar o aumento dos insumos, em especial o da soja e do milho”, afirma Rubez.

Histórico

Realizado desde 1997, a Pesquisa Trimestral do Leite coleta informações de todos os estabelecimentos que se dedicam à atividade leiteira e estão sob inspeção federal, estadual ou municipal. Em 2011, Amazonas e Sergipe tiveram o maior crescimento percentual da aquisição, respectivamente 190,6% e 46,4%, embora suas produções sejam pouco representativas em termos nacionais. Roraima, por sua vez teve queda da aquisição de 32,8%.

Sobre a Leite Brasil


A Associação Brasileira dos Produtores de Leite – Leite Brasil – é uma entidade de classe de representação nacional dos produtores de leite, fundada em 1997, em São Paulo. Tem como objetivo defender institucionalmente os produtores nas esferas pública e privada, nacional e internacional, mediando conflitos e estabelecendo diretrizes que valorizem a atividade e o produto. As três principais bandeiras da organização são a defesa da renda do produtor de leite, a extinção do leite informal e a modernização das normas de produção. 

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