quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Estação de monta - É hora de juntar touros e vacas

A estação de monta nada mais é do que o período do ano em que os touros são expostos às fêmeas em reprodução. Além de ser uma prática sem custo e de fácil adoção, a estação de monta traz inúmeras vantagens para a fazenda:
- concentração de partos e demais operações (desmama, suplementações alimentares, castração, vacinações/vermifugações etc.) em épocas mais propícias e facilitando o manejo do rebanho;
- lotes uniformes de bezerros desmamados, bois magros e bois gordos para a comercialização e abate e fêmeas para reprodução;
- longo período de descanso e recuperação para os reprodutores;
- melhor controle do rebanho, com substituição de touros e matrizes que apresentam problemas.

A época ideal para se estabelecer uma estação de monta é aquela com maior fartura e qualidade de forragem, o que, para o Brasil Central, geralmente, ocorre entre os meses de outubro e março. O que ajuda a sustentar essa tese é o fato de haver uma maior concentração natural de nascimentos (cerca de 80%) entre os meses de julho e outubro, provenientes de uma maior concentração de concepções durante a primavera-verão, em propriedades que mantêm os touros com as vacas o ano todo (sem estação de monta), ou seja, essa prática tenta imitar, simplesmente, o que acontece na natureza.

Leia a continuação em Para o Brasil Central a estação de monta pode ser de novembro a janeiro.

Para o Brasil Central a estação de monta pode ser de novembro a janeiro.

O entoure das fêmeas entre novembro e janeiro é uma recomendação da Embrapa e, quando as chuvas atrasam, a estação de monta pode ser adiada por um mês, iniciando em dezembro. É nessa época que os touros e matrizes apresentam melhor condição nutricional. Os bezerros também são beneficiados, pois, nascendo entre agosto e outubro, sofrem menor incidência de parasitos e doenças.

Novilhas que estejam com maturidade sexual, e com 280 quilos e 300 quilos e 18 meses e 24 meses, podem ser submetidas a umaestação de monta diferenciada de outono (abril e maio), de dois meses. Assim sendo, estas podem parir mais cedo e se recuperar para a próxima estação.

Para quem mantém os touros durante todo o ano com a vacada, pode iniciar a estação de monta com seis meses, de outubro a março. A sua redução deve ser gradual, para que não haja limitação na produção de bezerros. No segundo ano, ela pode cair para quatro meses, de novembro a fevereiro e, no terceiro ano, chegar definitivamente aos três meses (novembro a janeiro).

Não menos importante é o período de repouso dos animais. Durante essa época de descanso, os touros devem ser avaliados quanto à fertilidade, por meio de exames andrológicos completos. Animais inférteis e subférteis devem ser substituídos. As fêmeas também podem ser examinadas por meio do diagnóstico de prenhez, realizado 60 dias após o fim da estação de monta.

Certificação de propriedades agrega renda

A demanda por certificação em propriedades agrícolas tem crescido nos últimos anos. Produtores e consultorias especializadas no setor estimam que a produção controlada pode agregar entre 3% e 10% na receita final dos produtos.

Além disso, a certificação favorece o processo de fidelização do comprador, com a certeza de procedência e o respeito às normas ambientais e trabalhistas. Essa garantia pode atrair novos negócios em um mercado que valoriza cada vez mais a sustentabilidade.

Existem basicamente três tipos de certificação no agronegócio: a certificação de propriedade atesta que esta segue as regras reconhecidas internacionalmente de segurança alimentar, cuidados sociais, etc.; outra certificação é a de produto que atesta a qualidade a partir de análise sensorial feita por equipamentos e/ou especialistas; já a certificação de grupos ou comunidades pertence a uma instituição comunitária, como cooperativa ou associação.

Fonte: Ministério da Agricultura

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Treo Ace e Dectomax em duas SUPERPROMOÇÕES na Loja Agropecuária

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Agronegócio registra recorde de exportações

As exportações do agronegócio brasileiro atingiram a cifra recorde de US$ 90,3 bilhões nos últimos 12 meses (outubro/2010 a setembro/2011). O valor representa expansão de 24,8% em relação aos US$ 72,3 bilhões registrados no mesmo período anterior. As importações cresceram 33,6%, para US$ 16,6 bilhões. A diferença resultou em superávit da balança comercial do setor de US$ 73,6 bilhões. Dentre os principais setores exportadores, destacam-se o complexo soja, com vendas totais de US$ 22,2 bilhões, incremento de 35,6%; o complexo sucroalcooleiro, com exportações de US$ 15,9 bilhões e uma variação positiva de 25,1%; e as carnes, com valor comercializado de US$ 15 bilhões e elevação de 12,1%. Complementam as cinco primeiras posições os produtos florestais (US$ 9,6 bilhões) e o café (US$ 8,1 bilhões). O destino mais representativo segue sendo a Ásia, que absorveu 30,8% das vendas.

Fonte: Ministério da Agricultura

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Senar e Sebrae lançam Programa Negócio Certo Rural

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) firmou acordo de cooperação técnica com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que estabelece nova capacitação voltada para produtores da área rural: é o chamado Negócio Certo Rural.

Pelo convênio no valor de R$ 20 milhões ficou definido que a atuação do treinamento técnico em gestão empresarial no campo será estendida para mais de 9 mil propriedades, envolvendo até 18 mil empreendedores ainda em 2011.

O programa abrange 4,5 milhões de produtores em 26 estados. O curso de dois meses, que antes existia apenas em formato presencial, terá uma nova versão, por meio de Educação a Distância.

As inscrições iniciam em outubro e a estimativa é que 615 turmas sejam formadas até o final do ano, quase o triplo do número registrado em 2010, de 220 turmas.

Fonte: Senar