Primeira etapa do projeto deve atender 60 produtores com a distribuição de quatro prenhezes sexadas de fêmea meio-sangue girolando para cada participante
O governo de Minas Gerais vai democratizar o acesso à tecnologia de fecundação in vitro aos pequenos produtores rurais de leite do Estado. O objetivo do projeto, denominado Campo Novo, é inverter uma lógica em que apenas os grandes produtores rurais têm acesso aos benefícios produzidos pela biotecnologia e genética animal.
– Estamos criando condições de permitir ao pequeno produtor de leite a mesma tecnologia dos grandes conglomerados rurais. O projeto vai proporcionar, em curto prazo de tempo, o aumento de renda e a melhoria da qualidade de vida de cada família – avalia Narcio Rodrigues.
O projeto da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, desenvolvido pelo APL de Biotecnologia, terá um impacto significativo no melhoramento genético dos rebanhos desses pequenos produtores. No método produzido pelo Campo Novo, o melhoramento genético se dará mais rapidamente, já que o produto gerado independe da qualidade do plantel existente e, nos embriões, serão utilizadas matrizes e touros com alto valor genético. O resultado será a obtenção de um número maior de matrizes de qualidade para o plantel.
O impacto financeiro e econômico para os pequenos produtores rurais também deve ser significativo, pois com mães e pais de reconhecida qualidade genética, os produtos possuirão valores mais expressivos. Além disso, os benefícios para esses produtores resultarão em aumento da produtividade leiteira, baixo investimento e acesso à tecnologia avançada.
A primeira etapa do projeto tem duração de 24 meses e a meta é atender a 60 produtores. Serão disponibilizados, em média, quatro prenhezes sexadas de fêmea meio-sangue girolando para cada produtor participante. Posteriormente, o número de produtores será ampliado.
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