terça-feira, 30 de julho de 2013

Carnes: frango valoriza-se mais que boi e suíno, aponta FAO

Relativos a abril de 2013, os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre a evolução do preço das carnes no mercado internacional mostram que enquanto as carnes bovina e suína permanecem com preços relativamente estáveis, a carne de frango registra valorização contínua, especialmente nos últimos meses


No ano (ou seja, comparativamente ao preço médio de dezembro/12), as carnes bovina e suína sofreram, até, ligeiro decréscimo de preço, com recuos de 0,8% e 0,4%, respectivamente. Já a carne de frango chegou a abril registrando incremento de 6,5% sobre o valor de dezembro.

Situação similar é observada quando se analisa a evolução anual – abril de 2013 contra o mesmo mês de 2012. Neste caso a valorização da carne bovina fica muito próxima de zero (+0,05%), a da carne suína fica limitada a 0,35% e a da carne de frango quase chega aos 10% (+9,58%).

Naturalmente, a de frango continua sendo a mais barata das três carnes. Mas sua diferença de preço em relação às carnes bovina e suína vem sofrendo redução paulatina. Tanto que, em relação ao triênio 2002/2004 (base do atual índice da FAO) e até abril passado, o preço da carne suína registrou valorização de 55%, o da carne suína de 96% e o da carne de frango de 124%.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

RF anuncia 1º embarque de carne suína do Brasil para o Japão

Carga inicial sairá do Porto de Itajaí neste domingo (14), diz empresa.
Negociação com o país asiático durou cerca de 10 anos.


A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, anunciou nesta quinta-feira (11) que será a primeira empresa brasileira a embarcar carne suína para o Japão.
Segundo a companhia, o primeiro embarque sairá no domingo (14) do Porto de Itajaí (SC) com cortes de filé de lombo e sobrepaleta de lombo (copa), produzidos na unidade de Campos Novos (SC), uma das duas plantas da BRF habilitadas para exportar ao país.

"A encomenda foi feita pela Mitsubishi, um dos maiores players do setor de carne que atua no Japão. A relação comercial entre a empresa japonesa e a BRF começou no final da década de 1990 e se consolidou nos últimos três anos, com o fornecimento de cortes de frango", informou a BRF, em comunicado.
Além de Campos Novos, a unidade da BRF de Herval D’Oeste também está habilitada para o abate e a produção de carne suína para a exportação ao mercado japonês.
Oito frigoríficos de Santa Catarina estão autorizados a exportar, o que vai aumentar a participação do Brasil nas prateleiras dos supermercados japoneses. O estado levou 10 anos negociando com os japoneses para que eles abrissem uma exceção. Geralmente, o Japão compra carne suína de países e não de regiões específicas. Santa Catarina tornou-se um caso especial porque tem certificado de área livre de febre aftosa sem vacinação emitido pela Organização Internacional de Saúde Animal.
Japão compra 1,5 milhão de toneladas por ano, principalmente dos Estados Unidos e Canadá. Santa Catarina quer 10% deste mercado e se alcançar a meta, o estado que já é o maior exportador de carne suína do Brasil, vai aumentar as vendas para o exterior em 60%.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Consumo de carne suína no Brasil cresce 43% desde 2000

Setor projeta que cada brasileiro coma mais 3 Kg de carne suína no ano até 2015


O consumo per capita de carne suína no Brasil aumentou 43,1% entre 2000 e 2012, saltando de 10,9 kg por habitante para 15,6 kg.

O incremento é resultado, além de outros fatores sociais e econômicos, de uma série de ações promovidas pelo setor que visam levar o consumo per capita a 18kg até 2015.

A Campanha “A Carne Suína é 10” para a Semana Nacional da Carne Suína é um interessante “case” de promoção de um setor com envolvimento do MAPA, produtores, empresas de insumos, processadores, redes varejistas, etc, etc.

Caso haja interesse na pauta, tenho rico material estatístico sobre a evolução do consumo no Brasil e no mundo, exportações (volume e valores), quantidade de empregos gerados pelo setor, valores nutricionais, entre outros.

Também posso conseguir entrevistas com representantes da ABCS bem como produtores, empresas de insumos (ração, medicamentos, genética, etc), processadores, nutricionistas, varejo e consumidores.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Agricultores de MG conseguem boa renda com o plantio do brócolis

Planta adaptou-se bem ao clima mais frio do município de Barbacena.
Na época da colheita, produtividade está acima do esperado.


Adilson Ferreira é dono de uma propriedade de dois hectares em Barbacena, no Campo das Vertentes de Minas Gerais.
Há cinco anos, ele se dedica ao plantio de brócolis entre os meses de junho e o início de novembro e é nesta época do ano que a hortaliça fica mais bonita. A variedade produzida na propriedade é a de cabeça única.
O produtor rural está animado, a unidade está sendo vendida a R$ 2.
O tempo entre o plantio da semente ainda na estufa e a colheita é de aproximadamente 100 dias. O agrônomo Ricardo Araújo orienta que o plantio seja feito com intervalos de tempo. Outra recomendação é que a base do brócolis seja toda arrancada após o corte da cabeça, medida que evita o desenvolvimento de doenças e pragas que atacam a raiz e podem contaminar o solo.

Na propriedade de José Alves, a produção de brócolis acontece durante t

O produtor aproveita bem o terreno de seis hectares e mesmo cultivando outros produtos consegue colher 25 mil unidades de brócolis por ano, produção que continua também no período das chuvas, quando muitos agricultores se dedicam a outro tipo de cultivo. Ele conta que está satisfeito.
odo o ano, mas para garantir um solo saudável, livre de pragas e doenças, o segredo é a rotação de culturas e de áreas plantadas.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Manejo correto de bezerros recém-nascidos diminui taxa de mortalidade nos rebanhos

Empresa indica o pasto maternidade para o sucesso do nascimento do bezerro

 

 

Uma criação pode ajudar a diminuir a taxa de mortalidade nos rebanhos.  O pasto maternidade foi idealizado  para que tanto a vaca quanto o bezerro sejam assistidos de forma adequada e rápida. Especialistas lembram que a alimentação e o manejo escolhidos no período em que as vacas estão prenhas até o início da parição são fatores que refletem diretamente na sobrevivência dos animais nascidos e na qualidade futura dos produtos.

Na pecuária extensiva, os primeiros dias de vida são os mais críticos de todo o processo de criação dos animais devido à alta taxa de mortalidade de bezerros. O gerente técnico de Corte da empresa Alta de melhoramento genético, Fernando Andrade, ressalta a relevância do período:

– A partir dos primeiros sinais de parição da vaca, alguns cuidados necessitam ser tomados. O primeiro passo é encaminhar o animal para o pasto maternidade - piquete separado do rebanho. O parto deverá ocorrer após quatro horas do rompimento da bolsa. Caso este processo não aconteça, de forma natural, a vaca será socorrida para que o bezerro não morra.

Após o nascimento, o bezerro e a vaca devem ser observados diariamente enquanto permanecerem no pasto maternidade. O horário ideal para as visitas é a parte da manhã, antes do sol esquentar. Após este período, a vaca esconde o recém-nascido e dificulta o trabalho de análise.

Logo no primeiro dia, o bezerro passa por alguns procedimentos como: cura do umbigo; aplicação do vermífugo e identificação através de uma tatuagem ou um picote. Os técnicos alertam  que é de extrema importância que o animal mame nas primeiras oito horas de vida, para que crie anticorpos para sua proteção nos primeiros quatros meses.

A próxima etapa é a transferência da vaca e filhote para a creche. O período de permanência no local é de até 30 dias. Este tempo poderá variar dependendo da necessidade do animal.

Na Fazenda Santa Marta, localizada em Campo Florido (MG), o cuidado com as vacas e os bezerros recém-nascidos é a prova do sucesso. Hoje, o rebanho conta com 1.200 matrizes em cria, como lembra o zootecnista da fazenda Santa Marta, Daniel Anelli.

– Com o piquete maternidade é possível dar mais atenção para parição. Caso contrário, os partos ocorrem em diversos locais na fazenda. Não é possível controlar o nascimento na época certa e propiciar todos os cuidados que algum bezerro necessite caso nasça debilitado.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Comissão aprova seguro-desemprego para trabalhador rural temporário

A proposta garante o seguro por até quatro meses ao trabalhador rural que tenha sido contratado por safra, por pequeno prazo ou por prazo determinado.


A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou, na quarta-feira (19), proposta que garante seguro-desemprego por até quatro meses ao trabalhador rural que tenha sido contratado por safra, por pequeno prazo ou por prazo determinado.

A proposta aprovada foi o substitutivo do deputado Assis do Couto (PT-PR) ao Projeto de Lei 4285/12, do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE). O projeto original garantia o benefício por um prazo menor, de três meses. O substitutivo determina ainda que o benefício poderá ser concedido a cada período de 16 meses, reduzindo o que previa o projeto original, que era dois anos.

O texto aprovado exige o desconto da contribuição previdenciária, com alíquota de 8%, sobre os valores do seguro-desemprego pagos ao trabalhador, contando esse período para efeitos de concessão de benefícios previdenciários. O projeto original não tratava desse assunto.

Por fim, o substitutivo retira uma das exigências feitas pelo projeto original para que o beneficiário possa receber o seguro-desemprego, e o trabalhador poderá exercer, no período aquisitivo, atividade remunerada fora do âmbito rural. O projeto do senador definia essa atividade como impeditivo para o recebimento do benefício. “A proibição de exercer atividade fora do âmbito rural para ter acesso ao seguro-desemprego estimula o emprego informal e o desemprego, mesmo existindo oferta fora do meio rural”, disse o relator.

Foram mantidas, no entanto, as outras exigências para a concessão do benefício:

• a existência anterior de relações de emprego contratadas por safra, por pequeno prazo ou por prazo determinado, por período total mínimo de oito meses, durante os últimos dois anos;

• estar em situação de desemprego involuntário;

• não estar em gozo de benefício de prestação continuada da Previdência ou da Assistência Social; e

• não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente para sua manutenção e a de sua família.

Tramitação


O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Em MG, preço pago pelo café arábica gera protestos em Três Pontas

Agricultores reclamam que o mercado não está pagando o suficiente.
Custos de produção são grandes e as contas estão no vermelho.



Ainda estava escuro quando os trevos de acesso à Três Pontas, na MG-167, foram bloqueados com caminhões e tratores. Palha de café e pneus foram incendiados e até as estradas rurais foram fechadas.

No total, foram sete quilômetros de congestionamento e o trânsito só foi liberado quatro horas e meia depois do início da manifestação.

Da rodovia, os cafeicultores e trabalhadores rurais seguiram para a praça central. Cerca de 2 mil manifestantes levaram cartazes, faixas, narizes de palhaço e muitas reivindicações.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o preço da saca caiu mais de 24%. O que antes era negociado por mais de R$ 370 no início de julho de 2012, hoje custa pouco mais de R$ 280.

Três Pontas é o município que mais produz café no sul de Minas e o segundo maior do estado. Este ano, a cidade que é totalmente dependente da cultura do café, deve colher quase 500 mil sacas.

O manifesto ganhou o apoio de toda a população, afinal, tudo o que acontece no campo, reflete no comércio da cidade.

Os líderes do movimento elaboraram um documento com as principais reivindicações do setor, entre elas o reajuste do preço mínimo da saca para R$ 340 e a garantia de leilões públicos para a compra do café. A carta vai ser enviada para o Ministério da Agricultura, para a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais e para o Conselho Nacional do Café.
va escuro quando os trevos de acesso à Três Pontas, na MG-167, foram bloqueados com caminhões e tratores. Palha de café e pneus foram incendiados e até as estradas rurais foram fechadas.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Agricultores de Uberlândia estão satisfeitos com o cultivo do sorgo

Colheita em Minas Gerais deve ser melhor este ano.
Expectativa é de que a produção supere em 2% a última safra.


Nem todos os grãos estão secos ainda, vai ser preciso esperar mais um mês para começar a colheita.
Este é o sexto ano seguido que André Machado planta sorgo depois da soja. desta vez, ele dobrou a área plantada na fazenda, que fica na zona rural de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. São 80 hectares.
As condições do tempo ajudaram e o produtor espera colher de 80 a 100 sacas por hectare. O ano passado foram 60.
A colheita em Minas Gerais esse ano deve ser melhor. A expectativa é de que a produção ultrapasse 450 mil toneladas, valor 2% maior que a última safra.
Júlio César Pereira aumentou em 20% a área cultivada. Parte já está na fase de colheita. Há 20 anos, ele planta sorgo, cultura que, segundo ele, produz bem nessa região. 70% da lavoura já foi comercializada e a proximidade com os compradores é um outro estímulo para os produtores da região.
A saca de sorgo está sendo vendida por cerca de R$ 17, enquanto na safra passada, valia R$ 21. Os agricultores esperam compensar a queda no preço com o aumento na produtividade.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

No RS, oferta reduzida eleva o preço dos negócios com os bezerros

Chegada do inverno deixa mais lento o desenvolvimento das pastagens.
Cenário dificulta engordar os bois e deixá-los prontos para o abate.


O rebanho bovino do Rio Grande do Sul está entre os maiores do país.

O produtor rural Jarbas Arraes, de Uruguaiana, no oeste gaúcho, diz que o preço do bezerro está bom este ano.

Ele cria os terneiros e vende para recria. Está recebendo até R$ 800 por animal, dependendo do peso.

O bezerro está levando, em média, sete meses para ficar pronto para o abate. Está difícil encontrar boi gordo no Rio Grande do Sul.

É nesta época do ano que ocorre a falta de animais bois para comercialização, principalmente na fronteira oeste do estado. No início do inverno, as pastagens estão sendo preparadas para engordar os animais para a próxima safra.

O presidente do Sindicato Rural de Uruguaiana diz que com o mercado gaúcho desabastecido, o preço está subindo muito. “Nós estamos no período de entressafra, em que a gente considera o gargalo da pecuária gaúcha, aquele momento em que nós já vendemos os animais prontos e agora estamos preparando para vender, na primavera, a próxima leva de animais”, explica João Paulo da Silva.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Influência da pecuária brasileira no efeito estufa é menor do que o esperado, indica pesquisa

Se recuperadas, pastagens podem ser aliadas no combate ao aquecimento global, afirma pesquisadora da Embrapa


A contribuição da pecuária brasileira para as emissões de gases de efeito estufa tem os primeiros resultados divulgados esta semana, durante a maior conferência mundial sobre o tema, o GGAA 2013 (Greenhouse Gases & Animal Agriculture), em Dublin, na Irlanda. A Embrapa e instituições parceiras apresentam nove artigos científicos e três palestras.

Os experimentos iniciados em 2011 mostram dados positivos, ainda que iniciais, indicando que a contribuição do rebanho bovino no efeito estufa é menor que o esperado. Por exemplo, quanto maior a produção de capim, maior é o sequestro de carbono no solo, contribuindo para retirar gás carbônico da atmosfera. Os níveis de emissão de óxido nitroso, um dos gases de efeito estufa, foram baixos, assim como os de metano, considerando as condições da pecuária brasileira.

– Se recuperadas, as pastagens podem ser aliadas no combate ao aquecimento global –explica a pesquisadora da Embrapa Patrícia Anchão. Ela explica que, com o aumento das emissões de gases na atmosfera em razão das atividades humanas, o capim crescerá mais e acumulará mais fibra, o que pode potencializar a emissão de gases, mas em baixos níveis. "Em compensação, a pastagem retirará mais gás carbônico na atmosfera, como ocorre com as florestas", complementa.

Rede Pecus

O aumento nas emissões dos gases de efeito estufa e o consequente aquecimento global são uma preocupação. No Brasil, o desmatamento, a agricultura e a pecuária são apontados como responsáveis por boa parte das emissões, ao contrário dos países desenvolvidos, em que predominam as emissões urbanas.

Preocupada com esse fenômeno, a Embrapa iniciou em 2011 um grande projeto de pesquisa com duração de quatro anos chamado Pecus. Seu objetivo é estimar a contribuição da pecuária brasileira para o efeito estufa.

São mais de 350 pesquisadores da Embrapa e de diversas instituições no Brasil e no exterior (universidades, institutos de pesquisa e agências de fomento à pesquisa e da iniciativa privada), realizando experimentos nos cinco biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa).

Devido ao tamanho de seu rebanho, a pecuária brasileira emite muito, mas já se sabe que é possível reduzir essas emissões por meio de sistemas de produção sustentáveis. Este é o caminho da Pecus: além de quantificar de forma precisa as emissões, pretende também mostrar por meio dos dados quais são os sistemas menos poluentes e mais produtivos.

A rede quer subsidiar a formulação de políticas públicas que incentivem a adoção de sistemas sustentáveis, a recuperação de pastagens degradadas, entre outras medidas. E, assim, contribuir para que o Brasil alcance as metas voluntárias de redução das emissões de gases de efeito estufa.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Em MG, agricultores comemoram o aumento da procura pelo inhame

Em Barbacena, os agricultores comemoram a safra do inhame.
Cotação da raiz está três vezes maior que a registrada em 2012.

 

 


O dia começa com neblina, frio e muito trabalho na propriedade de Rivelino Rosa, zona rural de Barbacena, em Minas Gerais.
Ele e a mulher trabalham com agilidade na colheita do inhame, que rende cerca de 3 mil sacas de 20 quilos por ano.
Há mais de 10 anos na atividade, Rivelino explica que nesta época a procura pela raiz é maior por causa do preparo de sopas.
Hoje, a cotação é de R$ 30 a saca, três vezes mais que no mesmo período do ano passado. De acordo com Rivelino, em 2012, fez muito calor no fim do ano, o que provocou perdas na plantação. Com menos oferta, o preço subiu.
A colheita está boa, mas segundo os agricultores, deve melhorar ainda mais a partir de agosto, no declínio da safra. Com menos produto no mercado, quem ainda tiver inhame para vender tende a conseguir um preço melhor ainda.
Os agricultores de Barbacena gastam cerca de R$ 5 para produzir uma saca de 20 quilos de inhame.
Ivair Carneiro, que tem uma área de 10 hectares, diz que a cotação, que já é a melhor dos últimos quatro anos,  pode chegar até R$ 40. "A tendência é que o preço suba por causa da redução na oferta", diz.