Além dos exames tradicionais, Mapa faz testes para formol e ureia
O Ministério da Agricultura deve divulgar nas próximas semanas os resultados de análises em mais de 100 amostras de mais de 60 indústrias de leite de todo o país. A informação sobre a amostra do material apreendido em Guarantiguetá, no interior de São Paulo, onde há cerca de 15 dias foi detectado formol em leite cru, no entanto, ficou para quarta, dia 22.
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Segundo o chefe da divisão de inspeção de leite e derivados do Ministério da Agricultura, Clóvis Serafini, a análise mais recente foi feita em um lote transportado de Tapejara, no Rio Grande do Sul, para Guarantinguetá.
– Por alguns motivos de fiscalização, a gente teve a desconfiança deste lote de produtos. A gente intensificou as coletas com foco na avaliação de forma qualitativo desse leite fraudado e também da mensuração dos valores de ureia e que estariam no leite entregue nos laticínios do Brasil.
Além dos 10 exames tradicionais, estão sendo realizados testes para formol e ureia, que não são obrigatórios. A operação Leite Compen$ado do Ministério Público e Ministério da Agricultura, foi deflagrada no dia 8 de maio e apreendeu 318 mil litros de leite cru no Rio Grande do Sul. Em 28 mil litros, foi detectada a presença de formol.
O produto foi transformado em seis toneladas de leite em pó, que foram queimadas pelo governo na segunda, dia 20. A fraude descoberta tinha como objetivo aumentar o lucro dos transportadores. A adição de ureia e formol acontecia entre os produtores e a indústria. Para Clóvis Serafini, a descoberta da adulteração não demonstra falha na fiscalização.
– O sistema de inspeção como um todo não vai mudar. Ele se mostra eficiente e foi capaz de detectar esses desvios. A gente vai discutir alguns pontos relacionados ao transporte. Essa relação indústria-transporte. Uma alternativa, mas com outro foco, o de dificultar as fraudes das últimas semanas.
Nesta quarta, 22, uma reunião entre autoridades e representantes da cadeia produtiva do leite vai discutir justamente essa relação das indústrias do setor com as transportadoras. Nessa reunião, deve ser apresentada uma proposta de mudança na cobrança do frete.
O ministro Antônio Andrade já havia sugerido substituir o pagamento do quilômetro rodado por quantidade de leite transportada. Também nesta quarta, 22, o sistema Organização das Cooperativas Brasileiras deve apresentar uma sugestão: usar uma ferramenta de gestão que controla a entrega do leite, através de um sistema de rastreabilidade.
Entenda o caso
O Ministério Público
Segundo o chefe da divisão de inspeção de leite e derivados do Ministério da Agricultura, Clóvis Serafini, a análise mais recente foi feita em um lote transportado de Tapejara, no Rio Grande do Sul, para Guarantinguetá.
– Por alguns motivos de fiscalização, a gente teve a desconfiança deste lote de produtos. A gente intensificou as coletas com foco na avaliação de forma qualitativo desse leite fraudado e também da mensuração dos valores de ureia e que estariam no leite entregue nos laticínios do Brasil.
Além dos 10 exames tradicionais, estão sendo realizados testes para formol e ureia, que não são obrigatórios. A operação Leite Compen$ado do Ministério Público e Ministério da Agricultura, foi deflagrada no dia 8 de maio e apreendeu 318 mil litros de leite cru no Rio Grande do Sul. Em 28 mil litros, foi detectada a presença de formol.
O produto foi transformado em seis toneladas de leite em pó, que foram queimadas pelo governo na segunda, dia 20. A fraude descoberta tinha como objetivo aumentar o lucro dos transportadores. A adição de ureia e formol acontecia entre os produtores e a indústria. Para Clóvis Serafini, a descoberta da adulteração não demonstra falha na fiscalização.
– O sistema de inspeção como um todo não vai mudar. Ele se mostra eficiente e foi capaz de detectar esses desvios. A gente vai discutir alguns pontos relacionados ao transporte. Essa relação indústria-transporte. Uma alternativa, mas com outro foco, o de dificultar as fraudes das últimas semanas.
Nesta quarta, 22, uma reunião entre autoridades e representantes da cadeia produtiva do leite vai discutir justamente essa relação das indústrias do setor com as transportadoras. Nessa reunião, deve ser apresentada uma proposta de mudança na cobrança do frete.
O ministro Antônio Andrade já havia sugerido substituir o pagamento do quilômetro rodado por quantidade de leite transportada. Também nesta quarta, 22, o sistema Organização das Cooperativas Brasileiras deve apresentar uma sugestão: usar uma ferramenta de gestão que controla a entrega do leite, através de um sistema de rastreabilidade.
Entenda o caso
O Ministério Público
do Rio Grande do Sul, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Receita Estadual e da Brigada Militar, deflagrou, no dia 8 de maio, a Operação Leite Compen$ado, que apura, desde 2012, a adulteração de leite no Estado. A investigação apontou que cinco empresas de transporte de leite adicionavam água e ureia, que tem formol em sua composição, para dar mais volume às mercadorias. Com o aumento do volume do leite transportado, os atravessadores lucravam 10% a mais que os 7% já pagos sobre o preço do leite cru. O MP suspeita que o esquema possa ter adulterado até 100 milhões de litros nos últimos 12 meses. As marcas que tiveram lotes de leite suspensos do mercado são Italac, Bom Gosto/Líder, Mu-Mu, Latvida, Hollmann, Goolac e Só Milk.
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