As expectativas de crescimento para este ano e os desafios enfrentados pela indústria de laticínios foram temas discutidos na Assembleia Geral do Silemg
Na tarde de ontem, dia 25/10, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg) reuniu os principais empresários e presidentes de entidades representativas em sua Assembleia Geral para discutirem sobre o atual cenário do setor e sobre as perspectivas para 2013. A falta de chuvas, a pressão do varejo sobre a indústria e a importância do Brasil no cenário mundial lácteo foram alguns dos temas discutidos por especialistas, que reafirmaram a importância do alinhamento de todos os atores da cadeia produtiva do leite. Apesar de ter enfrentado grandes adversidades neste ano, a indústria acredita que encerrará 2012 com um crescimento de 2%, superando a captação de leite no ano anterior, que atingiu a marca de 8,2 bilhões.
O vice-presidente de estratégia de negócios da Tetra Pak, Eduardo Eisler, foi um dos palestrantes convidados para o evento. Em sua apresentação, ele reforçou para os empresários a relevância do país no mercado mundial com a palestra “Brasil: um país lácteo”. Segundo Eisler, o Brasil é conhecido no exterior por suas belezas naturais, pelo futebol, pelo carnaval, mas nunca por sua produção de leite. “Quando as empresas e entidades lá de fora falam sobre a produção de leite na América do Sul, citam, em primeiro lugar, o Uruguai e a Argentina. O Brasil é lembrado em terceiro, mesmo estando entre os seis maiores produtores do mundo”, afirma.
Um dos pontos altos do encontro foi a mesa de debates que discutiu questões referentes à pressão do varejo e das importações sobre os resultados da indústria. O presidente do Silemg, Guilherme Olinto Resende, mediou a rodada de opiniões que contou com a presença de José Carnieli, Presidente da G-100 – Associação Brasileira das Pequenas e Médias Indústrias e Cooperativas de Laticínios; Laércio Barbosa, Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Longa Vida (ABLV); presidente do Silemg, Guilherme Olinto Resende; Eduardo Eisler, vice-presidente de Estratégia de Negócio da Tetra Pak; Luiz Fernando Esteves Martins, Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq); Ricardo Cotta, Presidente da Associação Brasileira Indústrias de Leite Desidratado (Abild).
Apesar da diversidade de opiniões e temas debatidos, um ponto foi comum na visão das instituições presentes: a cadeia do leite precisa unir esforços para vencer as dificuldades que lhe são impostas, assumindo o seu lugar no mercado mundial. Segundo o presidente da ABLV, toda a classe precisa trabalhar por um objetivo comum, que na produção de laticínios é o reconhecimento dos lácteos como um elemento indispensável no cardápio do brasileiro. “Precisamos nos fortalecer como segmento reconhecendo a importância do leite no mercado. Enquanto nossos setores internos brigam entre si, algumas indústrias, como a da soja, enaltecem as características comuns do leite para conquistar mais espaço entre os consumidores”, afirma. Para modificar esta realidade, Laércio defende que a indústria se organize e torne público as potencialidades do alimento. “Assim como outros setores do mercado alimentício, precisamos nos unir e criar uma agenda positiva do leite, disseminando para os consumidores os benefícios do alimento para a saúde”, sugere.
A Assembleia Geral do Silemg contou ainda com uma palestra sobre competitividade, ministrada pelo psicólogo e consultor de empresas Waldez Ludwig, além de apresentação das ações institucionais desenvolvidas pelo Sindicato para conscientização da sociedade sobre a relevância do consumo de lácteos para uma vida saudável.
Sobre o Silemg
O Silemg (Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais) teve seu início em 1944, ainda como Associação dos Industriais de Laticínios e Produtos Derivados. Empresários do setor sentiram a necessidade de se organizarem para buscar melhores práticas para suas empresas e superar as dificuldades do mercado.
Ao longo do tempo o Silemg se consolidou como instituição ativa que busca constantemente melhoria nas condições de trabalho e aumento da qualidade na indústria laticinista mineira. Atualmente, o sindicato conta com mais de 150 associados espalhados por todo o Estado. Seu principal objetivo é representar, valorizar e defender o setor de laticínios no âmbito institucional, com o intuito de crescimento contínuo, tornando o setor mais produtivo e competitivo.
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