terça-feira, 30 de abril de 2013

Estudo identifica uso da agricultura de precisão no Brasil

Para promover políticas públicas que impulsione a inovação tecnológica pela adoção de Agricultura de Precisão (AP), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), elaborou um plano de ação que estabelece as etapas do trabalho a ser desenvolvido



A primeira fase já está em andamento com o apoio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e tem a finalidade de identificar quais indústrias, propriedades agrícolas e serviços de assistência técnica, utilizam a ferramenta.

O plano de ação propõe entre outras coisas, a criação de uma linha de apoio para AP, capacitação, difusão e extensão das técnicas, assim como, aprimorar os trabalhos que já são realizados pela Conab. Já está em curso, um levantamento estatístico que avalia o perfil dos agricultores que utilizam a ferramenta, quantos a emprega, qual área utilizada e quantos equipamentos são comercializados no país. No Mapa, os dados são organizados pela Coordenação de Acompanhamento e Promoção da Tecnologia Agropecuária da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (CAPTA/SDC/Mapa) sob orientação da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP).

Criada em setembro de 2012, a CBAP tem o objetivo de difundir e fomentar o conceito e as técnicas da AP. A agricultura de precisão utiliza equipamentos e máquinas que fazem análise de solo e distribuem os insumos em taxas variadas. Sensores de rendimento mostram as áreas com melhor rendimento do solo e orientam para a melhor maneira de plantar. Aparelhos de GPS mapeiam e ajudam a monitorar a propriedade para adubação e uso de agroquímicos em quantidade certa para cada local. Isso evita o desperdício de fertilizantes, otimiza a colheita e proporciona sustentabilidade e competitividade ao pequeno, médio e grande agronegócio brasileiro.

Segundo o secretário da SDC, Caio Rocha, a meta do Mapa é difundir pelas lavouras, as técnicas da Agricultura de Precisão. “Queremos levar esse conhecimento, de forma ampliada e adequada por meio da tecnologia, até os agricultores para que utilizem, cada vez mais, essas ferramentas. Está comprovado que o método melhora a gestão da unidade produtiva, aumentando a competitividade, fazendo uso de técnicas sustentáveis”, disse.

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