Alimentação pode representar mais de 70% do custo na produção de leite, por isso, produtores passaram a fazer a própria silagem
O crescimento da produção de leite, nos últimos dois anos, no município, chegou a 20%, e está estimulando novos investimentos. Todo crescimento gera oportunidade. A produção de silagem se tornou uma ótima opção mesmo para quem não produz leite.
De 2010 para cá, o município pulou de 3 mil para mais de 10 mil toneladas de silagem entre safra e safrinha. Produção suficiente para alimentar 30 mil vacas durante um mês.
O milho que está sendo colhido agora foi plantado em outubro do ano passado. Vai virar silagem e dar lugar a uma nova lavoura de milho que vai passar pelo mesmo processo no mês de maio. É uma operação bastante técnica e que exige agilidade e bom maquinário.
A alimentação pode representar mais de 70% do custo na produção de leite. Por isso, os produtores passaram a investir em maquinário e fazer a própria silagem com metade do custo da compra da mesma silagem de outros produtores.
– Se fôssemos hoje comprar o silo, estaria no custo de R$ 100, R$ 110 a tonelada. Então, produzindo o silo, que sabemos onde foi feito, com qualidade, sabemos que o custo melhora bastante – afirma o produtor Odinei Pires Cenci.
O produtor Eduardo Vieira Borges ficou entusiasmado com o mercado de silagem, mas não repetiu a venda do ano passado porque a concorrência cresceu na região.
– Este ano vamos vender umas mil e poucas toneladas. No ano passado, vendemos mais de cinco mil, porque um freguês pegou no ano passado 2,5 mil toneladas e este ano achou mais barato e não pegou de nós, pegou no concorrente – relata Borges.
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