quarta-feira, 3 de julho de 2013

No RS, oferta reduzida eleva o preço dos negócios com os bezerros

Chegada do inverno deixa mais lento o desenvolvimento das pastagens.
Cenário dificulta engordar os bois e deixá-los prontos para o abate.


O rebanho bovino do Rio Grande do Sul está entre os maiores do país.

O produtor rural Jarbas Arraes, de Uruguaiana, no oeste gaúcho, diz que o preço do bezerro está bom este ano.

Ele cria os terneiros e vende para recria. Está recebendo até R$ 800 por animal, dependendo do peso.

O bezerro está levando, em média, sete meses para ficar pronto para o abate. Está difícil encontrar boi gordo no Rio Grande do Sul.

É nesta época do ano que ocorre a falta de animais bois para comercialização, principalmente na fronteira oeste do estado. No início do inverno, as pastagens estão sendo preparadas para engordar os animais para a próxima safra.

O presidente do Sindicato Rural de Uruguaiana diz que com o mercado gaúcho desabastecido, o preço está subindo muito. “Nós estamos no período de entressafra, em que a gente considera o gargalo da pecuária gaúcha, aquele momento em que nós já vendemos os animais prontos e agora estamos preparando para vender, na primavera, a próxima leva de animais”, explica João Paulo da Silva.

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