Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos
Suíno vivo
A carne suína segue em franca valorização, com possibilidade de ultrapassar os picos de agosto - máximas do ano. Em algumas praças acompanhadas pelo Cepea, o aumento neste mês beira os 20%.
Essas altas refletem os reajustes do suíno vivo iniciados na segunda quinzena de setembro. A valorização do animal, por sua vez, foi motivada pela redução da oferta após as fortes perdas sofridas por produtores especialmente em julho. (Cepea/Suino.com)
GO R$3,70
MG R$3,70
SP R$2,83
RS R$3,21
SC R$2,95
PR R$2,58
MS R$2,00
MT R$2,70
Frango vivo
Os dados relativos à Pesquisa "Produção da Pecuária Municipal" divulgados na última quinta-feira, 18, pelo IBGE, referem-se – no que diz respeito ao plantel de animais de produção – ao efetivo existente em 31 de dezembro de 2011. Assim, é equivocada a interpretação, por exemplo, de que "o número de galinhas, galos e frangos criados no país chegou a 1,27 bilhão em 2011" ou de que a "produção de frangos e ovos cresceu 2,2% em 2011".
A pesquisa em pauta corresponde a um censo anual no qual se avalia o número efetivo de animais em criação no último dia de cada ano, 31 de dezembro. Mas como as diversas espécies recenseadas têm diferentes ciclos de vida, o resultado não pode ser aplicado generalizadamente no cálculo da variação do plantel de um exercício para outro.
Explicando, essa metodologia só se aplica a animais cujo ciclo de vida seja superior a um ano. Não, por exemplo, aos frangos, cuja idade de abate varia, em média, desde cinco-seis até oito-nove semanas. Dessa forma, os frangos em criação em 31 de dezembro de cada exercício correspondem às aves de apenas um ciclo – que ainda pode ser alterado em função do espaço de tempo adotado para o "vazio sanitário".
Portanto, sob o aspecto da evolução do plantel de frangos de um exercício para outro parece que o mais adequado (na falta de outro número oficial) é o abate inspecionado, também do IBGE – ainda que esse dado não corresponda à produção nacional total. E o dado do IBGE a respeito mostra que em 2011 foram criadas e abatidas no Brasil perto de 5,3 bilhões de cabeças de frangos, volume 6% superior aos (quase) 5 bilhões de 2010.
Aos suínos se aplica o mesmo raciocínio, visto que seu ciclo de vida é inferior a um ano. Já o plantel de galinhas – categoria que, no levantamento do IBGE, inclui não apenas as aves comerciais produtoras de ovos de consumo, mas também reprodutoras de todos os níveis (linhas p uras, bisavós, avós e matrizes), de corte e de postura – aceita a análise de variação anual, pois se refere a aves que têm ciclo de vida superior a um ano. De toda forma, a informação é pouco útil, exatamente por envolver todos os tipos de galináceos fêmeas, sem qualquer discriminação quanto à sua finalidade. (Avisite)
SP R$2,50
CE R$3,00
MG R$2,55
GO R$2,35
MS R$2,35
PR R$2,45
SC R$2,45
RS R$2,45
Ovos
Sem sobras significativas de ovos ou melhor, sem ainda motivo ou explicação alguma para quedas recentes dos preços, o mercado segue com a demanda normal, considerando o período do mês mais calmo nas vendas.
Com os custos bem elevados, o setor segue em situação complicada, ainda mais com quedas nos preços de ovos.
Detalhe: continua forte a demanda para as indústrias. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$52,00
RJ R$57,00
MG R$60,00
Ovos vermelhos
MG R$63,00
RJ R$60,00
SP R$55,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 95,28, com a variação em relação ao dia anterior de 0%. A variação registrada no mês de Outubro é de -0,74%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 47,08.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$90,00
Goiânia GO R$94,00
Dourados MS R$92,00
C. Grande MS R$95,00
Três Lagoas MS R$92,00
Cuiabá MT R$86,50
Marabá PA R$95,00
Belo Horiz. MG R$90,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 75,73. O mercado apresentou uma variação de 0 em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresenta uma variação de 0%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 37,42. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$86,00
Goiás - GO (média estadual) R$83,00
Mato Grosso (média estadual) R$77,00
Paraná (média estadual) R$75,73
São Paulo (média estadual) R$85,50
Santa Catarina (média estadual) R$82,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$82,00
Minas Gerais (média estadual) R$84,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 31,32 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,32% em relação ao dia anterior e de 1,36% no acumulado do mês de Outubro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,47.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$24,50
Minas Gerais (média estadual) R$28,00
Mato Grosso (média estadual) R$25,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$27,50
Paraná (média estadual) R$31,22
São Paulo (média estadual) R$31,32
Rio G. do Sul (média estadual) R$34,00
Santa Catarina (média estadual) R$33,00
Nenhum comentário:
Postar um comentário