sexta-feira, 5 de julho de 2013

Em MG, preço pago pelo café arábica gera protestos em Três Pontas

Agricultores reclamam que o mercado não está pagando o suficiente.
Custos de produção são grandes e as contas estão no vermelho.



Ainda estava escuro quando os trevos de acesso à Três Pontas, na MG-167, foram bloqueados com caminhões e tratores. Palha de café e pneus foram incendiados e até as estradas rurais foram fechadas.

No total, foram sete quilômetros de congestionamento e o trânsito só foi liberado quatro horas e meia depois do início da manifestação.

Da rodovia, os cafeicultores e trabalhadores rurais seguiram para a praça central. Cerca de 2 mil manifestantes levaram cartazes, faixas, narizes de palhaço e muitas reivindicações.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o preço da saca caiu mais de 24%. O que antes era negociado por mais de R$ 370 no início de julho de 2012, hoje custa pouco mais de R$ 280.

Três Pontas é o município que mais produz café no sul de Minas e o segundo maior do estado. Este ano, a cidade que é totalmente dependente da cultura do café, deve colher quase 500 mil sacas.

O manifesto ganhou o apoio de toda a população, afinal, tudo o que acontece no campo, reflete no comércio da cidade.

Os líderes do movimento elaboraram um documento com as principais reivindicações do setor, entre elas o reajuste do preço mínimo da saca para R$ 340 e a garantia de leilões públicos para a compra do café. A carta vai ser enviada para o Ministério da Agricultura, para a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais e para o Conselho Nacional do Café.
va escuro quando os trevos de acesso à Três Pontas, na MG-167, foram bloqueados com caminhões e tratores. Palha de café e pneus foram incendiados e até as estradas rurais foram fechadas.

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